Saíra-pintor – (Tangara fastuosa)

Saíra-pintor

A saíra-pintor Tangara fastuosa é uma ave da família Thraupidae. Ave conhecida na área original de ocorrência como pintor, pintor-verdadeiro e saíra-sete-cores-do-nordeste.

Saíra-pintor Foto – Silvia Linhares
  • Nome popular: Saíra-pintor
  • Nome inglês: Seven-colored Tanager
  • Nome científico: Tangara fastuosa
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Thraupinae
  • Habitat: Endêmica do Nordeste brasileiro, principalmente no litoral dos estados de Pernambuco e Alagoas, havendo relatos para os Estados da Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Norte. Segundo alguns pesquisadores, no intuito de diminuir a ameaça de extinção que paira sobre essa espécie, muitas aves capturadas ao tráfico, foram soltas em áreas não divulgadas, onde quase não existem outros traupídeos; como algumas reservas do Centro-Oeste e mesmo em algumas ilhas do litoral brasileiro. Atualmente já são feitos registros com frequência nos estados do Sudeste, principalmente no Rio de Janeiro.
  • Alimentação: Alimentam-se basicamente de frutos, brotos, insetos e pequenos vermes.
  • Reprodução: Faz o ninho em forma de taça, confeccionado principalmente com folhas de várias plantas da família das taquaras, e postura média de 2 a 3 ovos, tendo 2 a 3 ninhadas por temporada. Estes ninhos são geralmente construídos dentro de bromélias epífitas em árvores relativamente altas. Os filhotes e imaturos apresentam plumagem de coloração verde-oliva uniforme.
  • Estado de conservação: Vulnerável.
Saíra-pintor Foto – Silvia Linhares

Características:

Há um dimorfismo sutil entre os sexos, o macho apresenta a cabeça levemente mais azulada, enquanto a fêmea puxa para o amarelo esverdeado. É agressivo e territorialista, ocorre em ambientes que vão desde matas bem preservadas a outras severamente transformadas, entre elas zonas costeiras de restinga, florestas úmidas e áreas do Rio Grande do Norte conhecidas como tabuleiros. Alguns fragmentos de mata que ainda restam nos grotões de propriedades das usinas de cana-de-açúcar do Nordeste tem sido verdadeiros refúgios para a espécie. Por vezes frequentam pomares, próximos às pequenas matas nativas onde ainda subsiste precariamente. Diferente de sua congênere do Sul e Sudeste, a saira-sete-cores, o pintor-verdadeiro quase não é visto em bandos mistos, sendo mais comum em pequenos grupos familiares.

Saíra-pintor Foto – Marcus Ávila

Comentários:

É endêmico do Nordeste brasileiro; sendo restrito principalmente no litoral dos estados de Pernambuco, Alagoas e Paraíba, havendo relatos para os Estados de Sergipe e Rio Grande do Norte. Segundo alguns pesquisadores, no intuito de diminuir a ameaça de extinção que paira sobre essa espécie, muitas aves capturadas ao tráfico, foram soltas em áreas não divulgadas, onde quase não existem outros traupídeos; como algumas reservas do Centro-Oeste e mesmo em algumas ilhas do litoral brasileiro. Infelizmente a introdução desta espécie em outros ambientes pode ocasionar consequências não previstas.

Saíra-pintor Foto – Marcus Ávila

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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