Quete-do-sudeste – (Microspingus lateralis)

O quete-do-sudeste Microspingus lateralis é uma ave da família Thraupidae. Conhecido também como quem-te-vestiu-da-serra. Ocorre do Espírito Santo e Minas Gerais ao Rio de Janeiro, São Paulo

Quete-do-sudeste Foto – Renato Costa Pinto
  • Nome popular: Quete-do-sudeste
  • Nome inglês: Buff-throated Warbling-Finch
  • Nome científico: Microspingus lateralis
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Poospizinae
  • Habitat: Ocorre do Espírito Santo e Minas Gerais ao Rio de Janeiro, São Paulo. Êndêmica das montanhas do Sudeste do Brasil, principalmente nas matas atlânticas de altitude (acima de 900 metros).
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de grãos e insetos.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em formato de taça, geralmente colocado em moitas de capim alto bem escondido.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Quete-do-sudeste Foto – Renato Costa Pinto

Características:

Mede cerca de 15 cm de comprimento. A coloração do dorso na maioria dos indivíduos é todo invadido de castanho, apresentando ainda a coloração chifre no peito e nódoas brancas nas penas externas. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL

Quete-do-sudeste Foto – Renato Costa Pinto

Comentários:

Frequenta estrato arbustivo de bordas de florestas (principalmente florestas de altitude) e bosques de pinheiros. Vive aos pares ou em pequenos grupos de 4 a 5 indivíduos (durante o inverno da Região Sul), participando de bandos mistos fora do período reprodutivo.

Quete-do-sudeste Foto – Renato Costa Pinto

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Cabecinha-castanha – (Thlypopsis pyrrhocoma)

O cabecinha-castanha Thlypopsis pyrrhocoma é uma ave da família Thraupidae. Ocorre nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. E também no Paraguai e Argentina.

Cabecinha-castanha Foto – Renato Costa Pinto
    • Nome popular: Cabecinha-castanha
    • Nome inglês: Chestnut-headed Tanager
    • Nome científico: Thlypopsis pyrrhocoma
    • Família: Thraupidae
    • Subfamília: Poospizinae
    • Habitat: Ocorre nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Também no Paraguai e Argentina.
    • Alimentação: Alimenta-se basicamente de frutos. Também são vistos alimentando-se de sementes.
    • Reprodução: Reproduz-se…
    • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Cabecinha-castanha Foto – Renato Costa Pinto

Características:

Mede 14 cm de comprimento. Estrita à região leste-meridional. Cabeça e garganta castanhas, fronte e área em torno do olho negros; resto da plumagem cinzento-xistácea. Fêmea verde oliva com píleo canela. Voz: fina e esganiçada “tzip” e estrofe que pode terminar em duas sílabas mais baixas e cheias, p. ex. “sip-sip-sip-ziü-ziüi” lembrando o canto do emberizíneo Arremon que é às vezes seu vizinho.

Cabecinha-castanha Foto – Jarbas Mattos

Comentários:

Frequenta bambuzais a pouca altura, nas áreas serranas até 1200 m, matas secundárias e bordas de matas primárias em seu estrato baixo, nos emaranhados de vegetação densa. Em pares ou grupos, são parcialmente migratórios e forrageiam perto do solo.

Cabecinha-castanha Foto – Jarbas Mattos

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências