A andorinha-de-dorso-acanelado Petrochelidon pyrrhonota é uma ave da família Hirundinidae. Espécie migrante, ocorre no Brasil entre os meses de setembro e abril.
- Nome popular: Andorinha-de-dorso-acanelado
- Nome inglês: Cliff Swallow
- Nome científico: Petrochelidon pyrrhonota
- Família: Hirundinidae
- Habitat: Ocorre desde o Alaska por toda a América do Norte, Central, e do Sul até a Argentina.
- Alimentação: Alimenta-se basicamente de Insetos, como besouros, formigas voadoras, vespas e gafanhotos. Persegue enxames de insetos com a sua pequena boca aberta.
- Reprodução: Reproduz-se construindo ninhos em penhascos, desfiladeiros, pontes ou edifícios nidifica em colônias. Põe em média entre 4 e 5 ovos que são incubados de 14 a 16 dias. Atinge a maturidade sexual com cerca de 1 ano. O período de reprodução vai de abril a agosto. Tem até 3 ninhadas por temporada.
- Estado de conservação: Pouco preocupante.
Características:
Mede em média 14 cm de comprimento e pesa de 20 a 28 gramas. O adulto tem um azul iridescente nas costas e na coroa, possui asas e cauda marrons. A nuca e a testa são brancas. A barriga é branca, exceto para a garganta avermelhada. Possui cauda quadrada.
Possui quatro subespécies:
- Petrochelidon pyrrhonota pyrrhonota (Vieillot, 1817) – ocorre no Norte e Centro do Alaska até o Sul dos Estados Unidos da América; no inverno, pode ser encontrado na América do Sul;
- Petrochelidon pyrrhonota tachina (Oberholser, 1903) – ocorre no Sudoeste dos Estados Unidos da América; no invermo migra para a América do Sul;
- Petrochelidon pyrrhonota ganieri (A. R. Phillips, 1986) – ocorre no Sul dos Estados Unidos da América a Oeste dos Montes Apalaches, (do estado de Tennessee até o estado do Texas); no inverno migra para a América do Sul;
- Petrochelidon pyrrhonota melanogaster (Swainson, 1827) – ocorre do Sudoeste do Arizona e Novo México até o estado de Oaxaca no México; no inverno migra para a América do Sul.
Comentários:
Frequenta regiões campestres, varjões e fazendas. Em meio aos seus grandes agrupamentos é relativamente comum a presença de outras espécies de andorinhas. São aves filopátricas, ou seja, tendem a voltar sempre aos mesmos locais para se reproduzir durante toda a vida. Espécie migrante. Vem do Norte, aparece entre setembro e abril nos mesmos locais e habitats da andorinha-do-barranco – Riparia riparia, em grandes bandos, às vezes associada à andorinha-de-sobre-branco – Tachycineta leucorrhoa e à andorinha-de-bando – Hirundo rustica.
Consulta bibliográfica sobre a espécie:
- FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
- SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
- Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
- ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
- CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.
Referências
- Wikiaves – disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/andorinha-de-dorso-acanelado Acesso em 16 de Setembro de 2009.
- Avibase – disponível em: https://avibase.bsc-eoc.org/species.jsp?avibaseid=F5C181CA Acesso em 19 de Agosto de 2009.