Caraxué – (Turdus nudigenis)

O caraxué Turdus nudigenis é uma ave da família Turdidae. Também conhecido como sabiá-de-óculos. Ocorre no Brasil, Colômbia, Venezuela e nas Antilhas.

Caraxué Foto – Carmen Lucia Bays
  • Nome popular: Caraxué
  • Nome inglês: Spectacled Thrush
  • Nome científico: Turdus nudigenis
  • Família: Turdidae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, nos estados do Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Piauí, Roraima e Tocantins.
  • Alimentação: Alimenta-se principalmente de frutos diversos e insetos.
  • Reprodução: Reproduz-se…
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Caraxué Foto – Nina Wenoli

Características:

Mede em média 23 centímetros de comprimento e pesa entre 50 e 75 gramas. Pardo, mais claro por baixo. Apresenta grande anel periocular de coloração amarela intenso. Garganta rajada. Bico amarelo. O peito e ventre são de coloração marrom pálido e o crisso é branco. Os jovens apresentam manchas castanhas nas coberteiras e peito com leve barrado sobre fundo claro.

Possui duas subespécies reconhecidas:

  • Turdus nudigenis nudigenis Lafresnaye, 1848 – ocorre nas Antilhas, nas ilhas de Guadalupe, Martinica, Santa Lúcia, São Vicente, Granada, em Trinidad e Tobago, e da Venezuela a leste da Cordilheira dos Andes da Colômbia até o leste das Guianas.
  • Turdus nudigenis extimus Todd, 1931 – ocorre no norte do Brasil.

(IOC World Bird List 2017; Aves Brasil CBRO 2015; Clements checklist, 2016).

Caraxué Foto – Silvia Linhares

Comentários:

Frequentam as bordas de matas e áreas semi abertas.

Caraxué Foto – Silvia Linhares

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Sabiá-bicolor – (Turdus hauxwelli)

O sabiá-bicolor Turdus hauxwelli é uma ave da família Turdidae. Ocorre no Brasil, Colômbia, Bolívia e Venezuela.

Sabiá-bicolor Foto – Silvia Linhares
  • Nome popular: Sabiá-bicolor
  • Nome inglês: Hauxwell’s Thrush
  • Nome científico: Turdus hauxwelli
  • Família: Turdidae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, em grande parte da Amazônia. Encontrado também na Colômbia, Bolívia e Venezuela.
  • Alimentação: Alimenta-se principalmente de frutos e pequenos invertebrados.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo ninhos feitos externamente com raízes e musgos e internamente com finas raízes. A ninhada consiste de dois a três ovos que são incubados de 13 a 14 dias. Os filhotes nascem nus e de olhos fechados e se desenvolvem no ninho até 15 dias sendo alimentados com proteína animal como minhocas e depois, com frutos como açai (Euterpe sp.) (Guilherme & Lima 2019).
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Sabiá-bicolor Foto – Silvia Linhares

Características:

Mede cerca de 23 centímetros (ver biometrias em Guilherme & Lima 2019). Muito semelhante ao sabiá-da-mataTurdus fumigatus, porém menor. Centro da barriga, crisso e coberteiras sub caudais brancos.

Sabiá-bicolor Foto – Carmen Lucia Bays

Comentários:

Frequentam florestas. Ás vezes, também é encontrado em clareiras com plantações de açai (Euterpe sp.), mas é essencialmente uma espécie que habita floresta (Guilherme 2016, Guilherme & Lima 2019).

Sabiá-bicolor Foto – Nina Wenoli

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências