Irré – (Myiarchus swainsoni)

Irré – (Myiarchus swainsoni)

O irré é uma ave da família Tyrannidae. Também conhecida por nomes de irrê ou maria-irré. Vive nos cerrados, borda das matas e cerradões, evitando as áreas internas da vegetação florestal.

Foto – Edgard Thomas
    • Nome popular: Irré
    • Nome inglês: Swainson’s Flycatcher
    • Nome científico: Myiarchus swainsoni
    • Família: Tyrannidae
    • Subfamília: Tyranninae
    • Habitat: Espécie migratória ocorre em todo o Brasil
    • Alimentação: Alimentam-se basicamente de artrópodes, frutos e alguns insetos.
    • Reprodução: Reproduz-se de Agosto a Dezembro, os casais aproximam-se e mantêm-se dessa forma até a criação dos filhotes. É característica desse gênero construir ninhos no interior de ocos escavados por pica-paus. O pica-pauzinho é quem fornece os buracos para essa construção. Carrega restos de folhas e gramíneas para o ninho. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
    • Estado de conservação: Pouco preocupante. 
Foto – Edgard Thomas

Características:

Os tons da cabeça e pescoço são mais esmaecidos do que as costas, característica visível sob boa iluminação. Na base do bico, uma área clara muito nítida na população pantaneira. Mede aproximadamente 19 centímetros.

Possui quatro subespécies:

  • Myiarchus swainsoni swainsoni (Cabanis & Heine, 1859) – ocorre do sudeste do Brasil nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro até o leste do Paraguai, Uruguai e nordeste da Argentina na província de Missiones; no inverno migra para o nordeste do Brasil, para o norte da América do Sul e para a ilha de Trinidad no Caribe;
  • Myiarchus swainsoni ferocior (Cabanis, 1883) – ocorre do sudeste da Bolívia até o oeste do Paraguai e região central da Argentina; no inverno migra para a bacia Amazônica, atingindo até o norte da Colômbia;
  • Myiarchus swainsoni pelzelni (Berlepsch, 1883) – ocorre do sudeste do Peru até o norte da Bolívia e centro-oeste do Brasil, do estado de Mato Grosso, goiás e Minas Gerais até o estado do Pará;
  • Myiarchus swainsoni phaeonotus (Salvin & Godman, 1883) – ocorre no sul da Venezuela e das Guianas até a região adjacente do baixo Rio Amazonas no Brasil.

(Clements checklist, 2014).

Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Vive nos cerrados, borda das matas e cerradões, evitando as áreas internas da vegetação florestal. Como os demais vive solitário a maior parte do ano. O canto característico é um chamado choroso, curto, repetido várias vezes em intervalos curtos. Os tons da cabeça e pescoço são mais esmaecidos do que as costas, característica visível sob boa iluminação. Na base do bico, uma área clara muito nítida na população pantaneira

Foto – Edgard Thomas

Referências & Bibliografia:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/irre Acesso em 08 Setembro de 2010.
  • Wikipédia – disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Irr%C3%A9 Acesso em 14 de Outubro de 2010.

Capitão-de-saíra – (Attila rufus)

O capitão-de-saíra é uma ave da família Tyrannidae. Também conhecido como tinguá-açu e tinguaçu-de-cabeça-cinza. Espécie endêmica do Brasil.

Foto – Flavio Pereira
  • Nome popular: Capitão-de-saíra
  • Nome inglês: Gray-hooded Attila
  • Nome científico: Attila rufus
  • Família: Tyrannidae
  • Subfamília: Tyranninae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, na região da Mata Atlântica que vai do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul. Espécie endêmica do Brasil.
  • Alimentação: Alimenta-se de insetos, anfíbios (principalmente rãs arborícolas) e pequenos frutos.
  • Reprodução: Constrói o ninho em arvores a média altura em meio a folhagem densa no interior da mata por vezes escondido entre bromélias presas nas arvores. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Claudio Lopes

Características:

Mede em média ntre 20 cm de comprimento e pesa entre 36,5 e 51,5 gramas. Tem cor predominante ferrugínea uniforme, com cabeça cinzenta e garganta estriada de branco. Grandes olhos escuros, tarsos e pés de coloração cinza. Bico longo, chato e rosado.

Possui duas subespécies reconhecidas:

  • Attila rufus rufus (Vieillot, 1819) – ocorre na região tropical do sudeste do Brasil, nos estados de Minas Gerais até o estado do Rio Grande do Sul;
  • Attila rufus hellmayri (Pinto, 1935) – ocorre na região tropical do leste do Brasil no estado da Bahia.

Aves Brasil CBRO – 2015 (Piacentini et al. 2015); (Clements checklist, 2014).

Foto – Claudio Lopes

Comentários:

Frequenta o estrato médio e nas proximidades da copa de florestas úmidas e florestas em montanhas, tanto em seu interior como nas bordas. Vive solitário ou aos pares, fácil de ouvir porém difícil de observar. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude.

Foto – Jarbas Mattos

Referências bibliográficas:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em https://www.wikiaves.com.br/wiki/capitao-de-saira Acesso em 08 Setembro de 2010.
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