O sanhaço-de-coleira Schistochlamys melanopis é uma ave da família Thraupidae. Ocorre em quase todo o Brasil e também na Venezuela, Guianas, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Paraguai.
- Nome popular: Sanhaço-de-coleira
- Nome inglês: Black-faced Tanager
- Nome científico: Schistochlamys melanopis
- Família: Thraupidae
- Subfamília: Thraupinae
- Habitat: Ocorre em quase todo o Brasil, desde Roraima até o Paraná. No NE mais restrito à parte litorânea. Ocorre também no vizinhos Venezuela, Guianas, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Paraguai.
- Alimentação: Alimenta-se basicamente de vegetais: frutinhas das árvores e arbustos, frutinhas de cipós, frutas maiores e seu suco, folhas, botões e néctar.
- Reprodução: Constrói o ninho no capim, a pouca altura ou no chão, em formato de taça. Atinge a maturidade sexual aos 12 meses. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
- Estado de conservação: Pouco preocupante.
Características:
Mede em média 18 centímetros. É uma ave de corpo cinzento, cabeça, garganta e pescoço negros. Quando jovem sua cor é verde-olivácea. Possui um gorjear suave e mavioso muito semelhante ao do bico-de-veludo – Schistochlamys ruficapillus. De acordo com descobertas recentes, não existe dimorfismo sexual.
Possui cinco subespécies:
- Schistochlamys melanopis melanopis (Latham, 1790) – ocorre no Leste da Guiana até o Suriname, Guiana Francesa e Nordeste do Brasil;
- Schistochlamys melanopis aterrima (Todd, 1912) – ocorre no Nordeste da Colômbia até a Venezuela, no Oeste da Guiana e no extremo Norte do Brasil;
- Schistochlamys melanopis grisea (Cory, 1916) – ocorre na região subtropical Central da Cordilheira dos Andes no Peru;
- Schistochlamys melanopis olivina (P. L. Sclater, 1865) – ocorre no Leste da Bolívia até o Paraguai e no Centro Oeste do Brasil, no estado de Mato Grosso;
- Schistochlamys melanopis amazonica (Zimmer, 1947) – ocorre na Amazônia e no Sudeste do Brasil.
Comentários:
Frequenta mata baixa ribeirinha, pântanos, cerrado, restinga, campo sujo. Prefere áreas baixas mas em Roraima pode ser encontrado até 1800m de alitude, no Monte Roraima. Limpa o bico, esfregando-o em um galho.
Referências & Bibliografia:
- FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
- SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
- Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
- Wikiaves – disponível em: https://www.wikiaves.com/wiki/sanhaco-de-coleira Acesso em 18 Março de 2010.
- Native Alimentos – disponível em: https://www.nativealimentos.com.br/sustentabilidade/biodiversidade/animais/aves/sanhaco-de-coleira/250 Acesso em 31 de Outubro de 2010.