Saí-verde – (Chlorophanes spiza)

O saí-verde é uma ave da família Thraupidae. É o maior dos “saís”. Também conhecida como saí-tucano e tem-tem.

Saí-verde Foto – Claudio Lopes
  • Nome popular: Saí-verde
  • Nome inglês: Green Honeycreeper
  • Nome científico: Chlorophanes spiza
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Hemithraupinae
  • Habitat: Ocorre em toda a Amazônia e de Pernambuco a Santa Catarina. Encontrado também do México ao Panamá e em todos os demais países amazônicos – Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de frutos, insetos e do néctar de flores.
  • Reprodução: Faz ninho em formato de uma tigela rasa bem fixada com teias de aranha a uma forquilha, entre 3 e 12 m de altura. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos brancos com pontos marrons, tendo de 2 a 3 ninhadas por estação. Os filhotes nascem após 13 dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Saí-verde Foto – Claudio Lopes

Características:

Mede em média 14 cm de comprimento. O macho é verde-azulado com o alto e os lados da cabeça pretos e os olhos vermelhos e a fêmea é verde-opaca, com a garganta e o centro da barriga amarelados e os olhos escuros. Tem bico relativamente largo, de mandíbula amarelo-clara.

Possui sete subespécies, sendo que três ocorrem no Brasil:

  • Chlorophanes spiza spiza (Linnaeus, 1758) – ocorre do Leste da Colômbia até o Venezuela, as Guianas e o Norte do Brasil; ocorre também na Ilha de Trinidad no Caribe;
  • Chlorophanes spiza guatemalensis (P. L. Sclater, 1861) – ocorre do Sul do México, no estado de Oaxaca até a Guatemala, Belize e Honduras;
  • Chlorophanes spiza argutus (Bangs & Barbour, 1922) – ocorre do extremo Leste de Honduras até o Noroeste da Colômbia;
  • Chlorophanes spiza exsul (Berlepsch & Taczanowski, 1884) – ocorre da região tropical no Sudoeste da Colômbia até o Oeste do Equador e extremo Noroeste do Peru;
  • Chlorophanes spiza subtropicalis (Todd, 1924) – ocorre na Cordilheira dos Andes da Colômbia e Oeste da Venezuela;
  • Chlorophanes spiza caerulescens (Cassin, 1864) – ocorre do Sudeste da Colômbia até o Leste do Equador, Leste do Peru, Oeste da Bolívia e na Amazônia brasileira;
  • Chlorophanes spiza axillaris (Zimmer, 1929) – ocorre no Leste do Brasil, na região costeira que vai do estado de Pernambuco até o estado de Santa Catarina.
Saí-verde Foto – Claudio Lopes

Comentários:

Podemos observá-los na copa e nas bordas de florestas úmidas de terra firme e de várzea, e em capoeiras arbóreas, visitando clareiras apenas eventualmente. Vive solitário, aos pares ou, raramente, em pequenos grupos, geralmente no alto das árvores. Participa de bandos mistos com frequência. Espécie geralmente calada.

Saí-verde Foto – Claudio Lopes

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Saíra-galega – (Hemithraupis flavicollis)

A saíra-galega Hemithraupis flavicollis é uma ave da família Thraupidae. Ocorre no Brasil, Panamá, Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.

Saíra-galega Foto – Carlos Grupilo
  • Nome popular: Saíra-galega
  • Nome inglês: Yellow-backed Tanager
  • Nome científico: Hemithraupis flavicollis
  • Família: Thraupidae
  • Sub-família: Hemithraupinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil em quase toda a Amazônia e de Pernambuco ao Rio de Janeiro no faixa litorânea.Encontrado também no Panamá, Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de frutos e insetos, caçados ativamente em meio a folhagem.
  • Reprodução: Reproduz-se…
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Saíra-galega Foto – Carlos Grupilo

Características:

Mede em média 14 cm comprimento. O macho é preto acima, com a região inferior das costas amarela, partes inferiores brancas, marcadas de preto, e garganta amarela e a fêmea é verde-olivácea acima e amarela nas partes inferiores.

Possui onze subespécies:

  • Hemithraupis flavicollis flavicollis (Vieillot, 1818) – ocorre no Suriname, Guiana Francesa e na região adjacente do Brasil ao Norte do Rio Amazonas;
  • Hemithraupis flavicollis ornata (Nelson, 1912) – ocorre na região tropical Leste do Panamá, na região de Darién e no extremo Noroeste da Colômbia;
  • Hemithraupis flavicollis albigularis (P. L. Sclater, 1855) – ocorre na Colômbia, no alto Rio Sinú, no baixo Vale do Rio Cauca, e na porção media do Vale Magdalena;
  • Hemithraupis flavicollis peruana (Bonaparte, 1851) – ocorre da região Central da Colômbia até o Leste do Equador e no Nordeste do Peru, ao Norte do Rio Marañón;
  • Hemithraupis flavicollis aurigularis (Cherrie, 1916) – ocorre do extremo Sudoeste da Colômbia até o Sul Venezuela e no Norte do Brasil;
  • Hemithraupis flavicollis hellmayri (Berlepsch, 1912) – ocorre do Sudeste da Venezuela até o Oeste da Guiana, nos montes Merumé.
  • Hemithraupis flavicollis sororia (Zimmer, 1947) – ocorre no Norte do Peru, ao Sul do Rio Marañón;
  • Hemithraupis flavicollis centralis (Hellmayr, 1907) – ocorre do Sudeste do Peru até o Norte da Bolívia e na região Central do Brasil;
  • Hemithraupis flavicollis obidensis (Parkes & Humphrey, 1963) – ocorre do Norte do Brasil, ao longo da margen Norte do baixo Rio Amazonas no Pará;
  • Hemithraupis flavicollis melanoxantha (Lichtenstein, 1823) – ocorre no Leste do Brasil, do estado de Pernambuco até o estado da Bahia;
  • Hemithraupis flavicollis insignis (P. L. Sclater, 1856) – ocorre no Sudeste do Brasil, nos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Saíra-galega Foto – Carlos Grupilo

Comentários:

É comum na copa e nas bordas de florestas úmidas, tanto de terra firme como de várzea e, eventualmente, em clareiras adjacentes. Junta-se com freqüência a bandos mistos, permanecendo muito alto, o que a torna difícil de ser observada. 

Saíra-galega Foto – Carlos Grupilo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências