Corujinha-do-xingu – (Megascops stangiae)

A corujinha-do-xingu Megascops stangiae é uma ave da família Strigidae Espécie endêmica do Brasil, ocorrendo somente na região do xingú no estado do Pará.

Corujinha-do-xingu Foto – Ivan César
  • Nome popular: Corujinha-do-xingu
  • Nome inglês: Xingu Screech-Owl
  • Nome científico: Megascops stangiae
  • Família: Strigidae
  • Habitat: É endêmica do Brasil, ocorrendo somente no estado do Pará ao Sul do Rio Amazonas, leste do Tapajós e oeste do Rio Tocantins e o limite sul é a Serra dos Carajás.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de invertebrados e pequenos vertebrados no estrato médio e superior de florestas primárias.
  • Reprodução: Reproduz-se dentro de ocos de arvores e buracos de pica-paus.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante
Corujinha-do-xingu Foto – Hilton Filho

Características:

Mede em média entre 20 e 22 cm de comprimento e pesa entre 115 a 170 g. Tem dorso escuro com coloração variando entre marrom e cinza. Partes inferiores claras com estrias e tufos de penas no alto da cabeça. A Íris é castanha.

Corujinha-do-xingu Foto – Guilherme Serpa

Comentários:

Frequentam florestas altas e várzeas onde há palmeiras. É exclusivamente de hábitos noturnos, vivendo frequentemente aos pares. Durante o dia descansa em buracos ou galhos de árvores à média altura. Habita floresta ombrófila densa. Matas de baixada, mata de terra firme, mata de igapó e campinarana. Interior de mata primária e secundária madura. Prefere áreas com troncos quebrados ainda de pé e com camadas mais rasas de folhiço no solo da mata. Ocasionalmente em clareiras e bordas de mata.

Corujinha-do-xingu Foto – Carmen Lúcia Bays

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2021); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2022.

Referências

Arapaçu-galinha-do-pará – (Dendrexetastes paraensis)

O arapaçu-galinha-do-pará Dendrexetastes paraensis é uma ave da família Dendrocolaptidae. Espécie endêmica. Ocorre, do leste do Rio Madeira até o Maranhão, passando pelo sudeste do Amazonas, norte do Mato Grosso e provavelmente deve ocorrer no norte de Tocantins.

Arapaçu-galinha-do-pará Foto – Guilherme Serpa
  • Nome popular: Arapaçu-galinha-do-pará
  • Nome inglês: Para Woodcreeper
  • Nome científico: Dendrexetastes paraensis
  • Família: Dendrocolaptidae
  • Sub-família: Dendrocolaptinae
  • Habitat: Ocorre do leste do Rio Madeira até o Maranhão, passando pelo sudeste do Amazonas, norte do Mato Grosso e provavelmente deve ocorrer no norte de Tocantins.
  • Alimentação: Alimenta-se principalmente de artrópodes em geral, além de besouros, baratas e gafanhotos e, eventualmente, captura pequenos vertebrados como lagartixas.
  • Reprodução: Reproduz-se em ocos naturais ou telhados de palha durante a estação seca. Põe em média 2 ou 3 ovos brancos por ninhada.
  • Estado de conservação:

    Pouco preocupante

Arapaçu-galinha-do-pará Foto – Ricardo Gentil

Características:

Mede em média 24 cm de comprimento. Bastante parecido com o arapaçu-galinha-da-guianaDendrexetastes rufigula porém com menos rajados, bico maior e com tons menos enferrujados.

Arapaçu-galinha-do-pará Foto – Hilton Filho

Comentários:

Frequentam florestas de terra-firme ou alagadas em vários estágios de sucessão, preferindo, florestas em estágio sucessional mediano, próximas à água. Ocorre também em florestas sobre solos arenosos como campinaranas. Forrageia em material seco, como folhas mortas de palmeiras, no estrato superior da floresta. Aparentemente, o arapaçu-galinha é sensível a alterações ambientais, como a retirada seletiva de madeira.

Arapaçu-galinha-do-pará Foto – Ivan César

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências