Arapaçu-galinha-do-pará – (Dendrexetastes paraensis)

O arapaçu-galinha-do-pará Dendrexetastes paraensis é uma ave da família Dendrocolaptidae. Espécie endêmica. Ocorre, do leste do Rio Madeira até o Maranhão, passando pelo sudeste do Amazonas, norte do Mato Grosso e provavelmente deve ocorrer no norte de Tocantins.

Arapaçu-galinha-do-pará Foto – Guilherme Serpa
  • Nome popular: Arapaçu-galinha-do-pará
  • Nome inglês: Para Woodcreeper
  • Nome científico: Dendrexetastes paraensis
  • Família: Dendrocolaptidae
  • Sub-família: Dendrocolaptinae
  • Habitat: Ocorre do leste do Rio Madeira até o Maranhão, passando pelo sudeste do Amazonas, norte do Mato Grosso e provavelmente deve ocorrer no norte de Tocantins.
  • Alimentação: Alimenta-se principalmente de artrópodes em geral, além de besouros, baratas e gafanhotos e, eventualmente, captura pequenos vertebrados como lagartixas.
  • Reprodução: Reproduz-se em ocos naturais ou telhados de palha durante a estação seca. Põe em média 2 ou 3 ovos brancos por ninhada.
  • Estado de conservação:

    Pouco preocupante

Arapaçu-galinha-do-pará Foto – Ricardo Gentil

Características:

Mede em média 24 cm de comprimento. Bastante parecido com o arapaçu-galinha-da-guianaDendrexetastes rufigula porém com menos rajados, bico maior e com tons menos enferrujados.

Arapaçu-galinha-do-pará Foto – Hilton Filho

Comentários:

Frequentam florestas de terra-firme ou alagadas em vários estágios de sucessão, preferindo, florestas em estágio sucessional mediano, próximas à água. Ocorre também em florestas sobre solos arenosos como campinaranas. Forrageia em material seco, como folhas mortas de palmeiras, no estrato superior da floresta. Aparentemente, o arapaçu-galinha é sensível a alterações ambientais, como a retirada seletiva de madeira.

Arapaçu-galinha-do-pará Foto – Ivan César

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Arapaçu-de-wagler – (Lepidocolaptes wagleri)

O arapaçu-de-wagler Lepidocolaptes wagleri é uma ave da família Dendrocolaptidae. Espécie endêmica. Ocorre nos estados de Minas Gerais, Bahia e Piaui.

Arapaçu-de-wagler Foto – Guilherme Serpa
  • Nome popular: Arapaçu-de-wagler
  • Nome inglês: Wagler’s Woodcreeper
  • Nome científico: Lepidocolaptes wagleri
  • Família: Dendrocolaptidae
  • Sub-família: Dendrocolaptinae
  • Habitat: Ocorre nos estados de Minas Gerais, Bahia e Piaui. Ameaçado de extinção
  • Alimentação: Alimenta-se principalmente de insetos e outros pequenos artrópodes. Forrageia nos estratos médio e superior da floresta.
  • Reprodução: Reproduz-se…
  • Estado de conservação:

    Ameaçado

Arapaçu-de-wagler Foto – Guilherme Serpa

Características:

Mede em média 19 centímetros de comprimento. Tem coloração geral vermelho amarronzada, pescoço branco, peito e barriga escamados de branco e preto.

Arapaçu-de-wagler Foto Guilherme Serpa

Comentários:

Frequentam florestas secas e mata de galeria. Em geral, tende a ocupar floresta relativamente intacta, sendo moderadamente sensível ao desmatamento. Está ameaçado por perda e degradação de habitat.

Arapaçu-de-wagler Foto – Nina Wenoli

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências