Pomba-amargosa – (Patagioenas plumbea)

Pomba-amargosa – (Patagioenas plumbea)

A pomba-amargosa Patagioenas plumbea é uma ave da família Columbidae. Conhecida também como pomba-verdadeira e pomba-selvagem. Ocorre no Brasil, Guianas, Venezuela, Colômbia, Bolívia e Peru.

Pomba-amargosa Foto – Carlos Grupilo
  • Nome popular: Pomba-amargosa
  • Nome inglês: Plumbeous Pigeon
  • Nome científico: Patagioenas plumbea
  • Família: Columbidae
  • Subfamília: Columbinae
  • Habitat: Ocorre em toda a Amazônia e da Bahia ao Rio Grande do Sul. Uma das ssp ocupa a região do cerrado. Está ausente somente na caatinga. Encontrada também nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Bolívia e Peru.
  • Alimentação: É granívora e frugívora. Alimenta-se basicamente de grãos e frutos. Costuma descer ao solo para se alimentar. Tem o hábito de comer erva-de-passarinho, o que torna sua carne amargosa (daí provém o seu nome popular).
  • Reprodução: Constrói o ninho no meio da mata em arvores altas, feito com gravetos sendo bem ralo. Tem em média 2 a 3 filhotes por ninhada.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Pomba-amargosa Foto – Carlos Grupilo

Características:

Mede em média 34 centímetros de comprimento e pesa em torno de 230 gramas. Espécie bem grande e tem a cauda é longa e larga. Tem um colorido é cinza-plúmbeo, quase uniforme, com pequenas manchas claras e apagadas na base do pescoço posterior.

Possui cinco subespécies reconhecidas:

  • Patagioenas plumbea plumbea – ocorre no SE e S do Brasil, desde a Bahia até o NE do Rio Grande do Sul;
  • Patagioenas plumbea chapmani – ocorre no NO do Equador;
  • Patagioenas plumbea pallescens – ocorre principalmente ao sul do rio Amazonas, desde o Equador até o L do Pará, podendo dividir a área com a ssp. wallacei;
  • Patagioenas plumbea wallacei – ocorre desde a Guiana e Venezuela, em direção ao sul até Acre, Rondônia e Amazonas;
  • Patagioenas plumbea baeri – ocorre no cerrado brasileiro (TO, GO, MG);
Pomba-amargosa Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Frequenta a copa de florestas úmidas, bordas de florestas e capoeiras altas. Vive solitária ou aos pares, congregando-se em grupos em árvores frutíferas. Permanece oculta na copa e é difícil perceber sua presença, a não ser que cante. Não costuma pousar em locais abertos. Esta espécie é bem tímida e até certo ponto é difícil de ser visualizadas, já que costuma se esconder no alto das árvores sempre que percebe a presença humana.

Pomba-amargosa Foto – Edgard Thomas

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Pararu-azul – (Claravis pretiosa)

Pararu-azul – (Claravis pretiosa)

A pararu-azul Claravis pretiosa é uma ave da família Columbidae. Ocorre na América Central e do Sul, desde o México até à Argentina.

Pararu-azul Foto – Edgard Thomas
  • Nome popular: Pararu-azul
  • Nome inglês: Blue Ground-Dove
  • Nome científico: Claravis pretiosa
  • Família: Columbidae
  • Subfamília: Claravinae
  • Habitat: Ocorre na América Central e do Sul, desde o México até à Argentina. Presente em todo o Brasil.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de grãos e frutos. Vira as folhas mortas para descobrir sementes e frutos caídos, esse movimento também é utilizado para extração de sementes caídas em uma fenda, joga os grãos no chão para pegá-los em seguida.
  • Reprodução: Constrói os ninhos ralos, olhando-os por debaixo, consegue-se ver os ovos. Normalmente são postos 2 ovos de cor branca.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.  iucn lc
Pararu-azul Foto – Edgard Thomas

Características:

Mede entre 18 e 23 centímetros de comprimento e pesa entre 52 e 80,8 gramas. O macho é cinza-azulado, com nódoas na asa e lados da cauda. A fêmea é parda com as manchas alares castanhas e bico amarelado.

Pararu-azul Foto – Edgard Thomas

Comentários:

Frequenta beira da mata, em restingas e perto de habitações. Voa bem. Produz um ruído sibilante. Move-se no solo andando com passinhos miúdos e rápidos; param a cabeça a cada passo dado, durante um instante, a fim de observar melhor as cercanias. Não saltita nunca. Bocejam. Não escondem a cabeça entre as penas do dorso para dormir. Gosta de tomar banho.

Pararu-azul Foto – Carlos Grupilo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências