Categoria: Subfamília Philydorinae

A subfamília Philydorinae é composta por 33 espécies com ocorrência no Brasil.

Anabazenops dorsalis (Sclater & Salvin, 1880) – barranqueiro-de-topete
Anabazenops fuscus (Vieillot, 1816) – trepador-coleira
Megaxenops parnaguae (Reiser, 1905) – bico-virado-da-caatinga
Cichlocolaptes mazarbarnetti (Barnett & Buzzetti, 2014) – trepador-do-nordeste
Cichlocolaptes leucophrus (Jardine & Selby, 1830) – trepador-sobrancelha
Heliobletus contaminatus Pelzeln, 1859 – trepadorzinho
Philydor erythrocercum (Pelzeln, 1859) – limpa-folha-de-sobre-ruivo
Philydor novaesi (Teixeira & Gonzaga, 1983) – limpa-folha-do-nordeste
Philydor atricapillus (Wied, 1821) – limpa-folha-coroado
Philydor pyrrhodes (Cabanis, 1848) – limpa-folha-vermelho
Anabacerthia ruficaudata (d’Orbigny & Lafresnaye, 1838) – limpa-folha-de-cauda-ruiva
Anabacerthia amaurotis (Temminck, 1823) – limpa-folha-miúdo
Anabacerthia lichtensteini (Cabanis & Heine, 1859) – limpa-folha-ocráceo
Syndactyla rufosuperciliata (Lafresnaye, 1832) – trepador-quiete
Syndactyla dimidiata (Pelzeln, 1859) – limpa-folha-do-brejo
Syndactyla roraimae (Hellmayr, 1917) – barranqueiro-de-roraima
Syndactyla ucayalae (Chapman, 1928) – limpa-folha-de-bico-virado
Ancistrops strigilatus (Spix, 1825) – limpa-folha-picanço
Dendroma rufa (Vieillot, 1818) – limpa-folha-de-testa-baia
Dendroma erythroptera (Sclater, 1856) – limpa-folha-de-asa-castanha
Clibanornis rectirostris (Wied, 1831) – cisqueiro-do-rio
Clibanornis dendrocolaptoides (Pelzeln, 1859) – cisqueiro
Clibanornis obscurus (Pelzeln, 1859) – barranqueiro-ferrugem
Clibanornis watkinsorum (Hellmayr, 1912) – barranqueiro-ferrugem-do-acre
Automolus rufipileatus (Pelzeln, 1859) – barranqueiro-de-coroa-castanha
Automolus melanopezus (Sclater, 1858) – barranqueiro-escuro
Automolus cervicalis (Sclater, 1889) – barranqueiro-pardo-do-norte
Automolus subulatus (Spix, 1824) – limpa-folha-riscado
Automolus ochrolaemus (Tschudi, 1844) – barranqueiro-camurça
Automolus infuscatus (Sclater, 1856) – barranqueiro-pardo
Automolus paraensis Hartert, 1902 – barranqueiro-do-pará
Automolus lammi (Zimmer, 1947) – barranqueiro-do-nordeste
Automolus leucophthalmus (Wied, 1821) – barranqueiro-de-olho-branco

Limpa-folha-coroado – (Philydor atricapillus)

O limpa-folha-coroado Philydor atricapillus é uma ave da família Furnariidae. Ocorre no Sul e Sudeste do Brasil e também na Argentina e Paraguai.

Limpa-folha-coroado Foto – Carlos Grupilo
  • Nome popular: Limpa-folha-coroado
  • Nome inglês: Black-capped Foliage-gleaner
  • Nome científico: Philydor atricapillus
  • Família: Furnariidae
  • Subfamília: Philydorinae
  • Habitat: Ocorre no o Sul e Sudeste do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo), e nos vizinhos Paraguai e Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de pequenos artrópodes, larvas e insetos, capturado entre as folhas de arvores e arbustos.
  • Reprodução: Constrói seu ninho em buracos situados em barrancos no interior da mata e também em ocos de arvores.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Limpa-folha-coroado Foto – Carlos Grupilo

Características:

Mede em média 16 centímetros. Apresenta bonito padrão facial de estrias pretas e píleo anegrado. Exibe a cauda ferrugínea, abrindo-a em leque com frequência.

Limpa-folha-coroado Foto – Aisse Gaertner

Comentários:

Habita o interior e as bordas de florestas até 1.050 metros de altitude. Acompanha bandos mistos.

Limpa-folha-coroado Foto – Renato Costa Pinto

Consulta bibliográfica sobre a espécie:

  • FRISCH, Johan Dalgas; FRISCH, Chistian Dalgas. Aves Brasileiras e Plantas que as Atraem 3ª edição. Ed. Dalgas Ecoltec – Ecologia Técnica Ltda.
  • SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1997.
  • Sigrist, Tomas Sigrist; Guia de Campo Avifauna Brasileira 1ª edição 2009 Avis Brasilis Editora.
  • ITIS – Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2016.

Referências

Barranqueiro-de-olho-branco – (Automolus leucophthalmus)

O barranqueiro-de-olho-branco Automolus leucophthalmus é uma ave da família Furnariidae. Ocorre nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil até o Rio Grande do Sul, sul de Goiás e leste de Mato Grosso, além do Paraguai e Argentina.

Barranqueiro-de-olho-branco Foto – Renato Costa Pinto
  • Nome popular: Barranqueiro-de-olho-branco
  • Nome inglês: White-eyed Foliage-gleaner
  • Nome científico: Automolus leucophthalmus
  • Família: Furnariidae
  • Subfamília: Philydorinae
  • Habitat: Ocorre nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil até o Rio Grande do Sul, sul de Goiás e leste de Mato Grosso, além do Paraguai e Argentina.
  • Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, formigas de correição e larvas.
  • Reprodução: Nidifica em túneis e barrancos.
  • Estado de conservação: Pouco preocupante.
Barranqueiro-de-olho-branco Foto – Renato Costa Pinto

Características:

Mede entre 19 e 20 centímetros de comprimento e pesa entre 25 e 35 gramas. Apresenta olhos e garganta brancos e plumagem geral é de coloração ferrugínea, sendo a região do uropígio e a cauda de coloração canela fortemente acastanhada.

Possui duas subespécies reconhecidas:

  • Automolus leucophthalmus leucophthalmus (Wied, 1821) – ocorre no leste do Brasil, no estado da Bahia;
  • Automolus leucophthalmus sulphurascens (M. H. K. Lichtenstein, 1823) – ocorre na região central e sudeste do Brasil, nos estados de Mato Grosso, Goiás e sul da Bahia até o sul do estado do Rio Grande do Sul, no leste do Paraguai e no nordeste da Argentina na província de Misiones. Esta subespécie é maior e mais pálida que a subespécie nominal.

Aves Brasil CBRO – 2015 (Piacentini et al. 2015); (Clements checklist, 2014).

Barranqueiro-de-olho-branco Foto – Renato Costa Pinto

Comentários:

Frequenta matas secundárias e capoeiras. Acompanha regularmente bandos mistos e correições de formigas pelo estrato médio e baixo, eventualmente como “espécie nuclear”. Típico de florestas do Brasil Oriental.

Barranqueiro-de-olho-branco Foto – Renato Costa Pinto

Referências & Bibliografia: