Maracanã-pequena – (Diopsittaca nobilis)

Maracanã-pequena – (Diopsittaca nobilis)

A maracanã-pequena Diopsittaca nobilis é uma ave da família Psittacidae. Também conhecida como arara-nanica, ararinha-nanica, maracanã e maracanã-nobre. Ocorre no Brasil , Venezuela, Guianas, centro-oeste da Bolívia e sudeste do Peru.

Foto – Edgard Thomas
  • Nome popular: Maracanã-pequena
  • Nome inglês: Red-shouldered Macaw
  • Nome científico: Diopsittaca nobilis
  • Família: Psittacidae
  • Família: Arinae
  • Habitat: Ocorre na Região Nordeste, Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro. Vive também no leste dos Andes, Venezuela, Guianas, centro-oeste da Bolívia e sudeste do Peru.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de coquinhos de palmeiras silvestres e frutos, principalmente o caroço, que tritura com seu possante bico.
  • Reprodução: Reproduz-se em cavidades de árvores e palmeiras, e em cupinzeiros entre fevereiro e junho. O casal fica sempre junto. A maracanã-pequena põe de 2 a 4 ovos, que são chocados principalmente pela fêmea, durante cerca de 24 dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
Foto – Edgard Thomas

Características:

A maracanã é realmente uma ararinha. Distinguível pela testa azulada, pele branca nos lados do bico e ao redor dos olhos, ombro e parte média da asa vermelhos, extremo da asa azul. Em voo vê-se a base da asa vermelha, borda da asa amarela e rabo oliva-dourado. A pele nua em volta dos olhos é característica típica de seu grupo. Mede cerca de 30 centímetros de comprimento.

Foto – Flávio Pereira

Comentários:

Frequenta vários tipos de ecossistemas, incluindo cerrado, buritizais, beira de matas, caatinga e plantações, até 1400 metros. Vive normalmente em pares e em grandes bandos fora da época reprodutiva.

Foto – Flávio Pereira

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Curica – (Amazona amazonica)

A curica Amazona amazonica é uma ave da família Psittacidae. Ocorre em toda a América do Sul. É conhecido como papagaio-do-mangue na costa, por habitar essa formação.

Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Curica
  • Nome inglês: Orange-winged Parrot
  • Nome científico: Amazona amazonica
  • Família: Psittacidae
  • Subfamília: Arinae
  • Habitat: Essa espécie de papagaio, o curica, distribui-se por toda a América do Sul, principalmente no Sudeste do Brasil, na Colômbia e na Venezuela. Mas também é encontrado nos Estados brasileiros do Amazonas, Mato Grosso (sendo ausente no Sudoeste do Pantanal), Pará, Goiás, Maranhão, Piauí, Bahia, Espírito Santo, Norte do Rio de Janeiro, Noroeste e Norte de São Paulo e Norte do Paraná.
  • Alimentação: Alimenta-se de sementes, frutos, flores e folhas. É bastante atraído pelos frutos do Cinamomo e do pombeiro  Combretum lanceolatum e também aparece em bandos nas árvores de bacaba  Oenocarpus bacaba e do açaí  Euterpe precatoria
  • Reprodução: Se reproduz geralmente no segundo semestre do ano e faz ninhos em cavidades, aproveitando ocos de árvores, paredões rochosos e cupinzeiros. É uma espécie monogâmica (o casal permanece unido por toda vida). Põem 3 ovos que eclodem após 29 dias de incubação. Entretanto, em outros estudos já foi observado ninhos com 4 ovos. Vive de 50 a 60 anos. Geralmente, um filhote sai do ninho depois de 2 meses de nascido, chocado pela fêmea. Ao que parece se reproduz no final da temporada de seca. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. 
Foto – Afonso de Bragança

Características:

Mede entre 31 e 34 centímetro de comprimento e pesa entre 298 e 469 gramas. Como seus congêneres apresenta plumagem geral na coloração verde. De porte um pouco menor ao do papagaio-verdadeiro tem como características mais marcantes para diferenciação entre as duas espécies, o espelho e a marca da cauda de cor laranja, ao invés de vermelho. O bico é amarelado na base, com o restante cinza escuro. Menos cabeçudo em proporção ao corpo, o adulto possui a coroa, parte da face e a garganta na coloração amarela. Larga e conspícua faixa azul claro com origem nos lores e atingindo até a porção posterior aos olhos separam a coroa da face amarela.

Possui duas subespécies reconhecidas atualmente pela ICZN (Internacional Commission for Zoological Nomenclature):

  • Amazona amazonica amazonica (Linnaeus, 1766) – ocorre no Leste da Colômbia até a Venezuela, nas Guianas, no Norte da Bolívia e em grande parte do território nacional, atingindo até os estados da região sudeste do Brasil;
  • Amazona amazonica tobagensis (Griscom & Greenway, 1937) – ocorre nas ilhas de Trinidad e Tobago no Caribe.

(Clements checklist, 2014).

Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Frequenta florestas de galeria, várzeas, alagados com árvores e manguezais. Costuma pernoitar e se reproduzir em ilhas cobertas de mata. Vive em bandos de até 8 indivíduos, reunindo-se às centenas para pernoitar, quando fazem bastante barulho. Na região sudeste observa-se que bandos dormem em plantações de eucaliptos onde se camuflam entre as copas de forma a evitar predação de gaviões e falcões.

Foto – Afonso de Bragança

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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