Andorinha-serradora – (Stelgidopteryx ruficollis)

A andorinha-serradora Stelgidopteryx ruficollis é uma ave da família Hirundinidae, conhecida também como andorinha-serradora-do-sul e andorinha-serrador. Ocorre desde a Costa Rica e Panamá aos demais países da América do Sul, com exceção do Chile.

Andorinha-serradora Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Andorinha-serradora
  • Nome inglês: Southern Rough-winged Swallow
  • Nome científico: Stelgidopteryx ruficollis
  • Família: Hirundinidae
  • Habitat: Ocorre da América Central à Argentina e em todo o Brasil. No sul do país é migratória. Encontrada também da Costa Rica e Panamá aos demais países da América do Sul, com exceção do Chile.
  • Alimentação: Alimentam-se basicamente de plâncton aéreo, comendo cupins, formigas, moscas e até abelhas. São aves entomófagas
  • Reprodução: Constrói o ninho em buracos de barrancos, às vezes em colônias espalhadas ao longo de rios ou em cortes de estradas. A construção é uma cama solta de capim, folhas e penas. Aproveita caibros em baixo das telhas e entre forros e em cavidades em construções humanas. Há uma tendência de alguns casais nidificarem juntos. Os ovos são chocados pela fêmea.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Andorinha-serradora Foto – Afonso de Bragança

Características:

Mede em torno de 14 cm, pesando aproximadamente 14 gramas. A cauda é quase retangular, a garganta cor de canela-avermelhada contrasta com a cor de fuligem dos lados da cabeça, do lado superior todo e do peito. O abdômen e as coberteiras inferiores da cauda são amarelo-pálido.

Possui quatro subespécies:

  • Stelgidopteryx ruficollis ruficollis (Vieillot, 1817) – ocorre no Sudeste da Colômbia até as Guianas, Brasil e Norte da Argentina;
  • Stelgidopteryx ruficollis uropygialis (Lawrence, 1863) – ocorre nas terras baixas do Caribe em Honduras e Nicarágua até o Noroeste do Peru;
  • Stelgidopteryx ruficollis decolor (Griscom, 1929) – ocorre na Costa do Oceano Pacífico na Costa Rica e no Panamá;
  • Stelgidopteryx ruficollis aequalis (Bangs, 1901) – ocorre no Norte da Colômbia e na Venezuela.
Andorinha-serradora Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Ocupa áreas abertas e clareiras, sendo mais numerosa próximo à água. Vive em pequenos grupos, empoleirada em galhos mortos ou fios. Tenta voar contra o vento. O casal costuma dormir junto no ninho. Torna-se inquieta ao amanhecer e ao anoitecer.

Andorinha-serradora Foto – Afonso de Bragança

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Andorinha-pequena-de-casa – (Pygochelidon cyanoleuca)

A Andorinha-pequena-de-casa Pygochelidon cyanoleuca é uma ave da família Hirundinidae. Ocorre desde a Costa Rica até a Terra do Fogo e em todo o Brasil.

Andorinha-pequena-de-casa Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Andorinha-pequena-de-casa
  • Nome inglês: Blue-and-white Swallow
  • Nome científico: Pygochelidon cyanoleuca
  • Família: Hirundinidae
  • Habitat: Ocorre desde a Costa Rica até a Terra do Fogo, e em todo o Brasil.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, que caça no ar, durante o voo.
  • Reprodução: Usam buracos em barrancos, escarpas e rochas tanto para nidificar quanto para pernoitar. Ocupa também frestas de telhados ou qualquer outro espaço em nossas construções. O ninho é uma tigela feita de palha, as vezes cimentada com fezes de gado e recoberta por penas. Os ovos, geralmente de 3 a 5, são incubados pela fêmea enquanto o macho a alimenta. O casal se reveza na alimentação dos filhotes.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Andorinha-pequena-de-casa Foto – Afonso de Bragança

Características:

Mede cerca de 13 centímetros, as partes superiores são azul-metálicas, mas dependendo da incidência da luz parecem negras. As asas e a cauda são negras, inclusive nas partes inferiores. A região negra da parte inferior da cauda vai até a altura da cloaca.

Possui três subespécies:

  • Pygochelidon cyanoleuca cyanoleuca (Vieillot, 1817) – ocorre desde a Costa Rica até a Venezuela, no Brasil e no Norte da Argentina;
  • Pygochelidon cyanoleuca peruviana (Chapman, 1922) – ocorre na região costeira do Peru; em La Libertad até Arequipa;
  • Pygochelidon cyanoleuca patagonica (Orbigny & Lafresnaye, 1837) – ocorre na região Central do Chile e Argentina até a Terra do Fogo.
Andorinha-pequena-de-casa Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Vive a maior parte do dia voando, só pousando em árvores, antenas e fios de eletricidade para descansar ou quando o tempo está ruim. Às vezes é vista fazendo voos rasantes sobre lagos para beber água. Tem grande afinidade pelas habitações humanas. Muitas vezes são vistas voando dentro de grandes igrejas, e por isto são muito respeitadas. Faz seus ninhos em cavidades, próximos uns dos outros, formando colônias. Gostam de pousar em fios elétricos, em grande número. Algumas não gostam muito do frio e migram para passar o inverno em outras regiões mais ao norte. Têm um voo um pouco irregular, já que ficam para lá e para cá procurando insetos.

Andorinha-pequena-de-casa Foto – Afonso de Bragança

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências