Iraúna-grande – (Molothrus oryzivorus)

Iraúna-grande – (Molothrus oryzivorus)

A iraúna-grande Molothrus oryzivorus é uma ave da família Icteridae. Ocorre do México à Argentina, e em todo o Brasil.

Foto – Aisse Gaertner
  • Nome popular: Iraúna-grande
  • Nome inglês: Giant Cowbird
  • Nome científico: Molothrus oryzivorus
  • Família: Icteridae
  • Subfamília: Agelaiinae
  • Habitat: Ocorre em todas as regiões do Brasil. Encontrada também do México à Argentina e Paraguai, Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, larvas, carrapatos e outros artrópodes. Também come grão e sementes. Procura alimento em campos abertos, no chão ou em arbustos. Retira carrapatos do gado e de cavalos deitados, as vezes pousando sobre eles. Costuma frequentar comedouros feitos para atrair cavalariasParoaria capitata e ChupimMolothrus bonariensis, consumindo grãos de milho e quirera de arroz.
  • Reprodução: Reproduz-se sem construir ninho, na época da reprodução ocupa ninhos de outras espécies, como japus e japiins. Tem em média 2 ninhadas por estação com 2 ovos cada uma.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Hilton Filho

Características:

O macho mede em média entre 35 e 38 cm de comprimento, a fêmea entre 30 e 33 centímetros; pesam de 130 a 176 gramas. Além de maior, o macho apresenta um prolongamento das penas na região do pescoço, o qual está ausente na fêmea.

Possui duas subespécies:

  • Molothrus oryzivorus oryzivorus (Gmelin, 1788) – ocorre do Leste do Panamá até a Bolívia, no Paraguai, no Nordeste da Argentina e em grande parte do Brasil;
  • Molothrus oryzivorus impacifus (J. L. Peters, 1929) ocorre nas encostas do Caribe desde o Sul do México no estado de Veracruz até o Oeste do Panamá.
Foto – Ivan Cesar

Comentários:

Frequenta áreas campestres e pastos – geralmente perto do gado, cavalos e porcos, dos quais retira carrapatos. Pousa em praias e rochas nos rios, árvores altas isoladas e até mesmo sobre capivaras semi-submersas. Vive solitária ou em pequenos bandos.

foto – Luiz Bravo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

Veste-amarela – (Xanthopsar flavus)

O veste-amarela Xanthopsar flavus é uma ave da família Icteridae. Ocorre no Brasil nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Encontrado também no Paraguai, Uruguai e Argentina

Foto – Adaltro Zorzan
  • Nome popular: Veste-amarela
  • Nome inglês: Saffron-cowled Blackbird
  • Nome científico: Xanthopsar flavus
  • Família: Icteridae
  • Sub-família: Agelaiinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Encontrado também no Paraguai, Uruguai e Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos e suas larvas, como gafanhotos e lagartas. Também comem sementes inclusive das plantações humanas, como milho, soja, feijão. O bando alimenta-se no solo e, costuma associar-se a indivíduos solitários de noivinha-de-rabo-preto – Xolmis dominicanus.
  • Reprodução: Constrói o ninho em forma de taça profunda, composto de gramíneas e capins entrelaçados, bem fundo e a baixa altura, a menos de um metro do solo, amarrado na vegetação, em terreno encharcado. Nele deposita de um a cinco ovos claros com manchas vermelho-escuras, que são chocados por cerca de 12 dias. O ninho é defendido pelo macho, mas o casal acaba se favorecendo de outros aliados na defesa de sua prole: quando o chupim-do-brejo ou a noivinha-de-rabo-preto nidificam nas proximidades, a agressividade desses vizinhos diante dos predadores acaba por protegê-los também.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Adaltro Zorzan

Características:

Mede em média cm de comprimento, pesa 43 g. Tem a plumagem exuberante em amarelo intenso e preto.

Foto – Carlos Grupilo

Comentários:

Frequenta áreas pantanosas e outros ambientes abertos. É vista quase sempre em bandos de 10 a 50 indivíduos e raramente chegam até 100. Mantém um sistema de cooperação e convívio com outras espécies de aves nas áreas onde ocorre.

Foto – Carlos Grupilo

Referências & Bibliografia:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/veste-amarela Acesso em 28 Março de 2010.
  • Wikipédia – disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Veste-amarela Acesso em 13 de Agosto de 2010.
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