João-pinto-amarelo – (Icterus nigrogularis)

João-pinto-amarelo – (Icterus nigrogularis)

O joão-pinto-amarelo Icterus nigrogularis é uma ave da família Icteridae. Ocorre no Brasil, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, nas Antilhas e na ilha de Trinidad.

João-pinto-amarelo Foto – Guilherme Serpa
  • Nome popular: João-pinto-amarelo
  • Nome inglês: Yellow Oriole
  • Nome científico: Icterus nigrogularis
  • Família: Icteridae
  • Subfamília: Icterinae
  • Habitat: Ocorre no brasil, no nordeste da Amazônia nos estados do Amapá e Roraima. Encontrado também na Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, nas Antilhas e na ilha de Trinidad.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos. Percorre as copas das árvores e inspeciona as flores à procura de alimento. Completa sua dieta com frutas e também néctar.
  • Reprodução: Reproduz-se construindo um ninho pendente com entrada na parte superior, composto de plantas fibrosas.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
João-pinto-amarelo Foto – Hilton Filho

Características:

Mede em média 20 cm de comprimento e pesa entre 37 e 39,5 gramas. Tem plumagem geral amarela brilhante. Os lores e a região ocular são negras. A região gular apresenta conspícua mancha negra em forma de gota que abrange desde o mento e atinge até a porção superior do tórax. As asas e cauda são negras. As penas rêmiges são pretas e apresentam uma estreita borda de coloração branca. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL

Possui quatro subespécies reconhecidas:

  • Icterus nigrogularis nigrogularis (Hahn, 1819) – ocorre na porção norte da Colômbia; na Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, e no norte do Brasil, nos estados de Roraima e Amapá;
  • Icterus nigrogularis curasoensis (Ridgway, 1884) – ocorre nas Antilhas Holandesas (Aruba, Curaçao e Bonaire);
  • Icterus nigrogularis helioeides (A. H. Clark, 1902) – ocorre na ilha Margarita na costa caribenha da Venezuela;
  • Icterus nigrogularis trinitatis (E. J. O. Hartert, 1913) – ocorre na ilha de Trinidad, na ilha Monos e na região nordeste da Venezuela na Península de Paria.

(Clements checklist, 2014).

João-pinto-amarelo Foto – Hilton Filho

Comentários:

Frequenta manguezais e florestas paludosas à beira de rios. Canta do alto de árvores altas.

João-pinto-amarelo Foto – Hilton Filho

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências

João-pinto – (Icterus croconotus)

João-pinto – (Icterus croconotus)

O joão-pinto Icterus croconotus é uma ave da família Icteridae. Ocorre no Brasil, Guianas, Equador, Peru, Bolívia e Paraguai.

João-pinto Foto – Hilton Filho
  • Nome popular: João-pinto
  • Nome inglês: Orange-backed Troupial
  • Nome científico: Icterus croconotus
  • Família: Icteridae
  • Subfamília: Icterinae
  • Habitat: Ocorre em todos os estados das regiões Norte e Centro Oeste ( fora o DF ) e também no norte de São Paulo e no Paraná. Encontrado também na Guianas, Equador, Peru, Bolívia e Paraguai.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de frutas, néctar, insetos, pequenos invertebrados e outros artrópodes.
  • Reprodução: Reproduz-se geralmente ocupando ninhos já prontos como o do joão-de-barro, xexéu, caturrita e às vezes constrói seu próprio ninho em buracos na madeira. Período reprodutivo primavera e verão. Põe em média 2 ou 3 ovos com incubação de 14 dias em média, os filhotes saem do ninho em torno de 15 dias e passam a se alimentar sozinho aos 40 dias. Os filhotes nascem com a mesma coloração dos pais, apenas mais fosca “pena de ninho”.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante. iucn lc
João-pinto Foto – Hilton Filho

Características:

Mede em média de 23 cm de comprimento. O macho pesa média 48 gramas e fêmea em torno de 41 gramas. Tem cor predominante laranja vivo estendida superiormente das costas até o alto da cabeça e ventre (dorso, coroa e nuca), com exceção apenas de estreita faixa frontal que é preta, (região supraocular), cauda, pescoço e asas negras, em cada asa destaca-se uma discreta faixa branca na parte externa. Íris laranja amarelo, bico fino com a mandíbula superior negra e a inferior cinzenta próxima da base, tarsos plúmbeos. Não tem dimorfismo sexual, muito difícil reconhecer os sexos; macho e fêmea cantam. Jovens semelhantes porém com o amarelo mais claro que no indivíduo adulto. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL.

Possui duas subespécies reconhecidas:

    • Icterus croconotus croconotus (Wagler, 1829) – ocorre do Sudoeste da Guiana até o Norte do Brasil, Leste do Equador e Leste do Peru, na região de Madre de Dios;
    • Icterus croconotus strictifrons (Todd, 1924) – ocorre do Leste da Bolívia até o Sudoeste do Brasil, no estado de Mato Grosso e no Chaco do Paraguai.

Aves Brasil CBRO – 2015 (Piacentini et al. 2015); (Clements checklist, 2014).

João-pinto Foto – Hilton Filho

Comentários:

Frequenta campos arborizados e regiões abertas. Vive em bandos familiares e separa-se em casais na época de reprodução, se tornando territorialista.

João-pinto Foto – Ivan Cesar

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

Referências