Asa-de-sabre-da-mata-seca – (Campylopterus calcirupicola)

O asa-de-sabre-da-mata-seca Campylopterus calcirupicola é uma ave da família Trochilidae. Ocorre no Brasil, nos estados de Minas Gerais, Bahia, Goiás e Tocantins.

Asa-de-sabre-da-mata-seca Foto – Daniel Esser
  • Nome popular: Asa-de-sabre-da-mata-seca
  • Nome inglês: Outcrop Sabrewing
  • Nome científico: Campylopterus calcirupicola
  • Família: Trochilidae
  • Sub-família: Trochilinae
  • Habitat: Ocorre as matas secas do rio São Francisco e do vão do rio Paraná, ocorrendo no norte de Minas Gerais, oeste da Bahia, extremo nordeste de Goiás e extremo sudeste de Tocantins. ESPÉCIE ENDÊMICA
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente do nectar das flores.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em forma de taça, feito com musgos liquens, e forrado de materiais macios. Põe 2 ou 3 ovos por ninhada.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Asa-de-sabre-da-mata-seca Foto – Daniel Esser

Características:

Tem as partes inferiores acinzentadas, as partes superiores verdes, a cauda também verde com a ponta das retrizes branca.

Asa-de-sabre-da-mata-seca Foto – Daniel Esser

Comentários:

Frequenta as matas secas situadas em afloramentos rochosos de calcário e solos calcários, em elevações de 460 até 880 metros.

Asa-de-sabre-da-mata-seca Foto – Guilherme Serpa

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

Referências

Asa-de-sabre-de-cauda-escura – (Campylopterus obscurus)

O asa-de-sabre-de-cauda-escura Campylopterus obscurus é uma ave da família Trochilidae. Ocorre no Brasil, Equador, Peru, Bolívia.

Asa-de-sabre-de-cauda-escura Foto – Guilherme Serpa
  • Nome popular: Asa-de-sabre-de-cauda-escura
  • Nome inglês: Dusky Sabrewing
  • Nome científico: Campylopterus obscurus
  • Família: Trochilidae
  • Sub-família: Trochilinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, na Amazônia ao sul do rio Amazonas, nos estados do Amazonas, Acre, Roraima, Mato Grosso, Pará, Maranhão e no Tocantins. Encontrado também no Equador, Peru, Bolívia.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente do néctar das flores. Mas também come pequenos artrópodes. Paira no ar capturando insetos.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em forma de tijelinha, feito com musgos, liquens presos com teias de aranha, e forrado com materiais macios. Põe em média 2 ovos por ninhada.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
Asa-de-sabre-de-cauda-escura Foto – Guilherme Serpa

Características:

Mede em média 12 cm de comprimento. Distingue-se pela asa angulada na altura da mão devido à raque muito alargada das primárias externas, dando um aspecto de sabre. Cabeça e partes superiores verde brilhante, inclusive as retrizes centrais; pequena mancha branca pós ocular; partes inferiores cinza escuras uniforme; cauda com os dois pares laterais azul aço escuro, com pontas cinzas, estas com 7mm de comprimento no par mais externo, 6mm no segundo par, e apenas uma ponta no terceiro par, sendo o quarto par quase todo verde. Bico preto ligeiramente curvado; pés pretos. Fêmea semelhante ao macho, mas sem as raques das primárias alargadas.

Asa-de-sabre-de-cauda-escura Foto – Celi Aurora

Comentários:

Frequentam matas de várzea, de transição, de terra firme e de galeria. Vive solitário ou aos pares sugando o néctar das flores ou vasculhando teias de aranha para roubar os insetos capturados pela teia. Tem voo pesado e frequentam o estrato médio e inferior das florestas. Tem o hábito de pousar em ramos abertos e visíveis. Os machos podem se reunir em grupos de 2 a 4 para cantar.

Asa-de-sabre-de-cauda-escura Foto – Carlos Grupilo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • Lopes, L.E.; De Vasconcelos, M.F.; Gonzaga, L.P. (2017). «A cryptic new species of hummingbird of the Campylopterus largipennis complex (Aves: Trochilidae)». Zootaxa. 4268: 1–33. doi:10.11646/zootaxa.4268.1.1 
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências