Bandoleta – (Cypsnagra hirundinacea)

Bandoleta – (Cypsnagra hirundinacea)

O bandoleta Cypsnagra hirundinacea é uma ave da família Thraupidae. Ocorre no Brasil, Paraguai, Bolívia e Suriname.

Bandoleta Foto – Claudio Lopes
  • Nome popular: Bandoleta
  • Nome inglês: White-rumped Tanager
  • Nome científico: Cypsnagra hirundinacea
  • Família: Thraupidae
  • Subamília: Poospizinae
  • Habitat: Ocorre do Nordeste do Brasil ao estado do Mato Grosso (Sick), e também, no Amapá e Suriname (Ridgely e Tudor).
  • Alimentação: Alimenta-se de insetos no chão, na grama ou lança-se para pegá-los em vôo, principalmente besouros, grilos e gafanhotos, e ocasionalmente frutas.
  • Reprodução: Constrói o ninho apenas 1-2 metros do solo e feita de gramíneas tecido. O tamanho da ninhada figura de 3-4 ovos de cor azulada, salpicada com manchas marrons ou pretas. Jovens nascidos na última temporada de acasalamento ajudam a cuidar do ninho e dos filhotes(reprodução cooperativa. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
Bandoleta Foto – Claudio Lopes

Características:

Mede 16 centímetros de comprimento e pesa entre 25 e 34 gramas. É identificada por seu traseiro branco conspícuo em sua parte traseira preta e possui a garganta rufa sob a sua cabeça preta. Quando em voo, apresenta bonito desenho branco nas asas e na cauda.

Possui duas subespécies reconhecidas:

  • Cypsnagra hirundinacea hirundinacea; (Lesson, 1831) – ocorre no Leste da Bolívia até o Nordeste do Paraguai e nos campos e cerrados do Sudeste do Brasil;
  • Cypsnagra hirundinacea pallidigula; (Hellmayr, 1907) – ocorre nos campos do Suriname e na região central do Brasil até o Nordeste da Bolívia.

Aves Brasil CBRO – 2015 (Piacentini et al. 2015); (Clements checklist, 2014).

Bandoleta Foto – Claudio Lopes

Comentários:

Frequenta áreas abertas como pastagens com árvores baixas. Vivem em grupos territoriais de três a seis indivíduos. Seguem bandos mistos à procura de insetos no solo ou próximo dele e mantém uma sentinela empoleirada mais acima do solo como acontece a Neothraupis fasciata, seu vizinho em muitos locais. Sobretudo ao amanhecer, o casal dá um dueto forte e sonoro, a fêmea dá uma matraqueado contínuo, em tom mais baixo, enquanto o macho emite uma frase vigorosa e melódica, como “Tchi-dudidu…”, repetida muitas vezes, que constitui uma das vozes do cerrado.

Bandoleta Foto – Claudio Lopes

Referências bibliográficas:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em http://www.wikiaves.com.br/bandoleta Acesso em 11 mai.2017.

Beija-flor-de-orelha-violeta – (Colibri serrirostris)

Beija-flor-de-orelha-violeta – (Colibri serrirostris)

O beija-flor-de-orelha-violeta Colibri serrirostris é uma ave da família Trochilidae. Conhecido também como beija-flor-do-canto e colibri-de-canto.

beija-flor-de-orelha-violeta Foto – Claudio Lopes
  • Nome popular: Beija-flor-de-orelha-violeta
  • Nome inglês: White-vented Violetear
  • Nome científico: Colibri serrirostris
  • Família: Trochilidae
  • Subfamília: Polytminae
  • Habitat: Ocorre no Piauí, Bahia e Espírito Santo para oeste até Goiás e Mato Grosso, estendendo-se em direção sul até o Rio Grande do Sul. Encontrado também na Bolívia e Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente do néctar das flores e complementa a sua dieta com pequenos artrópodes.
  • Reprodução: Constrói o ninho em galhos finos de arbustos, confeccionado com pequenos gravetos, papéis encontrados no chão e teias de aranha. Enrola tudo em uma cestinha perfeitamente redonda e bota 1 ou 2 ovos totalmente brancos. A partir daí, a fêmea fica no ninho quase o tempo todo, só saindo raramente nos horários quentes do dia para se alimentar, pois o macho já lhe traz a comida e, se ela sair numa hora do dia extremamente fria, os embriões podem morrer. Quando a casca do ovo está para rachar, a fêmea percebe e se recusa a sair do ninho, e mesmo sendo forçada a sair continua nele. Ela só sai quando o perigo é grande demais, mas só depois de ter certeza de que não há mais jeito de ficar no ninho. Na época do acasalamento o macho para librando diante da fêmea pousada, eriçando os tufos arroxeados para a frente e para cima.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
beija-flor-de-orelha-violeta Foto – Claudio Lopes

Características:

Mede cerca de 15 cm. O macho é esverdeado com tons de roxo no peito e na ponta das asas, obviamente com as orelhas violeta. Na cabeça pode-se ver atrás do olho uma mancha azulada, dando o encontro com a orelha violeta. Bem abaixo do peito, perto da cauda, o verde se torna esbranquiçado e vai clareando até se tornar branco puro, então liga-se com a cauda, que é longa, de um tom preto esverdeado, a mesma tonalidade das asas. A fêmea não tem a orelha violeta e é verde esbranquiçada, com as asas e a cauda iguais às do macho de uma cor preta esverdeada

beija-flor-de-orelha-violeta Foto – Claudio Lopes

Comentários:

É um dos beija-flores mais comuns do Brasil centro-oriental. Vive em áreas semiabertas, bordas de floresta, capoeiras, cerrados, campos, cidades, parques e jardins. Habita os cerrados no período de chuvas e com a chegada da seca passa a frequentar a borda das matas ciliares. Nesse período destaca-se pelo canto contínuo, durante virtualmente todo o dia. É um chamado alto, curto e agudo, composto por quatro notas, repetidas de forma contínua do clarear ao escurecer. No outono migra localmente das regiões mais altas para os vales. É bastante territorial, defendendo agressivamente suas flores.

beija-flor-de-orelha-violeta Foto – Claudio Lopes

Referências bibliográficas:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em: http://www.wikiaves.com.br/beija-flor-de-orelha-violeta Acesso em 08 Setembro de 2010.