Corrupião – (Icterus jamacaii)

Corrupião – (Icterus jamacaii)

O corrupião Icterus jamacaii é uma ave da família Icteridae. Espécie endemica do Brasil. Ocorrendo no Sudeste, Centro Oeste, Nordeste e Norte.

Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Corrupião
  • Nome inglês: Campo Troupial
  • Nome científico: Icterus jamacaii
  • Família: Icteridae
  • Subfamília: Icterinae
  • Habitat: Ocorre em todos os estados do Nordeste, Centro-Oeste e do Sudeste; leste do Pará, Maranhão estendendo-se para o oeste até Goiás e Tocantins. Espécie endêmica do Brasil.
  • Alimentação: Espécie onívora, alimenta-se de lagartos, insetos, ovos de outros pássaros, plantas, sementes, legumes, verduras, cocos maduros de buriti. E seiva as flores do ipê amarelo, das flores do mandacaru, das flores de bromélias, cactáceas e de diversas frutas de pomar fazem parte do seu cardápio. Além disso, seu bico é fino, o que facilita inseri-lo dentro das flores, folhas e troncos de árvores, conseguindo assim seu alimento.
  • Reprodução: Eventualmente constrói seu próprio ninho, mas em geral costuma ocupar ninho alheio para procriar, do bem-te-vi, casaca-de-couro, joão-de-barro, joão-de-pau e xexéu), enxotando os donos e jogando seus filhotes ao chão, mas não é totalmente parasita, pois choca e cria sua própria prole. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por estação. Os filhotes nascem após 14 dias. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Afonso de Bragança

Características:

Mede em torno de 25 cm de comprimento. O macho tem pesa em média 68 gramas e a fêmea de 57 gramas. Tem coloração geral alaranjada e preta. Apresenta capuz preto, dorso e asas pretas. As asas apresentam visível mancha branca nas rêmiges secundárias. Cauda preta. Pescoço com colar de coloração laranja. Porção inferior do peito, ventre e crisso com coloração laranja intensa. A face não apresenta a pele azulada característica de outras espécies do gênero Icterus. Os olhos são claros e o bico é forte, pontudo e apresenta a base da mandíbula na coloração azulada. Tarsos e pés de coloração cinza. Os juvenis apresentam plumagem similar ao adulto, entretanto sua coloração é amarelada, e não alaranjada

Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Frequenta áreas da caatinga e zonas secas abertas, onde pousa em cactos, e também em bordas de florestas e clareiras, nos locais mais úmidos. Nos locais mais secos, como a caatinga nordestina, procura avidamente as fontes de água, tanto para matar a sede como para tomar banho.Além disso, ele vive aos pares, não costuma acompanhar bandos mistos de aves.

Foto – Afonso de Bragança

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

João-pinto-amarelo – (Icterus nigrogularis)

O joão-pinto-amarelo Icterus nigrogularis é uma ave da família Icteridae. Ocorre no Brasil, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, nas Antilhas e na ilha de Trinidad.

Foto – Guilherme Serpa
  • Nome popular: João-pinto-amarelo
  • Nome inglês: Yellow Oriole
  • Nome científico: Icterus nigrogularis
  • Família: Icteridae
  • Subfamília: Icterinae
  • Habitat: Ocorre no brasil, no nordeste da Amazônia nos estados do Amapá e Roraima. Encontrado também na Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, nas Antilhas e na ilha de Trinidad.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos. Percorre as copas das árvores e inspeciona as flores à procura de alimento. Completa sua dieta com frutas e também néctar.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho pendente com entrada na parte superior, composto de plantas fibrosas.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Foto – Hilton Filho

Características:

Mede em média 20 cm de comprimento e pesa entre 37 e 39,5 gramas. Tem plumagem geral amarela brilhante. Os lores e a região ocular são negras. A região gular apresenta conspícua mancha negra em forma de gota que abrange desde o mento e atinge até a porção superior do tórax. As asas e cauda são negras. As penas rêmiges são pretas e apresentam uma estreita borda de coloração branca. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL

Possui quatro subespécies reconhecidas:

  • Icterus nigrogularis nigrogularis (Hahn, 1819) – ocorre na porção norte da Colômbia; na Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, e no norte do Brasil, nos estados de Roraima e Amapá;
  • Icterus nigrogularis curasoensis (Ridgway, 1884) – ocorre nas Antilhas Holandesas (Aruba, Curaçao e Bonaire);
  • Icterus nigrogularis helioeides (A. H. Clark, 1902) – ocorre na ilha Margarita na costa caribenha da Venezuela;
  • Icterus nigrogularis trinitatis (E. J. O. Hartert, 1913) – ocorre na ilha de Trinidad, na ilha Monos e na região nordeste da Venezuela na Península de Paria.

(Clements checklist, 2014).

Foto – Hilton Filho

Comentários:

Frequenta manguezais e florestas paludosas à beira de rios. Canta do alto de árvores altas.

Foto – Hilton Filho

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

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