Pixoxó – (Sporophila frontalis)

Pixoxó

O pixoxó Sporophila frontalis é uma ave da família Thraupidae. Também conhecido como chanchão. Ocorre no sul da Bahia ao Rio Grande do Sul.

Pixoxó Foto – Jarbas Mattos
  • Nome popular: Pixoxó
  • Nome inglês: Buffy-fronted Seedeater
  • Nome científico: Sporophila frontalis
  • Família: Thraupidae
  • Subfamília: Sporophilinae
  • Habitat: Ocorre no sul da Bahia ao Rio Grande do Sul. ESPÉCIE ENDÊMICA DA MATA ATLÂNTICA
  • Alimentação: Granívoro e se alimenta das sementes do taquaruçu. Já foi visto se alimentando da frutificação de bambu exótico Bambusa sp.
  • Reprodução: Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 2 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias.
  • Estado de conservação: Vulnerável. iucn vu
Pixoxó Foto – Jarbas Mattos

Características:

Mede cerca de 12,5 centímetros de comprimento e pesa entre 19,8 e 21 gramas (del Hoyo et al.2014). Seu diferencial é a região malar pronunciada. Há muita variação no colorido. Predominantemente apresenta a coloração da plumagem na cor verde-oliva claro ou bege nas partes superiores, com duas barras alares branco amareladas. Sua cabeça tem tons mais escuros na testa e sobrancelha pós-ocular pálida. Sua garganta é esbranquiçada, principalmente nos machos adultos. É facilmente identificado pela inconfundível vocalização dos indivíduos machos que se assemelha ao som de um forte pulso elétrico (Neotropical Birds, 2010). As fêmeas são parecidas com os machos, porém mais esverdeadas e sem a listra branca pós-ocular; assim como machos mais jovens, não têm o padrão de cabeça tão evidente, embora elas também tenham as barras alares claras.

Pixoxó Foto – Renato Costa Pinto

Comentários:

É encontrado em taquarais da Mata Atlântica montana ou de encosta. Embora raro, pode se tornar localmente abundante durante à frutificação da taquara. Vive em interior da mata espessa, taquarais, terrenos cultivados (arrozais).

Pixoxó Foto – Renato Costa Pinto

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

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