Rouxinol-do-rio-negro – (Icterus chrysocephalus)

O rouxinol-do-rio-negro é uma ave da família Icteridae . Ocorre no Brasil, Venezuela, Guianas, Colômbia, Equador e Peru.

Foto – Carmen Lucia Bays
  • Nome popular: Rouxinol-do-rio-negro
  • Nome inglês: Moriche Oriole
  • Nome científico: Icterus chrysocephalus
  • Família: Icteridae
  • Subfamília: Icterinae
  • Habitat: Ocorre ao norte do rio Amazonas (AM, RR, PA, AP). Encontrado também na Venezuela, Guianas, Colômbia, Equador e Peru.
  • Alimentação: Alimentam-se principalmente de frutos.
  • Reprodução: Reproduzem-se construindo um ninho esférico com entrada lateral, feito com fibras vegetais. Tem em média 3 ninhadas por estação com 3 ovos cada uma.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto -Nina Wenoli

Características:

Muito parecido com o encontroIcterus pyrrhopterus porém, possui um boné amarelo na cabeça, diferente deste que somente possui uma faixa amarela nas asas.

Foto – Silvia Linhares

Comentários:

Frequentam ambientes florestados, também utiliza-se de capões de cerradão e árvores ou arbustos isolados próximos à mata. Vive solitário, aos pares e, eventualmente, em bandos, às vezes junto a bandos mistos.

Foto – Carmen Lucia Bays

 

Áreas de ocorrência no Brasil.

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Encontro – (Icterus pyrrhopterus)

O encontro é uma ave da família Icteridae. Conhecido também, inhapim, melro, merro e soldadinho (Paraná e São Paulo), pega, soldado, guacho e xexéu-soldado.

Foto – Edgard Thomas
  • Nome popular: Encontro
  • Nome inglês: Variable Oriole
  • Nome científico: Icterus pyrrhopterus
  • Família: Icteridae
  • Subfamília: Icterinae
  • Habitat: É observado em grande parte do Brasil, exceto uma área no noroeste do país.
  • Alimentação: Procura alimento na copa ou nas bordas, que consiste de invertebrados, frutos e flores. Como o joão-pinto, suga o néctar das flores, abrindo-as ou enfiando o bico, às vezes a cabeça, na corola. Gosta das flores de ipê, tarumã, piúva e pombeiro, entre outras.
  • Reprodução: O casal constrói o ninho em forma de bolsa, distante dos demais. Possui um canto flautado, mas costumam imitar várias outras aves em suas longas estrofes improvisadas. Entremeia o canto das outras aves com um chamado curto e grave, próprio. Tem normalmente 1 ninhada por estação com 3 ovos. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
  • Estado de conservação:
  • Pouco preocupante. 
Foto – Afonso de Bragança

Características:

Mede cerca de 20 centímetros de comprimento. O macho da espécie tem 33,3 gramas de peso médio e a fêmea 30,4 gramas de peso médio. O corpo longilíneo, terminado por uma longa cauda, produz uma silhueta característica, ainda mais sublinhada pelo bico fino. Sobre as asas, no encontro (razão de um dos nomes comuns) apresenta uma área de penas diferenciadas de coloração que vai do amarelo ao castanho

Possui quatro subespécies reconhecidas:

  • Icterus pyrrhopterus pyrrhopterus – ocorre do sudeste da Bolívia até o Paraguai, do sul do Brasil nos estados do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, até o Uruguai e até o norte da Argentina; esta subespécie possui o encontro na cor castanho forte.
  • Icterus pyrrhopterus tibialis – ocorre do nordeste do Brasil dos estados do Maranhão até o Piauí, e do Maranhão, Pernambuco e Bahia até o estado do Rio de Janeiro. Esta subespécie possui a característica de possuir o encontro amarelo e também os calções amarelos.
  • Icterus pyrrhopterus valenciobuenoi – ocorre no sudeste do Brasil; do sul de Goiás até o estado de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina; esta espécie possui o encontro na cor castanho-amarelado. A subespécie valenciobuenoi é intermediária entre tibialis e pyrrhopterus.
  • Icterus pyrrhopterus periporphyrus – ocorre no nordeste da Bolívia e na região adjacente no oeste do Brasil no estado de Mato Grosso; esta subespécie possui o encontro de cor castanho mais pálido que a forma nominal e possui também um tamanho maior.

(Gill & Wright – IOC World Bird List 2017; Piacentini et al. – Lista comentada das aves do Brasil pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos 2015).

Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Frequenta ambientes florestados, também utiliza-se de capões de cerradão e árvores ou arbustos isolados próximos à mata. Vive solitário, aos pares e, eventualmente, em bandos, às vezes junto a bandos mistos. Nas manhãs frias, gosta de pousar em galhos expostos para tomar sol nas primeiras horas do dia. Uma característica que vem sendo constantemente observada, é que esta ave tem o costume de usar sua inteligência, quando uma ave maior que ela está se alimentando de um fruto, ele imita sons de aves predadoras para o fim de afugentar as aves e alimentar sua prole com o fruto conquistado

Foto – Edgard Thomas

Referências & Bibliografia:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • Wikiaves – disponível em https://www.wikiaves.com.br/encontro Acesso em 28 Agosto de 201o.
  • Aves Pantanal – disponível em http://www.avespantanal.com.br/paginas/281.htm Acesso em 28 Agosto de 2010.
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