A andorinha-grande Progne chalybea é uma ave da família Hirundinidae. Ocorre em todo o Brasil, e também do México até a Argentina.
- Nome popular: Andorinha-grande
- Nome inglês: Gray-breasted Martin
- Nome científico: Progne chalybea
- Família: Hirundinidae
- Habitat: Ocorre em todo o Brasil, e também do México até a Argentina.
- Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos capturados em voo. E também se alimenta de insetos no solo.
- Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho, em forma de tigela, com palha e fezes secas de gado, solidamente presas, forrado com penas internamente. Os ninhos são colocados em cavidades de pedras e locais protegidos em edificações urbanas. Põe em média entre 2 e 5 ovos brancos. A fêmea faz a maior parte de incubação e o casal participa do cuidado da prole. Costuma aproveitar o ninho do joão-de-barro.
- Estado de conservação: Pouco preocupante.
Características:
Mede em média entre 16 e 22 cm de comprimento e pesa entre 33 e 50 gramas. Tem a cabeça e as costas de coloração preto e azul metálico brilhante. A garganta, peito e flancos são branco acinzentados sendo marcado com marrom pardacento. O resto do peito e da barriga são brancos. A face tem uma máscara preta fosco mais escura abaixo dos olhos. A íris é preta. Os tarsos são curtos e como os pés são acinzentados. A cauda bifurcada é preta com leve brilho azulado.
Possui três subespécies:
- Progne chalybea chalybea (Gmelin, 1789) – ocorre do Leste do México; ao Sul de Tamaulipas até o Norte da Argentina e Brasil;
- Progne chalybea macrorhamphus (Brooke, 1974) – ocorre no Leste da Bolívia e do Leste do Brasil até o Paraguai, Uruguai e Nordeste da Argentina;
- Progne chalybea warneri (A. R. Phillips, 1986) – ocorre na região costeira do Oeste do México do estado de Sinaloa ao Norte até o estado de Chiapas no Sul do México.
(Clements checklist, 2014).
Comentários:
Frequenta fazendas e cidades. Formam bandos numerosos, pousam em árvores, fios de eletrificação e também no solo. As espécies que residem no Brasil Meridional são migratórias e no outono partem em direção ao norte, embora nem todos os indivíduos de uma população migrem.
Consulta bibliográfica sobre a espécie:
- FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
- SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
- Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
- ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
- CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.
Referências
- Wikiaves – disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/andorinha-grande Acesso em 16 de Setembro de 2009.
- Avibase – disponível em: https://avibase.bsc-eoc.org/species.jsp?avibaseid=ECA64B1892C99539 Acesso em 19 de Agosto de 2009.