A águia solitária Urubitinga solitaria é uma ave da família Accipitridae. Ocorre no Brasil, apenas no extremo norte. Encontrada também desde o México até á Argentina.
Foto – peter hawrylyshyn- Nome popular: Águia-solitária
- Nome inglês: Solitary Eagle
- Nome científico: Urubitinga solitaria
- Família: Accipitridae
- Subfamília: Accipitrininae
- Habitat: Ocorre desde o México até o extremo da Argentina. No Brasil, é encontrada apenas nas florestas montanhosas de Roraima, extremo Norte do país. Foi recentemente registrada no Brasil, na serra do Apiaú, Roraima (BICHINSKI & MENQ 2019). A região é caracterizada por florestas nebulares, com altitudes que variam de 400 a 1.400 m. Possivelmente essa águia é residente no Brasil e se reproduz na região, podendo ocorrer em outras formações florestais montanhosas do norte do país, como, por exemplo, o Parque nacional do Pico da Neblina e os complexos montanhosos de Roraima próximos da fronteira com a Venezuela e a Guiana.
- Alimentação: Alimenta-se principalmente de lagartos, serpentes e outros pequenos vertebrados.
- Reprodução: Reproduzem-se construindo o ninho em uma árvore alta, usando ramos e gravetos, geralmente botando apenas um ovo.
- Estado de conservação: Quase Ameaçada.
Foto – Giselle ManginiCaracterísticas:
Mede em média entre 65 e 75 centímetros de comprimento, e pode pesar até 3kg. A plumagem do adulto é cinza escuro, enquanto o jovem tem o corpo meio amarronzado com a cor creme. Possui uma pequena crista na cabeça, nem sempre visível. A cauda dessa águia é curta, e possui uma faixa branca na metade da cauda, no indivíduo adulto. O bico e os tarsos amarelos (adulto) enquanto os do jovem são de um amarelo mais fraco.
Tem duas subespécies reconhecidas:
- Urubitinga solitaria solitaria (Tschudi, 1844) – localmente em florestas montanas da Venezuela até o noroeste da Argentina.
- Urubitinga solitaria sheffleri (van Rossem, 1948) – localmente em florestas montanas do sul do México ao Panamá.
Foto – Giselle ManginiComentários:
Frequentam florestas montanhosas úmidas e de pinheiros. Pelo fato de habitar áreas de difícil acesso, é mais fácil de ser encontrada em voos circulares do que pousada nas árvores da floresta. É uma espécie rara e pouco conhecida.
Foto – Giselle Mangini
Áreas de ocorrência no Brasil.
Consulta bibliográfica sobre a espécie:
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- BirdLife International (2016). ” Buteogallus solitarius “ . A Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN . 2016 . IUCN : e.T22695849A93530532. doi : 10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T22695849A93530532.en . Recuperado em 15 de janeiro de 2018 .
- Raptors of the World” por Ferguson-Lees, Christie, Franklin, Mead & Burton. Houghton Mifflin (2001), ISBN 0-618-12762-3 .
- Howell, SN, & Webb, S. (1995). Um guia para os pássaros do México e do norte da América Central . Oxford University Press.
- Gill F, D Donsker & P Rasmussen (Eds). 2020. Lista Mundial de Aves do COI (v10.2). doi : 10.14344/IOC.ML.10.2.
Referências
- Wikiaves – disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/aguia-solitaria Acesso em 25 de Novembro de 2021.
- Avibase – disponível em: https://avibase.bsc-eoc.org/species.jsp?avibaseid=5C9AF2BE Acesso em 19 de Julho de 2021.
- Aves de rapina Brasil – disponível em http://www.avesderapinabrasil.com/aguiasolitaria.htm Acesso em 28 de set. 2021.