Maracanã-do-buriti – (Orthopsittaca manilatus)

A Maracanã-do-buriti Orthopsittaca manilatus é uma ave da família Psittacidae. Conhecida também como arararana e maracanã-de-cara-amarela. Ocorre da América Central até a Argentina em quase todos os países.

maracanã-do-buriti Foto – Edgard Thomas
  • Nome popular: Maracanã-do-buriti
  • Nome inglês: Red-bellied Macaw
  • Nome científico: Orthopsittaca manilatus
  • Família: Psittacidae
  • Subfamília: Arinae
  • Habitat: É encontrada a leste da Venezuela, Trinidad e Guianas, sudeste da Colômbia, leste de Equador e Peru, até o norte da Bolívia. Presente na Amazônia brasileira e no Piauí, oeste da Bahia, Minas Gerais e extremo nordeste de São Paulo. Encontrada também da Venezuela à Bolívia.
  • Alimentação: Alimenta-se nos buritizais dos cocos dessa palmeira em bandos com mais de 100 indivíduos.
  • Reprodução: Reproduz em buracos de árvores feitos por Pica-paus ou em palmeiras mortas, frequentemente sobre a água. Geralmente põe 2 ovos. Nidifica entre fevereiro e junho.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
maracanã-do-buriti Foto – Edgard Thomas

Características:

Mede cerca de 44 cm de comprimento. Tem a cor verde que contrasta com a face amarela pálida nua e áspera, cabeça quase toda azul, bico pequeno e negro, extremo das asas azuis. Uma parte grande castanha-avermelhada no centro do abdômen, asas e rabo amarelados por baixo.

maracanã-do-buriti Foto – Edgard Thomas

Comentários:

Frequenta a copa de buritizais com preferência por alagados, onde buritis mortos e ocos são abundantes e florestas de galeria. Quando algum intruso se aproxima, prefere esconder-se nos buracos dos buritis a fugir voando.

maracanã-do-buriti Foto – Edgard Thomas

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Maitaca-verde – (Pionus maximiliani)

A Maitaca-verde Pionus maximiliani é uma ave da família Psittacidae. Também conhecida pelos nomes de maritaca, baitaca, maitaca-bronzeada, maitaca-de-maximiliano. Ocorre no Brasil, Paraguai, Bolívia até o norte de Argentina.

maitaca-verde Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Maitaca-verde
  • Nome inglês: Scaly-headed Parrot
  • Nome científico: Pionus maximiliani
  • Família: Psittacidae
  • Subfamília: Arinae
  • Habitat: Ocorre desde o Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, Paraguai, Bolívia até o norte de Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se de frutos e sementes da região, muitas vezes sendo verdadeiros predadores de arrozais.
  • Reprodução: Fazem o ninho em buracos em troncos, rochas e barrancos. Afofam seus ninhos com penas da fêmea e madeira raspada para umedecer fezes dos filhotes. O seu período de reprodução é de setembro a fevereiro. Botam de 3 a 5 ovos brancos. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
maitaca-verde Foto – Afonso de Bragança

Características:

Pesa entre 233 e 293 gramas e mede entre 25 e 29 centímetros de comprimento. A coloração geral da ave é verde, sendo a porção dorsal verde escuro e a porção ventral verde amarelado. Apresenta a cabeça cinza-azulada, abaixo do pescoço tem uma faixa roxa, bico amarelado, asas verdes, crisso e infracaudais vermelhos.

Possui quatro subespécies reconhecidas, sendo três delas com ocorrência no Brasil:

  • Pionus maximiliani maximiliani (Kuhl, 1820) – ocorre no nordeste do Brasil, do estado do Ceará até o estado do Espírito Santo e Sul do estado de Goiás. A cabeça desta subespécie é esverdeada com as penas marginadas escuras e o mento avermelhado.
  • Pionus maximiliani siy (Souance, 1856) – ocorre do sudeste da Bolívia até o Paraguai, oeste do Brasil (Mato Grosso), e norte da Argentina. Esta subespécie possui a cabeça mais escura, com a parte de trás verde-amarelada e o azul da garganta mais claro. Seu anel perioftálmico branco é largo e sua asa é menor que 180 mm de comprimento.
  • Pionus maximiliani melanoblepharus (Ribeiro, 1920) – ocorre do leste do Paraguai até o sudeste do Brasil e no nordeste da Argentina, na província de Misiones. Esta subespécie possui o mento sem vermelho e a asa acima de 180 mm de comprimento.
  • Pionus maximiliani lacerus (Heine, 1884) – ocorre no nordeste da Argentina, nas regiões de Tucumán, Catamarca e Sul de Salta.

(Clements checklist, 2014; ITIS – Integrated Taxonomic Information System, 2015).

maitaca-verde Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Frequenta vários tipos de habitats que incluem florestas úmidas, de galeria, savanas e áreas cultivadas, até os 2.000 metros. Geralmente gregário, voam em bando de 6 a 8 indivíduos, por vezes até de 50 aves quando a comida é abundante. Costumam banhar-se em lagos para se refrescar.

maitaca-verde Foto – Afonso de Bragança

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências