Bico-chato-de-cabeça-cinza – (Tolmomyias poliocephalus)

Bico-chato-de-cabeça-cinza – (Tolmomyias poliocephalus)

O bico-chato-de-cabeça-cinza Tolmomyias poliocephalus é uma ave da família Rhynchocyclidae. Ocorre no Brasil, Guianas, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia.

Bico-chato-de-cabeça-cinza Foto – Hilton Filho
  • Nome popular: Bico-chato-de-cabeça-cinza
  • Nome inglês: Gray-crowned Flycatcher
  • Nome científico: Tolmomyias poliocephalus
  • Família: Rhynchocyclidae
  • Subfamília: Rhynchocyclinae
  • Habitat: Ocorre em duas áreas distintas, uma em toda a Amazônia brasileira e países limítrofes, e outra na Mata Atlântica desde a Paraíba até o Rio de Janeiro.
  • Alimentação: Alimentam-se basicamente de insetos, larvas e outros pequenos artrópodes.
  • Reprodução: Reproduz-se…
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Bico-chato-de-cabeça-cinza Foto – Ivan Cesar

Características:

Mede em média 12 cm de comprimento. Tem o dorso oliváceo contrastando com a coroa cinza; loros esbranquiçados e um anel ocular parcial também esbranquiçados; o bico é escuro mas tem a base da mandíbula inferior clara, mantendo a ponta toda escura; íris cinza clara podendo variar em tons amarelados ou marrons; garganta cinza amarelada clara; partes inferiores amarelo claro ligeiramente flamulado; asas escuras com contornos das penas e barras amareladas.

Possui três subespécies:

  • Tolmomyias poliocephalus poliocephalus – ocorre no S da Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia, NO, O e SO da amazônia brasileira (RR, AM, AC);
  • Tolmomyias poliocephalus klagesi – ocorre na Venezuela;
  • Tolmomyias poliocephalus sclateri – ocorre nas Guianas, no C, L e SE da Amazônia brasileira e na mata atlântica entre os estados de PE e RJ.
Bico-chato-de-cabeça-cinza Foto – Luiz Bravo

Comentários:

Frequentam a copa e subdossel de florestas altas.

Bico-chato-de-cabeça-cinza Foto – Luiz Bravo

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

Bico-chato-grande – (Rhynchocyclus olivaceus)

Bico-chato-grande – (Rhynchocyclus olivaceus)

O bico-chato-grande Rhynchocyclus olivaceus é uma ave da família Rhynchocyclidae. Ocorre no Brasil, no Panamá, Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.

Bico-chato-grande Foto – Ricardo Gentil
  • Nome popular: Bico-chato-grande
  • Nome inglês: Olivaceous Flatbill
  • Nome científico: Rhynchocyclus olivaceus
  • Família: Rhynchocyclidae
  • Subfamília: Rhynchocyclinae
  • Habitat: Ocorre em grande parte da Amazônia brasileira e nas florestas litorâneas do Pernambuco ao Rio de Janeiro. Encontrado também no Panamá e nos demais países amazônicos – Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos e outros pequenos artrópodes. Permanece pousado por alguns instantes, examinando os arredores; depois voa rapidamente para apanhar o alimento na folhagem ou em ramos, logo retornando ao poleiro.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho em formato de pêra, à altura de 2 a 7 m, o qual é usado para o pássaro dormir, inclusive fora do período reprodutivo. Em um fragmento florestal no sudoeste da Amazônia da brasileira, Floriano et al. (2020) verificaram que o bico-chato-grande incuba os ovos por 14 dias e os filhotes permaneceram no ninho por 21 dias. Os mesmos autores verificaram, com base em 91 ninhos, que a altura destes variou de 1 m a 9 m acima do chão, com preferência para os estratos de 2-4 m de altura. A espécie se reproduz ao longo de todo o ano, tanto no período seco quanto no chuvoso, e se mostrou muito sensível ao manuseio humano durante a reprodução (Floriano et al. 2020).
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
Bico-chato-grande Foto – Guilherme Serpa

Características:

Mede em média 15 cm de comprimento, de cabeça proporcionalmente grande. Bico largo e chato, de coloração mais clara na parte inferior. Coloração geral oliváceo escuro e anel ocular esbranquiçado. As asas mostram contorno amarelado nas penas bem como duas barras verticais da mesma cor. Peito e laterais inferiores do corpo mostram um efeito flamulado.

Possui nove subespécies:

  • Rhynchocyclus olivaceus olivaceus – ocorre na mata Atlântica desde o NE até o SE do Brasil ( de PE até o RJ );
  • Rhynchocyclus olivaceus guianensis – ocorre no norte do Brasil (AM, RR) e também na Venezuela e Guianas;
  • Rhynchocyclus olivaceus sordidus – ocorre no leste da Amazônia do lado direito do rio Tapajós até o Maranhão;
  • Rhynchocyclus olivaceus aequinoctialis – ocorre no SW da Amazônia (AM e AC) e também na Colômbia, Equador, Peru e Bolívia;
  • Rhynchocyclus olivaceus bardus – ocorre no Panamá e na Colômbia;
  • Rhynchocyclus olivaceus mirus – ocorre no NW da Colômbia;
  • Rhynchocyclus olivaceus tamborensis – ocorre na região central da Colômia;
  • Rhynchocyclus olivaceus jelambianus – ocorre no NE da Venezuela;
  • Rhynchocyclus olivaceus flavus – ocorre no norte e centro da Colômbia e Venezuela.
Bico-chato-grande Foto – Guilherme Serpa

Comentários:

Frequentam o sub-bosque de florestas úmidas e de capoeiras altas. Vive solitário ou participando de bandos mistos.

Bico-chato-grande Foto – Nina Wenoli

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências