Araçari-poca – (Selenidera maculirostris)

Araçari-poca – (Selenidera maculirostris)

O Araçari-poca – Selenidera maculirostris é uma ave da família Ramphastidae. Conhecido também como araçari-do-bico-pintalgado, araçari-boi, saripoca-de-bico-riscado, e sari-poca. Gente que frequenta ou mora na mata costuma dizer que, quando os araçaris estão vocalizando, é sinal de que o tempo vai virar

Araçari-poca Foto – Danilo Schinke
  • Nome popular: Araçari-poca
  • Nome inglês: Spot-billed Toucanet
  • Nome científico: Selenidera maculirostris
  • Família: Ramphastidae
  • Habitat: Podemos encontrá-los do México à Argentina , ocorrendo na Colômbia, Bolívia, Argentina, e, no Brasil, nos estados do Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul.
  • Alimentação: Alimentam-se principalmente de frutos, o que os coloca como grandes dispersores de sementes e, algumas vezes, de flores e também de insetos e filhotes de outras aves, além de ovos.
  • Reprodução: Nidificam em ocos de árvores, sendo que a reprodução ocorre entre a primavera e o verão. Em geral, choca 2 ovos.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Araçari-poca Foto – Danilo Schinke

Características:

Mede 43 cm de comprimento. Possui o peito amarelo, recortado por uma faixa vermelha horizontal e contrastante.

Araçari-poca Foto – Danilo Schinke

Comentários:

Costuma beber e tomar banho nas bromélias no alto das árvores, que ficam cheias durante as chuvas. Habita a mata alta, sobretudo nas copas, como a maioria de seus congêneres(Pteroglossus) e tucanos, e ao longo de rios margeados por mata de galeria. Frequenta ainda matas de várzea e de terra firme, buritizais, cerrados, matas secas, ilhas fluviais, capoeiras e plantações.

Araçari-poca Foto – Danilo Schinke

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Araçari-banana – (Pteroglossus bailloni)

Araçari-banana – (Pteroglossus bailloni)

O araçari-banana Pteroglossus bailloni é uma ave da família Ramphastidae. Atualmente é encontrado nas regiões montanhosas da Argentina, do Leste do Paraguai e no Sudeste e sul do Brasil

Araçari-banana Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Araçari-banana
  • Nome inglês: Saffron Toucanet
  • Nome científico: Pteroglossus bailloni
  • Família: Ramphastidae
  • Habitat: Vive em bandos pequenos, geralmente em torno de seis ou sete indivíduos,podemos encontrá-los nos estados de Pernambuco do Espírito Santo e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul. Encontrado também na Argentina e no leste do Paraguai.
  • Alimentação: Alimentam-se de frutos principalmente palmito e insetos, além de ovos e filhotes de outras aves.
  • Reprodução: Faz ninho em cavidades de árvores, pondo de 2 a 4 ovos brancos.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Araçari-banana Foto – Afonso de Bragança

Características:

Mede de 35 a 39cm de comprimento, e seu peso, entre 156 e 169g. O bico apresenta vários tons de verde e amarelo. Há uma área vermelha ao redor da parte mediana da maxila, com margens em verde difuso que, gradualmente, se torna azul acinzentado. A região perioftálmica é vermelha e contrasta com os olhos de cor amarelo-pálido. A região dorsal apresenta-se recoberta por verde-esmeralda e oliva, com o uropígio vermelho. O bico do macho é maior do que o da fêmea, que também é diferente na coloração: o verde tende mais ao oliva e ao acinzentado. Assim, as cores do macho são mais vivas.

Araçari-banana Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

O Araçari-Banana é uma espécie de tucano facilmente reconhecido por seu enorme bico, espécie nativa da Mata Atlântica, foi introduzida em outras regiões e atualmente pode ser encontrado em vários lugares do litoral da América do Sul desde o nordeste do Brasil até á Argentina. Seu tamanho é mediano, com cerca de 36 cm de comprimento, as fêmeas e os machos são bem parecidos, exceto pelo diferença no comprimento do bico, que na fêmea é quase um terço menor do que no macho, os dois têm uma coloração amarelo inconfundível. Tem hábitos diurnos, vive em regiões de Mata Atlântica montanhosas, em zonas de floresta úmida, preferindo principalmente camadas médias e altas da vegetação, voa em bandos de sete a dez indivíduos, é social e bastante gregária, move-se através da selva em busca de alimento, que consiste de: frutos, insetos e eventualmente comem ovos e filhotes de outras aves, possuem um voar rápido e veloz a curtas distâncias, mas evitam vôos muito longos. Fazem seus ninhos em buracos de árvores e cupinzeiros, eventualmente aproveitam o ninho já feito anteriormente por outras aves como o pica-pau, onde põe de dois a quatro pequenos ovos. Quando estão com ovos ou filhotes são super cautelosos, o que dificulta a descoberta do ninho. Estão cada vez mais raros de se encontrar por causa da coleta, e tráfico de animais

Araçari banana Foto – Afonso de Bragança

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências