Arara-canindé – (Ara ararauna)

A arara-canindé Ara ararauna é uma ave da família Psittacidae. Conhecida também como arara-de-barriga-amarela. Ocorre no Brasil da Amazônia até o Paraná, e também Panamá e norte da Colombia, Venezuela, Guianas, Perú, Bolivia, norte da Argentina, Paraguai e no oeste do Equador.

Arara-canindé Foto – Edgard Thomas
  • Nome popular: Arara-canindé
  • Nome inglês: Blue-and-yellow Macaw
  • Nome científico: Ara ararauna
  • Família: Psittacidae
  • Subfamília: Arinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil da Amazônia até o Paraná, e também Panamá e norte da Colombia, Venezuela, Guianas, Perú, Bolivia, norte da Argentina, Paraguai e no oeste do Equador.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de sementes, frutas e nozes, migra em algumas épocas do ano, em busca de alimento. Desloca-se a grandes distâncias durante o dia, entre os locais de descanso e de alimentação.
  • Reprodução: Reproduzem-se entre dezembro e maio fazem o ninho em buracos no tronco de grandes palmeiras mortas, entre 10 e 25 metros de altura, pondo 2 ovos, que são incubados por 24-26 dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Arara-canindé Foto – Edgard Thomas

Características:

Mede cerca de 80 cm de comprimento. Tem a cauda grande e longa. Inconfundível e vistosa coloração azul ultramarino no dorso, e amarelo-dourado na parte inferior desde a face, ventre até o rabo, garganta com linha negra e área nua na cabeça com linha de penas negras. Os jovens têm as asas e o rabo café-acinzentado e os olhos pardos

Arara-canindé Foto – Edgard Thomas

Comentários:

Frequenta a copa de florestas de galeria, várzeas com palmeiras (buritizais, babaçuais, etc.), interior e bordas de florestas altas, a cerca de 500 m de altitude. Vive em pares ou em grupos de 3 indivíduos, combinação mantida também quando formam-se bandos maiores de até 30 indivíduos. É na atualidade um dos psitacídeos de grande porte mais notável no ambiente urbano, um fenômeno conhecido como “araras urbanas”.

Arara-canindé Foto – Edgard Thomas

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências