Beija-flor-de-barriga-branca – (Chrysuronia leucogaster)

Beija-flor-de-barriga-branca

O beija-flor-de-barriga-branca Chrysuronia leucogaster é uma da família Trochilidae. Ocorre no Brasil, Venezuela e Guianas.

Beija-flor-de-barriga-branca Foto – Nina Wenoli
  • Nome popular: Beija-flor-de-barriga-branca
  • Nome inglês: Plain-bellied Emerald
  • Nome científico: Chrysuronia leucogaster
  • Família: Trochilidae
  • Sub-família: Trochilinae
  • Habitat: Ocorre na faixa litorânea da porção setentrional do Brasil, entre os estados do Espírito Santo e Roraima.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente do néctar das flores. Mas também come pequenos insetos e outros tipos de invertebrados, como pequeninos caramujos.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em formato cônico, preso a galhos de arbustos a pouca altura. Põe em média 2 ovos por ninhada.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Beija-flor-de-barriga-branca Foto – Guilherme Serpa

Características:

Mede em geral entre 9 e 10 cm de comprimento e pesa em torno de 4 gramas. Tem o bico reto com base da mandíbula rosada, partes inferiores brancas imaculadas, mancha pós-ocular branca, além de fronte, face e dorso verde-brilhante.

Possui duas subespécies reconhecidas:

  • Chrysuronia leucogaster leucogaster (Gmelin, 1788) – ocorre do Leste da Venezuela até as Guianas e o Norte do Brasil;
  • Chrysuronia leucogaster bahiae (Hartert, 1899) – ocorre na costa Nordeste do Brasil, dos estados de Pernambuco até o Sul do estado da Bahia.

(Piacentini et al., 2015; Integrated Taxonomic Information System, 2015).

Beija-flor-de-barriga-branca Foto – Guilherme Serpa

Comentários:

Frequentam manguezais, restingas e plantações diversas. É um dos beija-flores mais comuns em bebedouros com “néctar” disponibilizados pela ação humana, e é bastante territorialista com relação à área que tal bebedouro está presente, podendo assim, expulsar outras espécies como a cambacica e outos beija flores maiores de “seu território”.

Beija-flor-de-barriga-branca Foto – Jarbas Mattos

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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