Asa-de-sabre-de-cauda-escura – (Campylopterus obscurus)

Asa-de-sabre-de-cauda-escura – (Campylopterus obscurus)

O asa-de-sabre-de-cauda-escura Campylopterus obscurus é uma ave da família Trochilidae. Ocorre no Brasil, Equador, Peru, Bolívia.

Asa-de-sabre-de-cauda-escura Foto – Guilherme Serpa
  • Nome popular: Asa-de-sabre-de-cauda-escura
  • Nome inglês: Dusky Sabrewing
  • Nome científico: Campylopterus obscurus
  • Família: Trochilidae
  • Sub-família: Trochilinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, na Amazônia ao sul do rio Amazonas, nos estados do Amazonas, Acre, Roraima, Mato Grosso, Pará, Maranhão e no Tocantins. Encontrado também no Equador, Peru, Bolívia.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente do néctar das flores. Mas também come pequenos artrópodes. Paira no ar capturando insetos.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em forma de tijelinha, feito com musgos, liquens presos com teias de aranha, e forrado com materiais macios. Põe em média 2 ovos por ninhada.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante iucn lc
Asa-de-sabre-de-cauda-escura Foto – Guilherme Serpa

Características:

Mede em média 12 cm de comprimento. Distingue-se pela asa angulada na altura da mão devido à raque muito alargada das primárias externas, dando um aspecto de sabre. Cabeça e partes superiores verde brilhante, inclusive as retrizes centrais; pequena mancha branca pós ocular; partes inferiores cinza escuras uniforme; cauda com os dois pares laterais azul aço escuro, com pontas cinzas, estas com 7mm de comprimento no par mais externo, 6mm no segundo par, e apenas uma ponta no terceiro par, sendo o quarto par quase todo verde. Bico preto ligeiramente curvado; pés pretos. Fêmea semelhante ao macho, mas sem as raques das primárias alargadas.

Asa-de-sabre-de-cauda-escura Foto – Celi Aurora

Comentários:

Frequentam matas de várzea, de transição, de terra firme e de galeria. Vive solitário ou aos pares sugando o néctar das flores ou vasculhando teias de aranha para roubar os insetos capturados pela teia. Tem voo pesado e frequentam o estrato médio e inferior das florestas. Tem o hábito de pousar em ramos abertos e visíveis. Os machos podem se reunir em grupos de 2 a 4 para cantar.

Asa-de-sabre-de-cauda-escura Foto – Carlos Grupilo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • Lopes, L.E.; De Vasconcelos, M.F.; Gonzaga, L.P. (2017). «A cryptic new species of hummingbird of the Campylopterus largipennis complex (Aves: Trochilidae)». Zootaxa. 4268: 1–33. doi:10.11646/zootaxa.4268.1.1 
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Beija-flor-de-peito-azul – (Chionomesa lactea)

Beija-flor-de-peito-azul – (Chionomesa lactea)

O Beija-flor-de-peito-azul Chionomesa lactea é uma ave da família Trochilidae. Ocorre na Venezuela, Bolívia, Peru e Brasil.

beija-flor-de-peito-azul Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Beija-flor-de-peito-azul
  • Nome inglês: Sapphire-spangled Emerald
  • Nome científico: Chionomesa lactea
  • Família: Trochilidae
  • Subfamília: Trochilinae
  • Habitat: Ocorre na Venezuela, Bolívia, Peru, e no Sudoeste da Amazônia brasileira (Acre e sul do Amazonas) e na região central e sul do Brasil.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de néctar, e também come pequenos insetos voadores. É considerado um grande agente polinizador de plantas. Uma das grandes beneficiadas é a bromélia ornamental.
  • Reprodução: Faz o ninho a pouca altura, sobre um galho horizontal mas este, como o de muitos outros beija-flores, é camuflado com líquens na parte externa e por isto é necessária muita atenção para observá-lo. Seu ninho abriga um ou dois ovos.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
beija-flor-de-peito-azul Foto – Afonso de Bragança

Características:

Mede entre 8 e 11 centímetros e pesa entre 3 e 6 gramas.Tem as costas e a nuca verde brilhante, a cauda e parte das asas são azul escuro, a garganta e parte do peito são de um tom azul muito vivo. a barriga é branca e dela sobe uma linha que divide o peito, que é ocráceo.

Possui três subespécies reconhecidas:

  • Amazilia lactea lactea (Lesson, 1832) – ocorre na região central e sul do Brasil, do estado da Bahia até o estado do Paraná;
  • Amazilia lactea bartletti (Gould, 1866) – ocorre do leste do Peru até o norte da Bolívia e região adjacente do extremo oeste do Brasil;
  • Amazilia lactea zimmeri (Gilliard, 1941) – ocorre nos Tepuis do sudeste da Venezuela, na região do Monte Auyan-tepui.
beija-flor-de-peito-azul Foto – Claudio Lopes

Comentários:

Gosta muito das áreas urbanas, frequentando assiduamente o Malvavisco Malvaviscus arboreus a Marianinha – Streptosolen jamesonii outras plantas atrativas, também costuma frequentar os bebedouros.

beija-flor-de-peito-azul Foto – Claudio Lopes

Referências & Bibliografia:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em: http://www.wikiaves.com.br/beija-flor-de-peito-azul Acesso em 08 Setembro de 2010.