Asa-de-sabre-canela – (Campylopterus hyperythrus)

A asa-de-sabre-canela Campylopterus hyperythrus é uma ave da família Trochilidae. Ocorre no extremo norte do Brasil, no sudoeste da Venezuela e no oeste da Guiana.

  • Nome popular: Asa-de-sabre-canela
  • Nome inglês: Rufous-breasted Sabrewing
  • Nome científico: Campylopterus hyperythrus
  • Família: Trochilidae
  • Subfamília: Trochilidae
  • Habitat: Segundo o ( Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos ). Registrada para a Serra do Sol e o Monte Roraima no extremo noroeste do município de Uiramitã em Roraima. Também nos Tepuis a sudoeste da Venezuela e oeste da Guiana.
  • Alimentação: Alimenta-se principalmente de carboidratos, conseguidos através do néctar das flores, mas come também pequenos artrópodes.
  • Reprodução: Reproduzem-se construindo um ninho em forma de uma tigela sólida feita de paina ou outro material macio. A parede externa é atapetada de fragmentos de folha, musgo, líquens, etc., colados firmemente com teias de aranha. O ninho é geralmente posicionado sobre um ramo horizontal fino há pouca altura do solo, sempre perto de água corrente. A construção do ninho e a incubação é feito exclusivamente pela fêmea, assim como a alimentação dos filhotes. Põe geralmente 2 ovos alongados e brancos. Os filhotes deixam o ninho após 20 dias, aproximadamente.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc Asa-de-sabre-canela, Campylopterus hyperythrus

Características:

Mede em média 11 cm de comprimento. Tem as partes superiores e cabeça verdes com tons acobreados; extensa estria malar, mancha pós-ocular bege; bico preto ligeiramente curvado para baixo; asa preta, angulada na altura das mãos devido à raque muito alargada das primárias, possivelmente adaptadas para produção de sons quando voa; partes inferiores uniformemente ocre-avermelhadas; cauda com retrizes medianas ocre-amarronzado com as pontas amareladas e retrizes laterais ocre-avermelhadas. (HILTY, 2003).

Comentários:

Frequentam os estratos médios e baixos das florestas de encosta e a vegetação rupestre dos topos entre 1.300 e 2.700 m de altitude.

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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