Tiriba-de-testa-vermelha -( Pyrrhura frontalis)

Tiriba-de-testa-vermelha -( Pyrrhura frontalis)

Tiriba-de-testa-vermelha Pyrrhura frontalis . Também conhecida pelo nome de cara-suja, a é uma ave da família Psittacidae, que habita regiões florestais, geralmente em bandos. Sofre com a perda de habitat.

Tiriba-de-testa-vermelha Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Tiriba-de-testa-vermelha
  • Nome inglês: Maroon-bellied Parakeet
  • Nome científico: Pyrrhura frontalis
  • Família: Psittacidae
  • Subfamília: Arinae
  • Habitat: Ocorre da Bahia ao Rio Grande do Sul, além da Mata Atlântica de Goiás e do sul do Mato Grosso do Sul, Uruguai, Paraguai e Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se de frutas pequenas, mas também come frutos grandes, sementes e castanhas. Costuma equilibrar-se nos galhos, ficando de cabeça para baixo enquanto come.
  • Reprodução: Constrói o ninho em buracos em troncos de árvores onde são postos de 3 a 5 ovos, que são incubados pela fêmea durante cerca de 30 dias. Quando nascem os filhotes, estes são alimentados pelos pais, especialmente pelo macho, durante cerca de 45 dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.  iucn lc
Tiriba-de-testa-vermelha Foto – Afonso de Bragança

Características:

Mede em média 28 cm de comprimento e pesa entre 72 e 94 gramas. É verde, inclusive nas bochechas, com a zona auricular pardacenta. Fronte, abdômen e face inferior da cauda de cor vermelha. Região perioftálmica branca, assim como a cara. Não possui diferenças externas aparentes entre machos e fêmeas.

Existem 2 subespécies ambas presentes no Brasil:

  • Pyrrhura frontalis frontalis (Vieillot, 1818) – ocorre no leste do Brasil, do estado da Bahia a Rio de Janeiro até o norte de São Paulo).
  • Pyrrhura frontalis chiripepe (Vieillot, 1818) – ocorre do sudeste e sul do Brasil até o sudeste do Paraguai e norte da Argentina e Uruguai.
Tiriba-de-testa-vermelha Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Desloca-se geralmente em bandos de 10 a 40 indivíduos.

tiriba-de-testa-vermelha Foto – Afonso de Bragança

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências