Asa-de-telha – (Agelaioides badius)

Asa-de-telha – (Agelaioides badius)

O asa-de-telha Agelaioides badius é uma ave da família Icteridae. Ocorre no Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e até o Chile.

Foto – Luiz Bravo
  • Nome popular: Asa-de-telha
  • Nome inglês: Grayish Baywing
  • Nome científico: Agelaioides badius
  • Família: Icteridae
  • Subfamília: Agelaiinae
  • Habitat: No Brasil ocorre no sul, sudeste e centro-oeste, até Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Encontrado também na Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e até o Chile.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de pequenas frutas, sementes e invertebrados, e outros artrópodes.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em forma de uma pequena “tigela” de barro trançada com fibras vegetais, onde deposita os ovos, que são de cor branca. Tem normalmente uma ninhada por estação com 2 ovos. Embora a câmara incubadora câmara seja construída no interior dos ninhos de furnarídeos, também utiliza caixinhas e ninhos artificiais. Este “ninho parasitismo” tem sido interpretado como uma fase primitiva de parasitismo.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Luiz Bravo

Características:

Mede em média entre 15 e 18 cm de comprimento e pesa entre 43 e 47 gramas. Tem coloração geral marrom escuro, sendo as asas e a cauda mais escuras e as orlas das penas coberteiras marrom avermelhado. Possui uma espécie de “mascara” negra ao redor dos olhos. Os tarsos são negros. Tem o bico cônico.

Possui duas subespécies reconhecidas:

  • Agelaioides badius badius (Vieillot, 1819) – ocorre do Leste da Bolívia, na região de Beni e Tarija até o Paraguai, Uruguai,no Norte da Argentina, na região Norte de Chubut; e no Brasil, na região Sul e no Mato Grosso do Sul;
  • Agelaioides badius bolivianus (Hellmayr, 1917) = ocorre na altiplano do Centro e do Sul da Bolívia.

(del Hoyo; et al., 2016).

Foto – Luiz Bravo

Comentários:

Frequenta locais semiurbanizados, sendo comum ao redor das fazendas e nas praças de alguns povoados do interior. Gregário, vive em grupos de até 20 aves.

Foto – Luiz Bravo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

Iratauá-grande – (Gymnomystax mexicanus)

O iratauá-grande Gymnomystax mexicanus é uma ave da família Icteridae. ocorre no Brasil, Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador e Peru.

Foto – Hilton Filho
  • Nome popular: Iratauá-grande
  • Nome inglês: Oriole Blackbird
  • Nome científico: Gymnomystax mexicanus
  • Família: Icteridae
  • Subfamília: Agelaiinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil apenas na Amazônia, em Roraima, no Amapá e ao longo do Rio Amazonas e do baixo curso de seus afluentes, como o Tapajós e o Tocantins. Encontrado também nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador e Peru.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, larvas, sementes e frutos. Procura alimentos no chão, podendo revirar esterco à procura de sementes não digeridas e insetos. Também vasculha o capim alto, bem como a copa de árvores atrás de frutos, como as embaúbas.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em formato de uma cesta, em forquilhas ou penachos de palmeiras. Põe ovos de coloração azul-claro com marcas marrons. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Ivan Cesar

Características:

O macho mede em média 31 cm de comprimento e a fêmea 27 cm. Macho e fêmea tem cores predominantes amarelo na barriga e negro nas partes superiores, asas e cauda. Anel ocular negro, bico negro e uma estria malar negra. Há um detalhe em amarelo nas pequenas coberteiras das asas. Os jovens tem menos contraste do amarelo e o negro, não possuem o anel ocular negro e possuem o alto da cabeça preto.

Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Frequenta campos úmidos com árvores esparsas, praias lodosas, florestas de galeria, vegetação à beira de rios e em ilhas fluviais. Anda no solo de pastagens, onde remexe estrume de gado, e também em beiras de rio. Pousa em locais abertos de arbustos e árvores baixas. Vive aos pares ou em grupos espalhados e, ocasionalmente, é visto também solitário, sendo de fácil observação.

Foto – Edgard Thomas

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

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