Tipio – (Sicalis luteola)

Tipio – (Sicalis luteola)

O tipio Sicalis luteola é uma ave da família Thraupidae. Ocorre do México e América Central até a Argentina. Conhecido como canário-da-horta e canário-da-grama.

Tipio Foto – Renato Costa Pinto
  • Nome popular: Tipio
  • Nome inglês: Grassland Yellow-Finch
  • Nome científico: Sicalis luteola
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Diglossinae
  • Habitat: Ocorre do México e América Central até a Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de sementes.
  • Reprodução: Cada ninhada geralmente tem entre 3 e 4 ovos, tendo de 3 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias. Nidifica em grupos.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Tipio Foto – Renato Costa Pinto

Características:

Mede 12,5 centímetros de comprimento. O macho distingue-se do canário-da-terra (Sicalis flaveola) por faltar-lhe o amarelo no píleo, porém possui um distinto desenho amarelo no loro e em torno do olho. Garganta e ventre também são amarelos vivos, contrastando com uma estria malar e peito acinzentados e manto intensamente estriado a anegrado. A fêmea é parecida com o macho, porém com menos amarelo.

Possui oito subespécies:

  • Sicalis luteola flavissima (Todd, 1922) – ocorre nas ilhas da foz do Rio Amazonas e na área adjacente do estado do Pará; Semelhante a S. l. luteola
  • Sicalis luteola luteiventris (Meyen, 1834) – ocorre no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também no Peru, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai e Argentina.
  • Sicalis luteola chapmani (Ridgway, 1899) – ocorre na região Central do Pará.
  • Sicalis luteola luteola (Sparrman, 1789) – ocorre na Colômbia a oeste da Cordilheira dos Andes até a Venezuela, nas Guianas e no Norte do Brasil;
  • Sicalis luteola chrysops (P. L. Sclater, 1862) – ocorre do Sul do México nos estados de Veracruz e Chiapas até a Guatemala e Nordeste de Honduras;
  • Sicalis luteola mexicana (Brodkorb, 1943) – ocorre na costa do Oceano Pacífico do Sul do México até os estados de Puebla e Morelos;
  • Sicalis luteola eisenmanni (Wetmore, 1953) – ocorre na costa do Oceano Pacífico até a Costa Rica em Guanacaste e no Panamá na região de Coclé;
  • Sicalis luteola bogotensis (Chapman, 1924) – ocorre a Leste da Cordilheira dos Andes da Colômbia até a Venezuela, Equador e no Sul do Peru.
Tipio Foto – Renato Costa Pinto

Comentários:

Frequenta campos limpos, tanto secos quanto úmidos e até em áreas urbanizadas. Corre pelo chão sempre em bandos, mesmo na época de reprodução. Quando migra, reúnem-se às centenas em moitas de taquara para dormir.

Tipio Foto – Renato Costa Pinto

Referências & Bibliografia:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/tipio Acesso em 18 Março de 2010.
  • Wikipédia – disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sicalis_luteola Acesso em 31 de Outubro de 2010.

Coleiro-do-brejo – (Sporophila collaris)

Coleiro-do-brejo – (Sporophila collaris)

O coleiro-do-brejo Sporophila collaris é uma ave da família Thraupidae. Ocorre do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Paraguai, Uruguai e Argentina.

Coleiro-do-brejo Foto – Renato Costa Pinto
  • Nome popular: Coleiro-do-brejo
  • Nome inglês: Sporophila collaris
  • Nome científico: Sporophila collaris
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Sporophilinae
  • Habitat: Ocorre do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Paraguai, Uruguai e Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de grãos e sementes.
  • Reprodução: Constrói o ninho em formato de taça. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 2 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Coleiro-do-brejo Foto – Renato Costa Pinto

Características:

Mede em média 12 cm de comprimento e pesa entre 7,5 e 14 gramas. Espécie vistosa e de bico rombudo e negro. O macho possui plumagem de complicado padrão preto e branco ou preto e amarelado-canela. Altos e lados da cabeça negros com duas pequenas máculas supra e infra-oculares brancas, dorso anterior, asas e cauda negros, dorso posterior cinzento, larga faixa peitoral negra, espéculo e garganta brancos. O resto da plumagem tanto pode ser branco quase puro como canela bem pronunciada. A fêmea e os jovens da espécie são pardos.

Possui três subespécies reconhecidas:

  • Sporophila collaris collaris (Boddaert, 1783) – ocorre no leste do Brasil até Goiás e Mato Grosso, onde a plumagem dos machos é branca e negra no padrão descrito acima.
  • Sporophila collaris melanocephala (Vieillot, 1817) – ocorre no nordeste da Argentina e Paraguai, sul do Brasil até o sudeste do Mato Grosso, onde a plumagem dos machos é de um canela bem profundo, ao invés do branco da forma nominal, e negra no padrão descrito acima.É a subespécie de maior ocorrência no Pantanal.
  • Sporophila collaris ochrascens (Hellmayr, 1904) – ocorre na Bolívia, norte e centro do Mato Grosso até São Paulo. Forma intermediária entre as duas subespécies acima, sendo que a plumagem dos machos é de uma cor mais pálida (“amarelo ocre”) que a da subespécie melanocephala, e negra, no padrão descrito acima.

(Clements checklist, 2014).

Coleiro-do-brejo Foto – Jarbas Mattos

Comentários:

Frequenta prados de terras baixas subtropicais ou tropicais sazonalmente úmidos ou inundados, pântanos e florestas secundárias altamente degradadas.

Coleiro-do-brejo Foto – Jarbas Mattos

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências