Fruxu-baiano – (Neopelma aurifrons)

Fruxu-baiano – (Neopelma aurifrons)

O fruxu-baiano Neopelma aurifrons é uma ave da família Pipridae. Ameaçado de extinção. Espécie endêmica do Brasil. Ocorre na Mata Atlântica, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Fruxu-baiano Foto – Guilherme Serpa
  • Nome popular: Fruxu-baiano
  • Nome inglês: Wied’s Tyrant-Manakin
  • Nome científico: Neopelma aurifrons
  • Família: Pipridae
  • Subfamília: Neopelminae
  • Habitat: Ocorre na Mata Atlântica, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos e frutos, coletadas na folhagem em voos de curto alcance.
  • Reprodução: Reproduz-se nidificando em bancos e sob raízes suspensas.
  • Estado de conservação: Vulneráveliucn vu
Fruxu-baiano Foto – Guilherme Serpa

Características:

Tem coloração geral amarelo esverdeada, barriga amarela, cabeça acinzentada.

Fruxu-baiano Foto – Nina Wenoli

Comentários:

Frequentam o interior de florestas primárias e antigas, secundárias de baixa altitude bem desenvolvidas (geralmente numerosas árvores com mais de 50 centímetros de diâmetro), às vezes forrageando perto das bordas da floresta, em altitudes abaixo de mil metros. Estudos apontam que é historicamente mais abundante em florestas primárias do que secundárias. Os espécies gostam de pousar em galhos finos e horizontais em áreas sombreadas relativamente abertas no sub-bosque, geralmente entre 3,5 e sete metros, onde cantam.

Fruxu-baiano Foto – Daniel Esser

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Cabeça-branca – (Pseudopipra pipra)

Cabeça-branca – (Pseudopipra pipra)

O cabeça-branca Pseudopipra pipra é uma ave da família Pipridae. Conhecido também como uirapuru-de-cabeça-branca, tangará e dançador-de-coroa-branca.

Cabeça-branca Foto – Aisse Gaertner
  • Nome popular: Cabeça-branca
  • Nome inglês: White-crowned Manakin
  • Nome científico: Pseudopipra pipra
  • Família: Pipridae
  • Subfamília: Piprinae
  • Habitat: Ocorre em toda a Amazônia brasileira e na Mata Atlântica, do Recôncavo Baiano ao Rio de Janeiro. Encontrado também na Costa Rica, Panamá, Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador e Peru.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de frutinhas mas também captura pequenos insetos.
  • Reprodução: Hábitos reprodutivos…
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Cabeça-branca Foto – Aisse Gaertner

Características:

Mede em média 10 cm de comprimento. O macho é preto com a parte superior da cabeça branca e a fêmea é verde-olivácea, com o alto e os lados da cabeça acinzentados. A íris é vermelha em ambos os sexos.

Possui 13 subespécies.

  • Pseudopipra pipra pipra (Linnaeus, 1758) – ocorre no extremo leste da Colômbia até a Venezuela, nas Guianas e no Norte do Brasil;
  • Pseudopipra pipra bolivari (Meyer de Schauensee, 1950) – ocorre no noroeste da Colômbia, no alto vale do Rio Sinú;
  • Pseudopipra pipra coracina (P. L. Sclater, 1856 ) – ocorre no leste da Cordilheira dos Andes da Colômbia, no leste do Equador e no norte do Peru;
  • Pseudopipra pipra minima (Chapman, 1917) – ocorre nas encostas do oeste da Cordilheira dos Andes da Colômbia, na região de Cauca;
  • Pseudopipra pipra unica (Meyer de Schauensee, 1945) – ocorre na região subtropical da Colômbia, na região de Antioquia e Huila;
  • Pseudopipra pipra discolor (Zimmer, 1936) – ocorre na região tropical do nordeste do Peru, ao longo do rio Napo no nordeste da região de Loreto;
  • Pseudopipra pipra occulta (Zimmer, 1936) – ocorre ao leste da Cordilheira dos Andes, nas encostas das regiões de San Martín e Huánuco no Peru;
  • Pseudopipra pipra pygmaea (Zimmer, 1936) – ocorre na região tropical do leste do Peru, no baixo rio Huallaga na região de Loreto;
  • Pseudopipra pipra microlopha (Zimmer, 1929) – ocorre na região tropical do leste do Peru, ao sul do rio Marañón e no oeste da Amazônia brasileira;
  • Pseudopipra pipra comata (Berlepsch & Stolzmann, 1894) – ocorre na região tropical do leste do Peru no sul da região de Pasco, em Junín e no norte da região de Cusco;
  • Pseudopipra pipra separabilis (Zimmer, 1936) – ocorre na Amazônia brasileira, do rio Tapajós até Belém;
  • Pseudopipra pipra cephaleucos (Thunberg, 1822 ) – ocorre na região costeira do sudeste do Brasil, no sul do estado da Bahia até o estado do Rio de Janeiro;
  • Pseudopipra pipra anthracina (Ridgway, 1906) – ocorre nas encostas caribenhas da Costa Rica e do oeste do Panamá.
Cabeça-branca Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Frequenta sub-bosque de florestas úmidas. Apresenta comportamento reprodutivo semelhante ao de outras espécies da família Pipridae. Passa desapercebido na floresta, a não ser que esteja cantando.

Cabeça-branca Foto – Hilton Filho

Referências & Bibliografia: