Andorinha-do-rio – (Tachycineta albiventer)

Andorinha-do-rio – (Tachycineta albiventer)

A andorinha-do-rio Tachycineta albiventer é uma ave da família Hirundinidae. Conhecida como andorinha-ribeirinha. Ocorre em quase todo o Brasil e também no Caribe e partes da América do Sul.

Andorinha-do-rio Foto – Aisse Gaertner
  • Nome popular: Andorinha-do-rio
  • Nome inglês: White-winged Swallow
  • Nome científico: Tachycineta albiventer
  • Família: Hirundinidae
  • Habitat: Ocorre na maior parte do Brasil, exceto no extremo sul.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, libélulas, moscas e besouros, cupins e formigas aladas; capturados em voo mutas vezes próximo à água. Pousa nas galhadas parcialmente submersas ou raízes saindo de barrancos.
  • Reprodução: Constrói os ninhos no barranco do rio, às vezes em ninhos abandonados de martim-pescador. Constrói uma tigela no buraco usando capins e materiais macios.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.  iucn lc
Andorinha-do-rio Foto – Carlos Grupilo

Características:

Mede em média 14 centímetros e pesa de 20 a 21 gramas. A coloração do alto da cabeça e do dorso vai do azul-esverdeado ao azul metálico brilhante. O baixo dorso, o lado ventral e as margens das secundárias internas são brancos; o par externo das retrizes com branco.

Andorinha-do-rio Foto – Edgard Thomas

Comentários:

Vive solitária ou aos pares e é eventualmente avistada em pequenos bandos de 12 ou mais indivíduos. No Sul é localmente migratória, não sendo avistada durante o inverno, quando migra para regiões mais quentes ao Norte. Espécie diurna, vive geralmente aos pares ou em pequenos grupos, empoleirando-se em galhos logo acima da água; o casal costuma dormir junto no ninho. Torna-se inquieta ao amanhecer e ao anoitecer, aumentando seu piar e grinfar até ocupar o lugar de dormir.

Andorinha-do-rio Foto – Edgard Thomas

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Andorinha-do-sul – (Progne elegans)

A andorinha-do-sul Progne elegans é uma ave da família Hirundinidae. Ocorre no Brasil, Bolivia, Uruguai, Colômbia e Argentina.

Andorinha-do-sul Foto – Silvia Linhares
  • Nome popular: Andorinha-do-sul
  • Nome inglês: Southern Martin
  • Nome científico: Progne elegans
  • Família: Hirundinidae
  • Habitat: Ocorre no Brasil de forma sazonal, vindo do sul, semelhante à andorinha-azulProgne subis, migra da Argentina até o noroeste da Amazônia ao longo dos rios e lagos, atingindo o alto Rio Negro-Uaupés entre julho e setembro.
  • Alimentação: Alimentam-se principalmente de insetos capturados durante o vôo, com o bico aberto, como se fosse um funil.
  • Reprodução: A fêmea põe de 3 a 5 ovos brancos, que são chocados pelo macho e desenvolvem em ninos de ramos e folhas, geralmente em locais próximos ao água. Ambos os pais participam da incubação e dos cuidados com os filhotes.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Andorinha-do-sul Foto – Silvia Linhares

Características:

Mede em média 19 cm de comprimento, o macho tem plumagem uniforme azul escura, quase negra, com brilho metálico, um pouco mais escuro nas asas e cauda. A fêmea tem coloração marrom nas partes inferiores, com as penas ornadas de bege, dando uma aparência escamada. Esta espécie é muito parecida com a andorinha-azulProgne subis, sendo a diferenciação mais fácil pelas fêmeas do que pelos machos. Os machos da andorianha-do-sul tem a cauda um pouco mais furcada que a andorinha-azul mas isso é difícil de ser distinguido em campo. Ambas as espécies são migratórias e podem ocorrer juntas em certas épocas do ano no início da migração de uma com o final da migração da outra.

Andorinha-do-sul Foto – Nina Wenoli

Comentários:

Reunem-se para dormir em grandes bandos, às vezes aos milhares, juntamente com outras espécies de andorinhas, principalmente do gênero Progne. Na Amazônia brasileira costumam dormir próximos de usinas térmicas de geração de energia, dentro de áreas urbanas, apesar do barulho e da fumaça.

Andorinha-do-sul Foto – Nina Wenoli

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências