Rei-do-bosque – (Pheucticus aureoventris)

O rei-do-bosque Pheucticus aureoventris é uma ave da família Cardinalidae. Ocorre na Argentina, Brasil, Bolivia, Colombia, Equador, Paraguai, Peru e Venezuela.

Rei-do-bosque Foto- Renato Costa Pinto
  • Nome popular: Rei-do-bosque
  • Nome inglês: Black-backed Grosbeak
  • Nome científico: Pheucticus aureoventris
  • Família: Cardinalidae
  • Habitat: Tem uma larga distribuição nos Andes. No Brasil restrito ao oeste do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de sementes, brotos, larvas, frutas, flores e insetos.
  • Reprodução: Tem em média 2 ninhadas por estação com 3 ovos cada uma. O ninho é normalmente construído em uma forquilha, a média altura , com galhos, ervas e raízes, com interior revestido com penas e folhas.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Rei-do-bosque Foto- Renato Costa Pinto

Características:

Mede cerca de 20 cm de comprimento. Partes superiores, cabeça, garganta e papo negros, ventre amarelo, asas e cauda com desenho branco. A fêmea tem cores um pouco esmaecidas e algumas manchas marrons no peito. Imaturo pardo, em vez de negro, e com os lados inferiores manchados.

Possui cinco subespécies:

  • Pheucticus aureoventris aureoventris (Orbigny & Lafresnaye, 1837) – ocorre do Sul do Peru, na região de Puno até o Leste da Bolívia, Norte do Paraguai, Oeste do Brasil e Noroeste da Argentina;
  • Pheucticus aureoventris meridensis (Riley, 1905) – ocorre nos Andes do Oeste da Venezuela, na região de Mérida;
  • Pheucticus aureoventris crissalis (P. L. Sclater & Salvin, 1877) – ocorre nos Andes do Sudoeste da Colômbia, na região de Nariño; e no Equador;
  • Pheucticus aureoventris terminalis (Chapman, 1919) – ocorre nos Andes do Peru, nas regiões de Amazonas e Cuzco;
  • Pheucticus aureoventris uropygialis (P. L. Sclater & Salvin, 1871) – ocorre na região Leste e Central dos Andes do Colômbia.

(Clements checklist, 2014).

Rei-do-bosque Foto- Renato Costa Pinto

Comentários:

Frequenta áreas semi-áridas abertas com árvores esparsas e nas copas de matas secas.

Rei-do-bosque Foto- Renato Costa Pinto

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Azulão – (Cyanoloxia brissonii)

O azulão Cyanoloxia brissonii é uma ave da família Cardinalidae. Ocorrem do Nordeste do Brasil ao Rio Grande do Sul, e também na Bolívia, Paraguai e Argentina.

Azulão Foto – Claudio Lopes
  • Nome popular: Azulão
  • Nome inglês: Ultramarine Grosbeak
  • Nome científico: Cyanoloxia brissonii
  • Família: Cardinalidae
  • Habitat: Ocorre do Nordeste do Brasil ao Rio Grande do Sul, bem como na Bolívia, Paraguai e Argentina.
  • Alimentação: É basicamente granívoro, mas alimenta-se também de frutos larvas e insetos.
  • Reprodução: Reproduz-se entre setembro e fevereiro, fazem o ninho não muito longe do solo e cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 3 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem entre 13 e 15 dias após a fêmea botar os ovos.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Azulão Foto – Edgard Thomas

Características:

Tem o bico negro e grande, o macho é totalmente azul-escuro, com partes azuis brilhantes. A fêmea e os filhotes são totalmente pardos com as partes inferiores um pouco mais claras.

Existem cinco subespécies de azulão, sendo três no Brasil.

  • Cyanoloxia brissonii brissonnii: Brasil
  • Cyanoloxia brissonii sterea: Brasil
  • Cyanoloxia brissonii argentina: Brasil e Argentina
  • Cyanoloxia brissonii caucae: Colômbia
  • Cyanoloxia brissonii minor: Venezuela
Azulão Foto – Edgard Thomas

Comentários:

Frequentam a beira de pântanos, matas secundárias e plantações. É uma ave muito territorialista, não formam bandos . Vivem sozinhos ou em casais e mesmo assim a uma boa distância. Os filhotes ficam com os pais bastante tempo e depois já partem para uma vida “independente”, pois o instinto territorialista do azulão não o deixará ficar por perto após estar na fase adulta. Assim, o filhote terá que achar seu próprio território e sua parceria para acasalamento. Se um macho invade o território de outro, com certeza haverá um conflito, e será bem violento. Por isso existe certo respeito entre as aves e seus territórios, mas sempre há aquele mais valente que, por território ou por uma fêmea, entrará em conflito e conquistará o desejado.

Azulão Foto – Edgard Thomas

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências