Chifre-de-ouro – (Heliactin bilophus)

O chifre-de-ouro Heliactin bilophus é uma ave (beija-flor) da família Trochilidae. Ocorrem no Brasil, Bolívia e Suriname.

chifre-de-ouro Foto Edgard Thomas
  • Nome popular: Chifre-de-Ouro
  • Nome inglês: Horned Sungem
  • Nome científico: Heliactin bilophus
  • Família: Trochilidae
  • Subfamília: Polytminae
  • Habitat: Ocorre no Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Também ocorre na Bolívia. Existem duas populações disjuntas: uma no Suriname e outra no estado do Maranhão.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de nectar e insetos gosta das flores do Cambará Lantana camara. Também se alimenta de pequenos insetos.
  • Reprodução: Constrói o ninho em formato de cone invertido, preso em arbustos a pouca altura, geralmente põe 2 a 3 ovos.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
chifre-de-ouro Foto Edgard Thomas

Características:

Pesa cerca de 2g e mede em média 8 cm de comprimento. O macho possui topete bipartido, formando dois chifres com penas vermelhas, azuis e douradas, em ambos os lados de uma coroa com penas iridescentes azuis escuras. O dorso é bronze esverdeado, a garganta e a parte superior do peito são negras, enquanto a barriga e as laterais do pescoço são brancas. A cauda é longa e pontuda, e mostra um escuro V no branco da cauda quando a ave é vista por baixo em pleno voo. A fêmea é parecida, mas não tem a coroa padrão e a garganta negra.

chifre-de-ouro Foto Edgard Thomas

Comentários:

É uma ave típica das áreas abertas do cerrado e florestas de galeria. Costuma utilizar um poleiro, para descansar e cantar.

chifre-de-ouro Foto Edgard Thomas

Referências & Bibliografia:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em: http://www.wikiaves.com.br/chifre-de-ouro Acesso em 08 Setembro de 2010.

Beija-flor-de-orelha-violeta – (Colibri serrirostris)

O beija-flor-de-orelha-violeta Colibri serrirostris é uma ave da família Trochilidae. Conhecido também como beija-flor-do-canto e colibri-de-canto.

beija-flor-de-orelha-violeta Foto – Claudio Lopes
  • Nome popular: Beija-flor-de-orelha-violeta
  • Nome inglês: White-vented Violetear
  • Nome científico: Colibri serrirostris
  • Família: Trochilidae
  • Subfamília: Polytminae
  • Habitat: Ocorre no Piauí, Bahia e Espírito Santo para oeste até Goiás e Mato Grosso, estendendo-se em direção sul até o Rio Grande do Sul. Encontrado também na Bolívia e Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente do néctar das flores e complementa a sua dieta com pequenos artrópodes.
  • Reprodução: Constrói o ninho em galhos finos de arbustos, confeccionado com pequenos gravetos, papéis encontrados no chão e teias de aranha. Enrola tudo em uma cestinha perfeitamente redonda e bota 1 ou 2 ovos totalmente brancos. A partir daí, a fêmea fica no ninho quase o tempo todo, só saindo raramente nos horários quentes do dia para se alimentar, pois o macho já lhe traz a comida e, se ela sair numa hora do dia extremamente fria, os embriões podem morrer. Quando a casca do ovo está para rachar, a fêmea percebe e se recusa a sair do ninho, e mesmo sendo forçada a sair continua nele. Ela só sai quando o perigo é grande demais, mas só depois de ter certeza de que não há mais jeito de ficar no ninho. Na época do acasalamento o macho para librando diante da fêmea pousada, eriçando os tufos arroxeados para a frente e para cima.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
beija-flor-de-orelha-violeta Foto – Claudio Lopes

Características:

Mede cerca de 15 cm. O macho é esverdeado com tons de roxo no peito e na ponta das asas, obviamente com as orelhas violeta. Na cabeça pode-se ver atrás do olho uma mancha azulada, dando o encontro com a orelha violeta. Bem abaixo do peito, perto da cauda, o verde se torna esbranquiçado e vai clareando até se tornar branco puro, então liga-se com a cauda, que é longa, de um tom preto esverdeado, a mesma tonalidade das asas. A fêmea não tem a orelha violeta e é verde esbranquiçada, com as asas e a cauda iguais às do macho de uma cor preta esverdeada

beija-flor-de-orelha-violeta Foto – Claudio Lopes

Comentários:

É um dos beija-flores mais comuns do Brasil centro-oriental. Vive em áreas semiabertas, bordas de floresta, capoeiras, cerrados, campos, cidades, parques e jardins. Habita os cerrados no período de chuvas e com a chegada da seca passa a frequentar a borda das matas ciliares. Nesse período destaca-se pelo canto contínuo, durante virtualmente todo o dia. É um chamado alto, curto e agudo, composto por quatro notas, repetidas de forma contínua do clarear ao escurecer. No outono migra localmente das regiões mais altas para os vales. É bastante territorial, defendendo agressivamente suas flores.

beija-flor-de-orelha-violeta Foto – Claudio Lopes

Referências bibliográficas:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em: http://www.wikiaves.com.br/beija-flor-de-orelha-violeta Acesso em 08 Setembro de 2010.