Categoria: Subfamília Fluvicolinae

A Subfamília Fluvicolinae é composta de 52 espécies com ocorrência no Brasil.

Guyramemua affine (Burmeister, 1856) – suiriri-da-chapada
Sublegatus obscurior (Todd, 1920) – sertanejo-escuro
Sublegatus modestus (Wied, 1831) – guaracava-modesta
Colonia colonus (Vieillot, 1818) – viuvinha
Arundinicola leucocephala (Linnaeus, 1764) – freirinha
Fluvicola pica (Boddaert, 1783) – lavadeira-do-norte
Fluvicola albiventer (Spix, 1825) – lavadeira-de-cara-branca
Fluvicola nengeta (Linnaeus, 1766) – lavadeira-mascarada
Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 1783) – príncipe
Muscipipra vetula (Lichtenstein, 1823) – tesoura-cinzenta
Gubernetes yetapa (Vieillot, 1818) – tesoura-do-brejo
Heteroxolmis dominicanus (Vieillot, 1823) – noivinha-de-rabo-preto
Alectrurus tricolor (Vieillot, 1816) – galito
Alectrurus risora (Vieillot, 1824) – tesoura-do-campo
Myiophobus fasciatus (Statius Muller, 1776) – filipe
Scotomyias roraimae (Salvin & Godman, 1883) – filipe-do-tepui
Ochthornis littoralis (Pelzeln, 1868) – maria-da-praia
Cnemotriccus fuscatus (Wied, 1831) – guaracavuçu
Lathrotriccus euleri (Cabanis, 1868) – enferrujado
Empidonax alnorum (Brewster, 1895) – papa-moscas-de-alder
Contopus cooperi (Nuttall, 1831) – piuí-boreal
Contopus fumigatus (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) – piuí-de-topete
Contopus virens (Linnaeus, 1766) – piuí-verdadeiro-do-leste
Contopus cinereus (Spix, 1825) – papa-moscas-cinzento
Contopus sordidulus Sclater, 1859 – piuí-verdadeiro-do-oeste
Contopus albogularis (Berlioz, 1962) – piuí-queixado
Contopus nigrescens (Sclater & Salvin, 1880) – piuí-preto
Satrapa icterophrys (Vieillot, 1818) – suiriri-pequeno
Syrtidicola fluviatilis (Sclater & Salvin, 1866) – gaúcha-d’água
Muscisaxicola maculirostris d’Orbigny & Lafresnaye, 1837 – gaúcha-de-bico-manchado
Muscisaxicola maclovianus (Garnot, 1826) – gaúcha-de-cara-suja
Muscisaxicola capistratus (Garnot, 1826) – gaúcha-de-barriga-alaranjada
Lessonia rufa (Gmelin, 1789) – colegial
Hymenops perspicillatus (Gmelin, 1789) – viuvinha-de-óculos
Knipolegus orenocensis Berlepsch, 1864 – maria-preta-ribeirinha
Knipolegus poecilurus (Sclater, 1862) – maria-preta-de-cauda-ruiva
Knipolegus poecilocercus (Pelzeln, 1868) – maria-preta-do-igapó
Knipolegus franciscanus Snethlage, 1928 – maria-preta-do-nordeste
Knipolegus lophotes (Boie, 1828) – maria-preta-de-penacho
Knipolegus nigerrimus (Vieillot, 1818) – maria-preta-de-garganta-vermelha
Knipolegus cyanirostris (Vieillot, 1818) – maria-preta-de-bico-azulado
Knipolegus striaticeps (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) – maria-preta-acinzentada
Knipolegus hudsoni (Sclater, 1872) – maria-preta-do-sul
Knipolegus aterrimus (Kaup, 1853) – maria-preta-bate-rabo
Xolmis irupero (Vieillot, 1823) – noivinha
Xolmis velatus (Lichtenstein, 1823) – noivinha-branca
Nengetus cinereus (Vieillot, 1816) – primavera
Nengetus coronatus (Vieillot, 1823) – noivinha-coroada
Nengetus rubetra (Burmeister, 1860) – noivinha-castanha
Nengetus rufiventris (Vieillot, 1823) – gaúcho-chocolate
Agriornis micropterus Gould, 1839 – gaúcho-de-barriga-cinza
Agriornis murinus (d’Orbigny & Lafresnaye, 1837) – gauchinho

Colegial – (Lessonia rufa)

Colegial – (Lessonia rufa)

O colegial Lessonia rufa é uma ave da família Tyrannidae. Ocorre no Brasil, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai.

Colegial Foto – Jarbas Mattos
  • Nome popular: Colegial
  • Nome inglês: Austral Negrito
  • Nome científico: Lessonia rufa
  • Família: Tyrannidae
  • Subfamília: Fluvicolinae
  • Habitat: Ocorre desde a Terra do Fogo no Chile central até a Argentina e inverna no norte do Chile, Bolívia, Paraguai, Uruguai e sul e sudeste do Brasil, neste último principalmente na região dos pampas e lagoas do Rio Grande do Sul, onde é considerado um migrante comum. O limite norte já registrado para a espécie no Brasil é o estado de São Paulo.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de pequenos artrópodes no solo, mas também pode procurar alimento, caçando as presas em voo. Geralmente aos pares, procura insetos de pequeno porte no solo ou nos galhos baixos.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo o ninho no solo entre a vegetação. O ninho é uma taça pequena construída com fibras e internamente penas. Põe três ovos de cor creme com pintas castanhas e vermelhas.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.  iucn lc
Colegial Foto – Jarbas Mattos

Características:

Mede em média 11 cm de comprimento e pesa em média 13 gramas. O macho possui exuberante plumagem negra com o dorso alaranjado, enquanto a fêmea é mais inconspícua, apresentando plumagem pardacenta, rabadilha preta e o dorso em tons mais apagados que o macho. O jovem é também pardacento com estrias esbranquiçadas e tons alaranjados e negros mais apagados. Não possui canto desenvolvido e apenas emite baixos chamados.

Colegial Foto – Jarbas Mattos

Comentários:

Frequenta ambientes abertos com gramíneas curtas e nas proximidades d’água, como em regiões costeiras, salinas, complexos lagunares e campos de vegetação nativa e antrópica.

Colegial Foto – Hilton Filho

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências