Caminheiro-dourado – (Anthus nattereri)

O caminheiro-dourado Anthus nattereri é uma ave da família Motacillidae. Conhecido também como caminheiro-grande. Ocorre no Brasil,

Caminheiro-dourado Foto – Nina Wenoli
  • Nome popular: Caminheiro-dourado
  • Nome inglês: Ochre-breasted Pipit
  • Nome científico: Anthus nattereri
  • Família: Motacillidae
  • Habitat: Ocorre de Minas Gerais a São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Raro e com distribuição pontual, A. nattereri é uma espécie seminômade muito pouco conhecida. Trata-se de uma espécie de difícil identificação e observação, contando com pouquíssimos registros atuais.
  • Alimentação: Alimentam-se basicamente de insetos.
  • Reprodução: Reproduzem-se construindo ninhos em formato de xícara e colocados no chão, sendo feitos com gramíneas secas, parecidos com ninhos de outras espécies de Anthus. Põe em média 3 ovos cobertos com manchas e pontos acastanhados em uma extensão variável e a cor de fundo variava de branco acinzentado a branco acastanhado. Em geral os ninhos são colocados em locais com cobertura de grama mais alta e densa. Mais Informações. Embora a espécie seja bastante comum na área de ocorrência a maior incidência de incêndios na estação reprodutiva, está impactando diretamente a população local por meio da queima de ninhos e da eliminação de locais adequados para nidificação. Por isso a população da espécie está em declínio acentuado.
  • Estado de conservação: Vulnerável. iucn vu
Caminheiro-dourado Foto – Nina Wenoli

Características:

Tem dorso estriado de preto e amarelo e o ventre esbranquiçado. Destacam-se o bico, o tarso e os dedos bastante longos, além da unha hálux (dedo I), que chega a atingir 15 mm de comprimento (Sick, Ornitologia Brasileira, 1997) Como as demais espécies do gênero, emite cantos complexos enquanto realiza voos altos, subindo quase verticalmente a cerca de 25 m de altura do chão, e deixando-se cair rapidamente, emitindo uma série de notas nasais.

Caminheiro-dourado Foto – Silvia Linhares

Comentários:

Frequentam campos pedregosos (Sick 1997), campos secos e pastagens, tendo sido observado em pastagens próximas ao reservatório de Furnas (Alfenas) e em Monte Belo. Ocorre às vezes ao lado de outras espécies congêneres, como registrado em Poços de Caldas (Sick).

Caminheiro-dourado Foto – Guilherme Serpa

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Andorinha-de-coleira – (Pygochelidon melanoleuca)

A andorinha-de-coleira Pygochelidon melanoleuca é uma ave da família Hirundinidae. Ocorre no Brasil, Guianas, Venezuela, Colômbia e Argentina.

Andorinha-de-coleira Foto – Nina Wenoli
  • Nome popular: Andorinha-de-coleira
  • Nome inglês: Black-collared Swallow
  • Nome científico: Pygochelidon melanoleuca
  • Família: Hirundinidae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, na região amazônica tanto ao norte quanto ao sul do rio Amazonas, havendo ainda registros isolados na Bahia, Goiás, Pernambuco, oeste de Minas Gerais, alto rio Paraná e foz do Iguaçu. Encontrada também nas Guianas, Venezuela, Colômbia e Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se principalmente de pequenos invertebrados capturados em vôo sobre os rios, ou em pedras e bancos de areia.
  • Reprodução: Reproduz-se…
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Andorinha-de-coleira Foto – Nina Wenoli

Características:

Mede em média 14 centímetros de comprimento e pesa entre 10 e 12 gramas. Tem as partes inferiores brancas que contrastam fortemente com a faixa azul-preto no peito semelhante a um colar. A cabeça, coroa, manto asas e cauda são azul escuro brilhante e esta coloração se torna mais preta e fosca nas asas e cauda que é longa e profundamente bifurcada.

Andorinha-de-coleira Foto – Silvia Linhares

Comentários:

Frequentam beiras de rios e córregos com cachoeiras. Frequentemente empoleira-se em pedras no meio das corredeiras. Apresenta comportamento semelhante ao da andorinha-de-faixa-branca, porém é vista com maior frequência voando alto sobre rios e florestas adjacentes, normalmente junto a outras espécies de andorinhas.

Andorinha-de-coleira Foto – Silvia Linhares

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências