Sanhaço-da-amazônia – (Thraupis episcopus)

Sanhaço-da-amazônia – (Thraupis episcopus)

O sanhaço-da-amazônia Thraupis episcopus é uma ave da família Thraupidae. Conhecido também como saí-azul e sanhaço-azul.

Sanhaço-da-amazônia Foto – Celi Aurora
  • Nome popular: Sanhaço-da-amazônia
  • Nome inglês: Blue-gray Tanager
  • Nome científico: Thraupis episcopus
  • Família: Thraupidae
  • Sub-família: Thraupinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, México, Panamá e em todos os demais países amazônicos – Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e no Suriname.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de frutinhos das árvores e brotos. Mas também come néctar, botões de flores, polpa e suco de frutas maiores e insetos na folhagem ou em voo.
  • Reprodução: Constrói o ninho em formato de cestinho aberto e bem elaborado, geralmente no penacho dos coqueiros, em buracos de árvores ou até mesmo por baixo de telhados, situado entre 1,5 e 4 metros de altura. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos azulados ou rosados com manchas marrons, tendo de 2 a 3 ninhadas por estação. Os filhotes nascem após 13 dias. Atinge a maturidade sexual aos 12 meses. Na época do acasalamento, exibe as dragonas brancas para a fêmea, num comportamento característico do gênero
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.  iucn lc
Sanhaço-da-amazônia Foto – Carlos Grupilo

Características:

Mede em média centímetros de comprimento e pesa entre 27 e 45 gramas. Distingue-se dos outros sanhaços do gênero Thraupis pela mancha branca no encontro das asas. Não apresenta dimorfismo sexual. Seu canto é um chilreado alto, estridente.

Sanhaço-da-amazônia Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Frequenta vários tipos de hábitats, tanto em locais úmidos quanto secos, variando da borda da floresta e manchas de capoeiras até jardins de cidades, árvores e arbustos em regiões agrícolas. Vive em grupos de cerca de seis indivíduos, próximo à copa. É uma espécie comum, inquieta, e barulhenta, normalmente encontrada em pares, mas às vezes também em pequenos grupos. Ele prospera em torno da habitação humana, se alimentando também de alguns tipos de Mamão

Sanhaço-da-amazônia Foto – Jarbas Mattos

Referências & Bibliografia:

Cambada-de-chaves – (Tangara brasiliensis)

Cambada-de-chaves – (Tangara brasiliensis)

A cambada-de-chaves Tangara brasiliensis é uma ave da família Thraupidae. Ocorre no Brasil nos Estados da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Cambada-de-chaves Foto – Celi Aurora
  • Nome popular: Cambada-de-chaves
  • Nome inglês: White-bellied Tanager
  • Nome científico: Tangara brasiliensis
  • Família: Thraupidae
  • Sub-família: Thraupinae
  • Habitat: Ocorre na mata atlântica litorânea, sendo atualmente registrado apenas nos Estados da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Espécie endêmica do Brasil
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de frutas, complementando sua dieta com insetos. Assim como diversos frugívoros brasileiros, já incorporou várias frutas exóticas em sua dieta, como as da NesperaEriobotrya japonica.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em formato de xícara pequena e aberta, localizado no dossel da floresta. Durante o período reprodutivo é mais comum vê-las aos pares.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.  iucn lc
Cambada-de-chaves Foto – Celi Aurora

Características:

Tem variadas combinações de preto e azul, mede em média 14 centímetros e pouco mais de 25 gramas, a ave apresenta cabeça azul com mancha preta na nuca e na região que reveste o bico. Enquanto no pescoço, também azulado, o tom escuro aparece discreto; nos flancos, de coloração azul, o preto se faz em pequenas manchas não uniformes. Já nas asas, a base negra conta com uma faixa azul.

Cambada-de-chaves Foto – Jarbas Mattos

Comentários:

Frequenta o alto da mata, capoeiras e reflorestamentos nativos. Geralmente vive em grupos de 5 a 10 indivíduos. Emite sons altos, estridentes e repetitivos que lembram o trissar de morcegos. 

Cambada-de-chaves Foto – Carlos Grupilo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências