Tico-tico-do-banhado – (Donacospiza albifrons)

Tico-tico-do-banhado – (Donacospiza albifrons)

O tico-tico-do-banhado Donacospiza albifrons é uma espécie de ave da família Thraupidae. Ocorre no Brasil, Bolivia, Paraguai, Uruguai e Argentina.

Tico-tico-do-banhado Foto – Guilherme Serpa
  • Nome popular: Tico-tico-do-banhado
  • Nome inglês: Long-tailed Reed Finch
  • Nome científico: Donacospiza albifrons
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Poospizinae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, nos estados, de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Encontrado também na Bolivia, Paraguai, Uruguai e Argentina.
  • Alimentação: Espécie granívora. Alimenta-se basicamente de semente de gramíneos e outras.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em formato de tigela, feito com gramíneas e outras fibras vegetais. Põe em média 2 ou 3 ovos por ninhada.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Tico-tico-do-banhado Foto – Daniel Esser

Características:

Mede em média 14 cm de comprimento, tem a cauda comprida, larga, graduada e flexível, que toma metade do comprimento total; o bico pontudo lembra espécies do gênero Poospiza: loro e sobrancelhas brancos e às vezes, também, em torno do olho é branco; lados da cabeça e parte superiores cinzentos, dorso estriado de preto, bordas das penas das asas pardacentas; partes inferiores pardo amareladas claras, garganta esbranquiçada. Fêmea e imaturo mais pardacentos e estriados, cauda sem branco como no adulto.

Tico-tico-do-banhado Foto – Luiz Bravo

Comentários:

Frequenta campos de gramíneas de clima temperado, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente úmidos ou inundados e pântanos.

Tico-tico-do-banhado Foto – Aisse Gaertner

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

Bandoleta – (Cypsnagra hirundinacea)

Bandoleta – (Cypsnagra hirundinacea)

O bandoleta Cypsnagra hirundinacea é uma ave da família Thraupidae. Ocorre no Brasil, Paraguai, Bolívia e Suriname.

Bandoleta Foto – Claudio Lopes
  • Nome popular: Bandoleta
  • Nome inglês: White-rumped Tanager
  • Nome científico: Cypsnagra hirundinacea
  • Família: Thraupidae
  • Subamília: Poospizinae
  • Habitat: Ocorre do Nordeste do Brasil ao estado do Mato Grosso (Sick), e também, no Amapá e Suriname (Ridgely e Tudor).
  • Alimentação: Alimenta-se de insetos no chão, na grama ou lança-se para pegá-los em vôo, principalmente besouros, grilos e gafanhotos, e ocasionalmente frutas.
  • Reprodução: Constrói o ninho apenas 1-2 metros do solo e feita de gramíneas tecido. O tamanho da ninhada figura de 3-4 ovos de cor azulada, salpicada com manchas marrons ou pretas. Jovens nascidos na última temporada de acasalamento ajudam a cuidar do ninho e dos filhotes(reprodução cooperativa. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
Bandoleta Foto – Claudio Lopes

Características:

Mede 16 centímetros de comprimento e pesa entre 25 e 34 gramas. É identificada por seu traseiro branco conspícuo em sua parte traseira preta e possui a garganta rufa sob a sua cabeça preta. Quando em voo, apresenta bonito desenho branco nas asas e na cauda.

Possui duas subespécies reconhecidas:

  • Cypsnagra hirundinacea hirundinacea; (Lesson, 1831) – ocorre no Leste da Bolívia até o Nordeste do Paraguai e nos campos e cerrados do Sudeste do Brasil;
  • Cypsnagra hirundinacea pallidigula; (Hellmayr, 1907) – ocorre nos campos do Suriname e na região central do Brasil até o Nordeste da Bolívia.

Aves Brasil CBRO – 2015 (Piacentini et al. 2015); (Clements checklist, 2014).

Bandoleta Foto – Claudio Lopes

Comentários:

Frequenta áreas abertas como pastagens com árvores baixas. Vivem em grupos territoriais de três a seis indivíduos. Seguem bandos mistos à procura de insetos no solo ou próximo dele e mantém uma sentinela empoleirada mais acima do solo como acontece a Neothraupis fasciata, seu vizinho em muitos locais. Sobretudo ao amanhecer, o casal dá um dueto forte e sonoro, a fêmea dá uma matraqueado contínuo, em tom mais baixo, enquanto o macho emite uma frase vigorosa e melódica, como “Tchi-dudidu…”, repetida muitas vezes, que constitui uma das vozes do cerrado.

Bandoleta Foto – Claudio Lopes

Referências bibliográficas:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em http://www.wikiaves.com.br/bandoleta Acesso em 11 mai.2017.