Rabo-branco-pequeno – (Phaethornis squalidus)

Rabo-branco-pequeno – (Phaethornis squalidus)

O rabo-branco-pequeno Phaethornis squalidus é uma ave da família Trochilidae Ocorre no sul e sudeste do Brasil, sendo espécie endêmica.

Rabo-branco-pequeno Foto – Aisse Gaertner
  • Nome popular: Rabo-branco-pequeno
  • Nome inglês: Dusky-throated Hermit
  • Nome científico: Phaethornis squalidus
  • Família: Trochilidae
  • Subfamília: Phaethornithinae
  • Habitat: Ocorre em Minas Gerais e Espírito Santo até Santa Catarina. Espécie endêmica do sul e sudeste do Brasil.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente do néctar das flores, mas come também pequenos artrópodes. Captura insetos em voos curtos e visita flores do estrato baixo.
  • Reprodução: Constrói o ninho em forma cônica alongada, terminando em um apêndice caudal mais ou menos longo, servindo de contrapeso. É feito de material macio como paina e detritos vegetais que são acumulados em espessa camada de material. O ninho é suspenso à face interior das folhas de palmeiras, samambaias, musáceas, helicônia, etc., em raízes finas pendentes sob barrancos sombreados. Com o peso do ninho dobra-se o folíolo ou a ponta da folha, ficando o restante da mesma protegendo o ninho. Põe geralmente 2 ovos alongados.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Rabo-branco-pequeno Foto – Aisse Gaertner

Características:

Mede em média 11 centímetros de comprimento, com sua massa corporal variando entre 2.5 aos 3.5 gramas de peso. É um beija-flor de tamanho mediano. Sua plumagem exibe-se majoritariamente pardacenta, com as escápulas sendo esverdeadas suas partes de baixo sendo mais ocráceas. Possui uma grande mancha negra no rosto, que se assemelha visualmente à uma máscara, com uma listra supraciliar e uma listra malar esbranquiçadas, com a garganta sendo escurecida. Os sexos são normalmente idênticos visualmente, evidenciando um pouco dimorfismo sexual, embora, em alguns casos, as fêmeas podem apresentar partes inferiores brancas e um bico mais pronunciadamente curvilíneo.

Rabo-branco-pequeno Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Frequenta matas úmidas da Serra do Mar até 1200m de altitude, no Sudeste e Sul do Brasil.

Rabo-branco-pequeno Foto – Claudio Lopes

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Beija-flor-rajado – (Ramphodon naevius)

Beija-flor-rajado – (Ramphodon naevius)

O beija-flor-rajado Ramphodon naevius é uma ave da família Trochilidae. Ocorre do Espírito Santo e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul.

Beija-flor-rajado Foto – Aisse Gaertner
  • Nome popular: Beija-flor-rajado
  • Nome inglês: Saw-billed Hermit
  • Nome científico: Ramphodon naevius
  • Família: Trochilidae
  • Subfamília: Phaethornithinae
  • Habitat: Ocorre do Espírito Santo e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul. Espécie endêmica do Brasil.
  • Alimentação: Alimentam-se basicamente do néctar das flores mas também comem artrópodes (insetos como mosquitos e borrachudos, aranhas), que constituem a fonte de proteínas da dieta dos jovens.
  • Reprodução: Constrói o ninho em formato alongado, terminando num apêndice caudal que dá o equilíbrio. Confeccionado com finas raízes e fibras, resultando um trançado reticulado através do qual se vêem os ovos. Nas paredes externas são afixados alguns líquens e detritos vegetais. O ninho é suspenso em uma folha de palmeira, Heliconia e outros arbustos. A fêmea põe em média 2 ovos alongados e brancos, cabendo a ela depois do nascimento dos filhotes, alimentar a prole.
  • Estado de conservação: Quase Ameaçada. iucn nt
Beija-flor-rajado Foto – Aisse Gaertner

Características:

Mede em média 15 cm de comprimento e pesa entre 5,3 e 9 gramas (Hinkelmann, 2013), sendo o maior beija-flor da Mata Atlântica e um dos maiores do mundo. Tem as partes superiores marrom esverdeadas; cabeça escura; garganta e pescoço laranja com uma listra escura no meio; face laranja, com larga faixa transocular preta e estreita faixa superciliar pardacenta, sendo mais clara no macho; partes inferiores pardacentas, amplamente estriadas de negro, principalmente o peito. Asas pretas; cauda larga, não prolongada com as retrizes centrais pretas e as laterais pardo-claras. Bico forte de base larga, reto e terminando num gancho no macho e suavemente curvo na fêmea, o que pode ser explicado por diferença de hábitos alimentares; mandíbula amarela e maxila preta. A fêmea e os imaturos tem uma mácula menor na garganta.

Beija-flor-rajado Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Frequenta o interior sombreado de matas de encosta em altitudes de 500 metros. Pode ser observado em jardins, desde que estes sejam próximos à vegetação nativa. Gosta de flores miúdas de bromélias. Como todos os beija-flores, são extremamente sensíveis a cores e atraídos por flores e objetos coloridos (geralmente rosa, vermelho, amarelo, etc), pode visitar mais de 200 flores por dia. Acompanha bandos mistos de aves e não é territorialista. Balança a cauda.

Beija-flor-rajado Foto – Aisse Gaertner

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências