Garça-branca-pequena – (Egretta thula)

Garça-branca-pequena – (Egretta thula)

A garça-branca-pequena Egretta thula é uma ave da família Ardeidae. Ocorre desde o sudoeste dos Estados Unidos e Antilhas à quase totalidade da América do Sul. No Canadá, só é encontrada na Nova Escócia e apenas no verão. Encontrada também em todo o Brasil.

Foto – Paulo Dias
  • Nome popular: Garça-branca-pequena
  • Nome inglês: Snowy Egret
  • Nome científico: Egretta thula
  • Família: Ardeidae
  • Habitat: Ocorre desde o sudoeste dos Estados Unidos e Antilhas à quase totalidade da América do Sul. No Canadá, só é encontrada na Nova Escócia e apenas no verão. Encontrada também em todo o Brasil.
  • Alimentação: Alimenta-se de peixes de água doce e marinhos de forma bastante ativa. Aprecia também insetos, larvas, moluscos, vermes, caranguejos e outros crustáceos, anfíbios e pequenos répteis.
  • Reprodução: O casal constrói uma plataforma de galhos secos sobre uma árvore, geralmente próxima à água e raramente aninha no solo. O macho traz os materiais (galhos) para a fêmea, que constrói o ninho. A fêmea põe, com 2 ou 3 dias de intervalo, de 3 a 7 ovos esverdeados ou verde-azulados que medem cerca de 43 por 32 milímetros cada um. Estes ovos são incubados pelo casal durante 25 a 26 dias e, quando nascem os filhotes, que são nidícolas, os pais fornecem-lhes alimento regurgitado. A época de reprodução varia de acordo com a região, sendo que na América do Sul vai de novembro a janeiro.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. 
Foto – Paulo Dias

Características:

Mede entre 55 e 65 cm, com envergadura de um metro e peso de cerca de 370 gramas, com machos ligeiramente maiores que fêmeas. Totalmente branca, bico preto com uma mancha amarela em sua base; íris e loro amarelos; pernas longas, comparativamente delgadas, pretas, com pés amarelos brilhantes.

Foto – Paulo Dias

Comentários:

Frequenta bordas de lagos, rios, banhados e à beira-mar. Comum em manguezais, estuários e poças de lama na costa, sendo menos numerosa em pântanos e poças de água doce. Também pode ser encontrada em pastagens, pisciculturas, arrozais, canais, etc. Em alguns vales da Cordilheira dos Andes peruanos, é comumente observada até 4000 m de altitude. Vive em grupos e migra em pequenas distâncias para dormir.

Foto – Paulo Dias

Referências & Bibliografia:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/garca-branca-pequena Acesso em 18 Março de 2010.
  • Wikipédia – disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gar%C3%A7a-branca-pequena Acesso em 31 de Outubro de 2010.

Maria-faceira – (Syrigma sibilatrix)

A Maria-faceira é uma ave da família Ardeidae. Ocorre da Venezuela e Colômbia ao Paraguai, Bolívia, Argentina e no Brasil.

Foto- Afonso de Bragança
  • Nome popular:
  • Nome inglês: Whistling Heron
  • Nome científico: Syrigma sibilatrix
  • Família: Ardeidae
  • Habitat: Encontra-se na Venezuela, Colômbia, Paraguai, Bolívia e Argentina. No Brasil, é encontrada nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. É a única garça originalmente brasileira que vive tanto em locais alagados quanto em locais secos, estando presente até mesmo em áreas de caatinga. Costuma viver sozinha ou aos pares em territórios fixos.
  • Alimentação: Alimenta-se de insetos, anfíbios e peixes.
  • Reprodução: Constrói o ninho em árvores tendo como material básico para a construção do ninho gravetos dispostos de forma pouco organizada.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto- Afonso de Bragança

Características:

Simplesmente inconfundível. É a única garça brasileira com este padrão de coloração. O nome comum está ligado às cores espetaculares da cabeça: face azul-clara coroa e crista acinzentadas e bico róseo com mancha azul-violeta na ponta. A plumagem da garganta, pescoço e partes inferiores é amarelada, enquanto o dorso é cinza-claro. As cores do juvenil são mais esmaecidas, mas, fora isso, é idêntico aos adultos. Os casais permanecem juntos a maior parte do tempo, mantendo contato em voo com um chamado especial, um sibilo melodioso e longo.

Tem 2 subespécies reconhecidas:

  • Syrigma sibilatrix sibilatrix (Temminck, 1824) – ocorre ao sul da América do Sul, planícies alagadas da Bolívia, Paraguai, centro, sudeste e sul do Brasil e nordeste da Argentina. Esta subespécie é semelhante à subespécie do norte, mas a coroa é mais negra e menos azul-ardósia; as coberteiras das asas são distintamente rosa-acanelado com estrias pretas mais largas; pescoço e peito verde-oliva claro em vez de amarelo-mel claro; comprimento médio do bico mais curto (Blake 1977).
  • Syrigma sibilatrix fostersmithi (Friedmann, 1949) – ocorre no norte da América do Sul, leste da Colômbia e Venezuela. Esta subespécie é semelhante à subespécie nominal, mas a coroa é mais ardósia azulada, menos enegrecida; as coberteiras das asas são mais amareladas e menos canela rosadas com estrias pretas mais estreitas; pescoço e peito amarelo mel claro, não amarelo esverdeado e a média dos bicos é mais longa (Blake 1977).

(IOC World Bird List 2017; Aves Brasil CBRO 2015).

Foto- Afonso de Bragança

Comentários:

Maria-faceira é uma ave da família Ardeidae. É a única garça brasileira com este padrão de coloração, o nome comum está ligado às cores espetaculares da cabeça: face azul-clara coroa e crista acinzentadas e bico róseo com mancha azul-violeta na ponta. A plumagem da garganta, pescoço e partes inferiores é amarelada, enquanto o dorso é cinza-claro, quando jovem tem cores mais esmaecidas. Os casais permanecem juntos, passando a maior parte do tempo no solo á procura de alimentos que podem se insetos, anfíbios, pequenos peixes e minhocas. É uma das primeiras espécies de aves a colonizar áreas recém-queimadas e aparentemente sua distribuição vem aumentando em função do desmatamento. Podemos encontrá-la na Venezuela, Colômbia, Paraguai, Bolívia, Argentina e no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul tanto em locais alagados quanto em locais secos, estando presente até mesmo em áreas de caatinga. Mesmo vivendo a maior parte do tempo no solo esta ave constrói o ninho em árvores, utilizando basicamente gravetos para a construção do ninho não muito organizado.

Foto- Afonso de Bragança

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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