Categoria: Subfamília Sterninae

A Subfamília Sterninae tem 15 espécies com ocorrência no Brasil.

Onychoprion fuscatus (Linnaeus, 1766) – trinta-réis-das-rocas
Sternula antillarum (Lesson, 1847) – trinta-réis-miúdo
Sternula superciliaris (Vieillot, 1819) – trinta-réis-pequeno
Phaetusa simplex (Gmelin, 1789) – trinta-réis-grande
Gelochelidon nilotica (Gmelin, 1789) – trinta-réis-de-bico-preto
Chlidonias niger (Linnaeus, 1758) – trinta-réis-negro
Chlidonias leucopterus (Temminck, 1815) – trinta-réis-negro-de-asa-branca
Sterna hirundo (Linnaeus, 1758) – trinta-réis-boreal
Sterna dougallii (Montagu, 1813) – trinta-réis-róseo
Sterna paradisaea (Pontoppidan, 1763) – trinta-réis-ártico
Sterna hirundinacea (Lesson, 1831) – trinta-réis-de-bico-vermelho
Sterna vittata (Gmelin, 1789) – trinta-réis-antártico
Sterna trudeaui (Audubon, 1838) – trinta-réis-de-coroa-branca
Thalasseus acuflavidus (Cabot, 1847) – trinta-réis-de-bando
Thalasseus maximus (Boddaert, 1783) – trinta-réis-real

Trinta-réis-pequeno – (Sternula superciliaris)

Trinta-réis-pequeno – (Sternula superciliaris)

O trinta-réis-pequeno é uma ave da família Laridae e da subfamília Sterninae. Conhecida também com trinta-réis-anão.

Trinta-réis-pequeno Foto – Luiz Bravo
  • Nome popular: Trinta-réis-pequeno
  • Nome inglês: Yellow-billed Tern
  • Nome científico: Sternula superciliaris
  • Família: Laridae
  • Sub-família: Sterninae
  • Habitat: Ocorre no Brasil da Amazônia, atingindo a costa até o Rio Grande do Sul durante as migrações. Encontrado também nas Guianas, Venezuela, Colômbia e, para o sul, até a Argentina e o Uruguai.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de pequenos peixes, pequenos crustáceos, pequenos anfíbios e insetos. Captura o alimento com seu bico na superfície ou quando mergulha.
  • Reprodução: O ninho é uma depressão simples no chão, onde ele coloca entre 1 e 3 ovos ocre esverdeados com manchas escuras. Os filhotes ao nascer apresentam coloração similar a de areia, que combina perfeitamente com o ambiente onde se encontra o ninho. Reproduz-se em praias de lagos e rios amazônicos durante a estação seca. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Trinta-réis-pequeno Foto – Luiz Bravo

Características:

Mede em média entre 22 e 23 centímetros de comprimento e pesa entre 40 e 57 gramas. Tem a coroa e pescoço pretos. A garganta, peito, ventre e crisso são brancos. Seu longo e robusto bico é amarelo e seus olhos são marrons. O dorso, asas e sua cauda ligeiramente bifurcada são de coloração cinza. As penas nas extremidades das asas, (rêmiges primárias) são negras. Os tarsos e pés palmados são amarelados. Na plumagem reprodutiva apresenta a coroa e nuca claramente pretas, a testa é branca com uma pequena sobrancelha branca. Na plumagem não reprodutiva apresenta a coroa e os lores esbranquiçados, com manchas pretas ao redor da nuca e da região auricular.

Trinta-réis-pequeno Foto – Hilton Filho

Comentários:

Frequenta praias de rios e lagos, em estuários e ao longo da costa. Vive normalmente solitário, aos pares ou em pequenos grupos.

Trinta-réis-pequeno Foto – Luiz Bravo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.

Referências

Trinta-réis-real – (Thalasseus maximus)

Trinta-réis-real – (Thalasseus maximus)

O trinta-réis-real Thalasseus maximus é uma ave da família Laridae. Ocorre dos Estados Unidos á Argentina e em toda a costa Brasileira Encontrado também no oeste da África.

Trinta-réis-real Foto – Aisse Gaertner
  • Nome popular: Trinta-réis-real
  • Nome inglês: Royal Tern
  • Nome científico: Thalasseus maximus
  • Família: Laridae
  • Subfamília: Sterninae
  • Habitat: Ocorre no Brasil nas praias ao longo da costa, de norte a sul do País, e também dos Estados Unidos à Argentina. É migrante, aumentando em número durante o inverno da América do Norte.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de peixes. Voa bem alto sobre a água, mergulhando no mar em busca de suas presas. Come também insetos e, eventualmente, ovos ou filhotes de outros pássaros. Eventualmente rouba comida de outras aves marinhas.
  • Reprodução: Reproduz-se em colônias no Hemisfério Norte. Eventualmente alguns casais nidificam em solo brasileiro, nos costões rochosos do litoral sudeste. No período reprodutivo exibe fronte, coroa, crista e nuca negros. Cada fêmea coloca de um a dois ovos, e os filhotes recebem cuidados até os 8 meses de vida.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Trinta-réis-real Foto – Aisse Gaertner

Características:

Mede em geral entre 48 a 53 cm de comprimento e pesa de 350 a 450 gramas. Possui muitas semelhanças com as gaivotas, tanto na aparência quanto nos hábitos.

Trinta-réis-real Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Frequenta rochas costeiras, praias, estuários e manguezais, em pequenos bandos..

Trinta-réis-real Foto – Renato Costa Pinto

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências