Balança-rabo-leitoso – (Polioptila lactea)

O balança-rabo-leitoso Polioptila lactea é uma ave da família Polioptilidae. Ocorre no Brasil, no Paraguai, nordeste da Argentina.

Balança-rabo-leitoso Foto – Silvia Linhares
  • Nome popular: Balança-rabo-leitoso
  • Nome inglês: Creamy-bellied Gnatcatcher
  • Nome científico: Polioptila lactea
  • Família: Polioptilidae
  • Habitat: Ocorre no Brasil, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Encontrado também no Paraguai e nordeste da Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos e outros pequenos invertebrados.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho, em galhos de árvore, tem o formato de uma tigelinha tapeada por fora com líquens e teias de aranha. Agressivo, ataca qualquer animal que entre em seu território.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Balança-rabo-leitoso Foto – Silvia Linhares

Características:

Mede em média 12 cm de comprimento e pesa aproximadamente 7 gramas. Tem partes inferiores intensamente amareladas. O loro, em torno do olho e faixa superciliar são brancos. O macho possui uma espécie de “boné” preto. O canto, emitido estando a ave ereta como se engolisse água, é extremamente fino, seu timbre podendo ser comparado ao assobio de um maçarico.

Balança-rabo-leitoso Foto – Carmen Lucia Bays

Comentários:

Frequentam a copa das árvores, exposta ao vento e à forte insolação. Aprecia regiões áridas. Mantém a cauda em constante movimento, quer vertical, quer lateralmente. Se excitado abre a mesma em leque, expondo a contrastante coloração branca e preta.

Balança-rabo-leitoso Foto – Nina Wenoli

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Chirito-de-coleira – (Microbates collaris)

O chirito-de-coleira Microbates collaris é uma ave da família Polioptilidae. Ocorre no Brasil, nas Guianas, Venezuela, Colômbia e Peru.

Chirito-de-coleira Foto – Nina Wenoli
  • Nome popular: Chirito-de-coleira
  • Nome inglês: Collared Gnatwren
  • Nome científico: Microbates collaris
  • Família: Polioptilidae
  • Habitat: Ocorre no Brasil na região amazônica, nos estados do Amazonas, Pará, Amapá e Roraima. Encontrado também nas Guianas, Venezuela, Colômbia e Peru.
  • Alimentação: Alimentam-se principalmente de insetos. Locomove-se aos saltos na ramagem cerrada mais baixa, de onde desce ao solo para apanhar alimento. Frequentemente junta-se a bandos mistos e ocasionalmente apanha insetos afugentados por formigas-de-correição.
  • Reprodução: Reproduzem-se construindo um ninho com folhas mortas, em formato de xícara, próximo ao chão. Põe 2 ovos brancos com pontos escuros.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Chirito-de-coleira Foto – Silvia Linhares

Características:

Mede em média 11 cm de comprimento e pesa entre 10 e 12 gramas. Tem o bico longo e fino. As partes superiores são marrons, coloração esta que varia de acordo com a subespécie analisada. Tem uma coroa pouco mais escura que a coloração pardacenta dos lados da cabeça. A cauda fina e rígida é marrom e apresenta na sua extremidade uma fina borda branca. Apresenta uma extensa e marcante sobrancelha clara que fica mais contrastante ao lado de uma faixa ocular preta. Apresenta características faixa malar e mancha peitoral pretas sobre o fundo branco. A garganta é branca, o ventre é claro com coloração branco acinzentado e o crisso é castanho claro.

Possui cinco subespécies:

  • Microbates collaris paraguensis (Phelps, Sr., 1946) – ocorre no Leste da Venezuela e na Guiana;
  • Microbates collaris collaris (Pelzeln, 1868) – ocorre no Sul da Venezuela até o Leste da Colômbia e Norte do Brasil, nos estados do Amazonas e de Roraima;
  • Microbates collaris torquatus (P. L. Sclater & Salvin, 1873) – ocorre no Suriname e na Guiana Francesa, também ocorre no Norte do Brasil, no estado do Amapá;
  • Microbates collaris perlatus (Todd, 1927) – ocorre no extremo Sudeste da Colômbia, Nordeste do Peru e no Noroeste do Brasil, na margem esquerda do alto Rio Solimões, no oeste do estado do Amazonas;
  • Microbates collaris colombianus (Parkes, 1980) – ocorre no Leste da cordilheira dos Andes, do Sul da Colômbia até o Equador na bacia do alto rio Putumayo.

(del Hoyo, et al. 2014)

Chirito-de-coleira Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Frequentam o sub-bosque de florestas úmidas de terra firme, raramente nas bordas. Vive solitário, aos pares ou em pequenos grupos familiares.

Chirito-de-coleira Foto – Aisse Gaertner

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências