Mariquita-amarela – (Setophaga petechia)

A Mariquita-amarela Setophaga petechia é uma ave passeriforme da família Parulidae. Ocorre no Brasil como visitante vindo do hemisfério norte.

Mariquita-amarela Foto – Nina Wenoli
  • Nome popular: Mariquita-amarela
  • Nome inglês: Yellow Warbler
  • Nome científico: Setophaga petechia
  • Família: Parulidae
  • Habitat: Ocorre no Brasil como visitante vindo do hemisfério norte, em toda a Amazônia, entre os meses de novembro e fevereiro.
  • Alimentação: Alimentam-se principalmente de insetos, como efemérides, mariposas, mosquitos, besouros, libelinhas, cigarrinhas, larvas de insetos e aranhas. Procuram alimento em arbustos e galhos de árvores, e caçando presas que tentam voar para longe. Também comem outros invertebrados e algumas bagas e pequenas frutas.
  • Reprodução: Reproduzem-se construindo um ninho pequeno, mas muito resistente, preso em árvores. Fêmeas e machos criam os filhotes igualmente, mas enfatizam tarefas diferentes: as fêmeas estão mais envolvidas com a construção e manutenção do ninho, e com a incubação e criação dos filhotes. O período reprodutivo vai de Maio até julho. A incubação geralmente leva 11 dias, às vezes até 14. Põe em média 3 a 5 ovos por ninhada.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Nina Wenoli

Características:

Mede 12 centímetros de comprimento. Fêmeas e imaturas têm partes superiores amarelo esverdeadas semelhantes e são de um amarelo mais opaco abaixo. Os machos jovens logo adquirem coloração do peito e na cabeça. As fêmeas são um pouco mais opacas, principalmente na cabeça. Em geral, as rêmiges e retrizes são verde-oliva enegrecidas com bordas amarelas, às vezes aparecendo como uma faixa de asa indistinta na primeira. Os olhos e o bico curto e fino são escuros, enquanto os pés são mais claros ou mais escuros verde-oliva.

Foto – Carmen Lucia Bays

Comentários:

Frequentam beiras de matas e manguezais, atravessando em voo os campos alagados com árvores esparsas, não acompanhando bandos mistos. Toma banhos em poleiros expostos ou voa de forma espalhafatosa entre a folhagem encharcada como os beija-flores. Fora da época de reprodução, são geralmente encontradas em pequenos grupos, mas durante a reprodução são muito territoriais e tentarão afugentar qualquer intruso da mesma espécie que apareça

Foto – Silvia Linhares

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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