Iraúna-velada – (Lampropsar tanagrinus)

A iraúna-velada Lampropsar tanagrinus é uma ave da família Icteridae. Ocorre no Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Venezuela

Foto – Silvia Linhares
  • Nome popular: Iraúna-velada
  • Nome inglês: Velvet-fronted Grackle
  • Nome científico: Lampropsar tanagrinus
  • Família: Icteridae
  • Subfamília: Agelaiinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, na Amazônia Ocidental e no norte de Roraima. Encontrado também na Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Venezuela
  • Alimentação: Alimentam-se principalmente de frutos e artrópodes. Em grandes bandos mistos “varrem” a vegetação, desde as copas até o estrato baixo à procura de alimento.
  • Reprodução: Reproduzem-se construindo um ninho em formato de cesta tecida, normalmente encontrada presa sob a folha de uma palmeira. Tem em média 3 posturas por estação com 1 ou 2 ovos de coloração branco creme, manchados de marrom, principalmente na extremidade maior.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Carmen Lucia Bays

Características:

O macho mede entre 21,5 e 23,5 centímetros de comprimento e a fêmea mede entre 19 e 21 centímetros de comprimento. Pesa 55,2 gramas de peso. O bico é curto e pontiagudo. A plumagem é inteiramente preta com reflexos metálicos azulados. Penas de cabeça tem uma aparência aveludada, são muito curtas, macias e densas, mas isso é difícil de discernir em campo. A cauda é bastante longa e ligeiramente arredondada na sua extremidade distal. A íris é escura. (Ridigely, 1989). A subespécie macropterus é maior do que as outras subespécies.

Possui cinco subespécies:

  • Lampropsar tanagrinus tanagrinus (Spix, 1824) – ocorre na bacia Amazônica no leste do Equador, sul da Colômbia, nordeste do Peru e no oeste do Brasil, no estado do Amazonas, da margem leste do baixo rio Negro até o rio Madeira;
  • Lampropsar tanagrinus guianensis (Cabanis, 1848) – ocorre na Venezuela e noroeste da Guiana, nordesta da Colômbia, e no extremo norte do Brasil, no estado de Roraima;
  • Lampropsar tanagrinus. macropterus (Gyldenstolpe, 1945) – ocorre no oeste do Brasil, no alto rio Juruá no Acre e no oeste do estado do Amazonas;
  • Lampropsar tanagrinus violaceus (Hellmayr, 1906) – ocorre no centro oeste do Brasil, no noroeste do estado do Mato Grosso;
  • Lampropsar tanagrinus boliviensis (Gyldenstolpe, 1941) – ocorre no leste da Bolívia.

(Clements checklist, 2014).

Foto – Nina Wenoli

Comentários:

Frequentam as bordas de matas de várzea e das matas ripárias à beira de lagos e rios. Vive em bandos monoespecíficos (de 6 a 30 indivíduos) acompanhando bandos mistos de saíras e tiés (Thraupidae) ou associa-se a bandos de Cacicus.

Foto – Viviane Luccia

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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