O surucuá-de-barriga-vermelha Trogon curucui é uma ave da família Trogonidae. Ocorre no Brasil, Bolívia, Colômbia, Paraguai e Argentina.
- Nome popular: Surucuá-de-barriga-vermelha
- Nome inglês: Blue-crowned Trogon
- Nome científico: Trogon curucui
- Família: Trogonidae
- Habitat: No Brasil ocorre exclusivamente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins. Sua distribuição geográfica também se expande à outros países da América do Sul, como Bolívia, Colômbia, Paraguai e Argentina.
- Alimentação: Alimenta-se basicamente de lagartas, cigarras, besouros e aranhas. Complementam a alimentação com frutinhos pequenos, em especial da embaúba. Pousa nos galhos horizontais e cipós transversais, sob a copa. Desses pontos de pouso observa o entorno, procurando alimento.
- Reprodução: Constrói os ninhos nos cupinzeiros arborícolas, cavando um túnel e uma câmara interna. Como no caso das outras aves que usam essa estrutura, o cupinzeiro está ativo e os cupins simplesmente fecham as passagens danificadas pela ave, sem perturbá-la.
- Estado de conservação: Pouco preocupante.
Características:
Mede em média 25 centímetros de comprimento e pesa entre 39 e 60 gramas. Os machos possuem o alto da cabeça azul, pálpebras amarelas, dorso verde, cauda negra com faixas longitudinais brancas, enquanto as fêmeas têm o alto da cabeça e o pescoço cinzentos.
Possui três subespécies reconhecidas:
- Trogon curucui curucui (Linnaeus, 1766) – ocorre na região úmida do oeste do Brasil, Paraguai e Bolívia.
- Trogon curucui behni (Gould, 1875) – ocorre do leste da Bolívia até o sul do Brasil, Paraguai e norte da Argentina.
- Trogon curucui peruvianus (Swainson, 1838) – ocorre nas regiões sul e central da Colômbia até o Equador, Peru até o nordeste do Brasil.
(IOC World Bird List 2017; Aves Brasil CBRO 2015).
Comentários:
Frequenta diversos ambientes florestados. Aparece, ocasionalmente, nos capões de cerrado. No entanto, é mais comum nas matas ciliares, bem como ao longo dos corixos maiores, nos cambarazais e cerradões.
Consulta bibliográfica sobre a espécie:
- FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
- SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
- Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
- Piacentini et al. (2015). Annotated checklist of the birds of Brazil by the Brazilian Ornithological Records Committee / Lista comentada das aves do Brasil pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Revista Brasileira de Ornitologia, 23(2): 91–298.
- ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2017); Smithsonian Institution; Washington, DC.
- CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.
Referências
- Wikiaves – disponível em: https://www.wikiaves.com.br/wiki/surucua-de-barriga-vermelha Acesso em 25 Novembro de 2009.
- Wikipédia – disponível em: Surucuá-de-barriga-vermelha – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org) Acesso em 23 de Dezembro de 2009.
- Avibase – disponível em: https://avibase.bsc-eoc.org/species.jsp?avibaseid=706C5A16BE29C46C Acesso em 12 de Dezembro de 2009.