Marianinha-de-cabeça-amarela – (Pionites leucogaster)

Marianinha-de-cabeça-amarela – (Pionites leucogaster)

A marianinha-de-cabeça-amarela Pionites leucogaster é uma ave da família Psittacidae. Conhecida também como marianinha e periquito-d’anta.

Marianinha-de-cabeça-amarela Foto – Flávio Pereira
  • Nome popular: Marianinha-de-cabeça-amarela
  • Nome inglês: White-bellied Parrot
  • Nome científico: Pionites leucogaster
  • Família: Psittacidae
  • Subfamília: Arinae
  • Habitat: Ocorre ao sul do Rio Amazonas, desde o nordeste do Brasil, até o norte da Bolívia e o sudeste do Peru.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de frutos, pétalas e néctar de flores.
  • Reprodução: Constrói o ninho em buracos de árvores, entre 15 e 30 m de altura, põe em média 2 ovos branco-amarelados, reproduz-se em janeiro.
  • Estado de conservação: Em perigo iucn en
Marianinha-de-cabeça-amarela Foto – Flávio Pereira

Características:

Mede em torno de 23 cm. Apresenta belo capuz laranja, lados da face e pescoço amarelos, amplo e conspícuo anel periocular na coloração lilás, peito e abdômen brancos que contrastam com o verde de suas costas e rabo, parte inferior do abdômen amarela.

Possui três subespécies reconhecidas:

  • Pionites leucogaster leucogaster (Kuhl, 1820) – ocorre no Maranhão, Pará e norte do estado do Mato Grosso; também na região de Manaus. Esta subespécie apresenta algumas penas verdes na plumagem dos calções (penas das coxas) e nas coberteiras infracaudais.
  • Pionites leucogaster xanthomerius (P. L. Sclater, 1858) – ocorre do leste do Peru e norte da Bolívia até o oeste do Brasil até a região do rio Juruá ao sul do Rio Amazonas. Esta subespécie apresenta a coroa e a nuca de coloração laranja intenso; calções amarelos; cauda verde; tarsos e pés escuros.
  • Pionites leucogaster xanthurus (Todd, 1925) – ocorre no Brasil, no sudoeste da Amazônia brasileira, ao sul do Rio Amazonas, do Rio Juruá até o Rio Madeira. Esta subespécie é similar a espécie nominal, mas com as penas dos calções e cauda de coloração amarelo puro
Marianinha-de-cabeça-amarela Foto – Flávio Pereira

Comentários:

Frequenta a copa de florestas de galeria, florestas úmidas de terra firme, capoeiras e várzeas. Vive geralmente aos pares e pequenos bandos.

Marianinha-de-cabeça-amarela Foto – Flávio Pereira

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Arara-vermelha – (Ara chloropterus)

Arara-vermelha – (Ara chloropterus)

A Arara-vermelha Ara chloropterus, é uma ave da família Psittacidae, também chamada arara-verde, araracanga, aracanga, arara-macau, ararapiranga e macau, é uma ave psitaciforme, nativa das florestas do Panamá, Brasil, Paraguai e Argentina. A sua alimentação é baseada em sementes, frutas e coquinhos

Arara-vermelha Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Arara-vermelha
  • Nome inglês: Red-and-green Macaw
  • Nome científico: Ara chloropterus
  • Família: Psittacidae
  • Subfamília: Arinae
  • Habitat: Podemos encontrá-los na Amazônia brasileira e em rios costeiros margeados por florestas no leste do País, chegando originalmente até o Espírito Santo, Rio de Janeiro e interior do Paraná. Ocorre também no Panamá e Colômbia; e desde o norte da Colômbia, planícies venezuelanas, até a Bolívia e norte da Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente do fruto do buriti, come também outros coquinhos.
  • Reprodução: Nidifica em pequenas grutas em penhascos e outras áreas escarpadas e, na falta destes, em ocos de árvores. Bota 2 ou 3 ovos. Estudos mostram que apenas pouco mais de 40% dos filhotes sobrevivem.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Arara-vermelha Foto – Afonso de Bragança

Características:

Mede cerca de 90cm de comprimento e pesa 1,5kg. De coloração vermelha parecida com a araracanga, da qual se diferencia pelo vermelho mais escuro, face decorada por linhas delgadas de penas vermelhas, e especialmente, pelo verde na parte média das asas que continua até a parte de trás, asas com extremos azuis, rabadilha e ponta do rabo azul.

Arara-vermelha Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Costumam andar em bando ou em pares, frequentam a copa de florestas altas, florestas de galeria, campos com árvores isoladas, buritizais e coqueirais, até 1400 m. Hábitos semelhantes ao de outras araras. Embora não seja considerada como sendo ameaçada tem desaparecido de lugares onde antes era comum. Foi localmente extinta de lugares que ocorria regularmente, como no Espírito Santo, boa parte da Bahia e possivelmente o norte do Rio de Janeiro.

Arara-vermelha Foto – Afonso de Bragança

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências