Saíra-viúva – (Pipraeidea melanonota)

Saíra-viúva

A saíra-viúva é uma ave da família Thraupidae.Ocorre na América do Sul, no Brasil, Venezuela. Paraguai, Uruguai e Argentina.

Saíra-viúva Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Saíra-viúva
  • Nome inglês: Fawn-breasted Tanager
  • Nome científico: Pipraeidea melanonota
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Thraupinae
  • Habitat: Ocorre de Pernambuco ao Rio Grande do Sul, encontrado, também, no Uruguai, Argentina, Paraguai e a encosta interna dos Andes, chegando ao nordeste do Amazonas e Venezuela.
  • Alimentação: Alimenta-se de frutos, insetos e sementes de alguns tipos de ervas daninhas que são colhidos no topo das árvores, no tronco e nos galhos. Aprecia muito o fruto de Nêspera Eriobotrya japonica . Capturam borboletas e alguns insetos através de voo curto e rápido em pleno ar.
  • Reprodução: Constrói o ninho com musgos, entre 15 e 20 metros de altura, escondido entre epífitas, sobre um ramo de árvore.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.  iucn lc
Saíra-viúva Foto – Afonso de Bragança

Características:

Mede cerca de 15 centímetros e pesa entre 18 e 25 gramas. O macho da espécie nominal apresenta inconfundível coloração azul-claro brilhante do alto da cabeça que se estende até a nuca. A face apresenta uma máscara ocular negra e garganta de coloração mais clara que as demais partes inferiores e pela coloração amarelo-ferrugíneo do peito ventre e crisso. O manto é preto, uropígio azul claro e retrizes centrais negras, as retrizes laterais são azuis. As asas apresentam álula na cor azul claro, coberteiras e rêmiges escuras com bordas de coloração azul cobalto. Olhos castanhos escuros. O bico é preto e os tarsos e pés são escuros. A fêmea da espécie nominal é bastante similar ao macho, mas apresenta a coloração do alto da cabeça que se estende até o manto na coloração azul esverdeado. Faixa supra ocular de coloração azul-claro que termina próximo ao encontro. Coberteiras e rêmiges escuras com bordas de coloração azul esverdeada ao invés de azul cobalto do macho.

Possui duas subespécies reconhecidas:

  • Pipraeidea melanonota melanonota (Vieillot, 1819) – ocorre no leste do Paraguai, nordeste da Argentina (Missiones, Corrientes e Buenos Aires) e no sul do Uruguai; no Brasil ocorre do estado da Bahia até o estado do Rio Grande do Sul. Populações localizadas são encontradas no sudoeste do estado de Mato Grosso e no estado de Pernambuco.
  • Pipraeidea melanonota venezuelensis (P. L. Sclater, 1857) – ocorre nas montanhas do norte, nordeste, sudeste e sul da Venezuela; localmente nos Andes de Lara até Táchira; monte Yaví e no monte Taracuniña; no oeste, centro e leste da cordilheira dos Andes da Colômbia, no Equador, no Peru, Bolívia e no noroeste da Argentina (Tucumán e Catamarca).
Saíra-viúva Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Frequenta florestas, restingas e às vezes em paisagens semi-abertas. São vistas sozinhas ou em casais. Fazem parte do grande número de pássaros que se reúnem nas árvores frutíferas se destacando pelo seu colorido.

Saíra-viúva Foto – Afonso de Bragança

Referências bibliográficas:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em http://www.wikiaves.com.br/wiki/saira-viuva Acesso em 08 Setembro de 2010.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *