Escova-de-garrafa – (Callistemon viminalis)

Escova-de-garrafa – (Callistemon viminalis)

A Escova-de-garrafa Callistemon viminalis é uma árvore da familia Myrtaceae, também conhecida como Calistemon.

Escova-de-garrafa Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Escova-de-garrafa
  • Nome científico: Callistemon viminalis
  • Família: Myrtaceae
  • Clima: Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical
  • Origem: Austrália, Oceania
  • Altura: Em média 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene
Escova-de-garrafa Foto – Afonso de Bragança

Características:

Escova-de-garrafa é o nome popular das plantas do gênero Callistemon. Este gênero possui 34 espécies catalogadas, sendo que a grande maioria delas é originária da Austrália. As escovas-de-garrafa apresentam porte arbustivo ou de arvoreta, alcançando de 3 a 7 metros de altura. Suas folhas são em geral pequenas, lanceoladas a lineares, verdes, sésseis, perenes e aromáticas, que vão se tornando bronzeadas com o tempo.

Escova-de-garrafa Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Sua rusticidade e baixa manutenção, aliados ao seu crescimento moderado, fazem da escova-de-garrafa a árvore de eleição em muitos projetos paisagísticos. As espécies mais populares no paisagismo são a C. viminalis e a C. citrinus, mas há muitas variedades e híbridos com flores de coloração vermelha e algumas róseas e brancas também. Devem ser cultivadas sob sol pleno, não sendo exigentes quanto à fertilidade do solo. Em geral adaptam-se muito bem a solos encharcados ou secos. Apreciam o frio subtropical ou mediterrâneo e toleram as geadas e o clima tropical. Podas radicais não são toleradas. Adubações anuais estimulam uma intensa floração. Multiplicam-se por sementes e por estaquia de ramos semilenhosos. Os pequenos frutos devem ser colhidos e armazenados em sacos de papel, em estufa morna e seca até a liberação das sementes

Escova-de-garrafa Foto – Afonso de Bragança

Aves que atrai:

Beija-flores, cambacicas, saís, entre outros.

Referências Bibliográficas:

Marianinha – (Streptosolen jamesonii)

Marianinha – (Streptosolen jamesonii)

A Marianinha – Streptosolen jamesonii é um arbusto de pequeno porte, tem flores apreciadas por muitas espécies de beija-flores. Originária da América do Sul, Colômbia, Equador e Peru.

Marianinha Foto – Afonso de Bragança
  • Nome popular: Marianinha
  • Nome científico: Streptosolen jamesonii
  • Família: Solanaceae
  • Clima: Equatorial, Tropical
  • Origem: América do Sul, Colômbia, Equador, Peru
  • Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros
  • Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene
Marianinha Foto – Afonso de Bragança

Características:

Apresenta galhos longos, recurvados, flexíveis e ramificados, com textura semi-lenhosa. Suas folhas são ovaladas a elípticas, brilhantes, verde-escuras e com nervuras marcadas, conferindo-lhes um aspecto engomado. Pode florescer o ano todo em climas favoráveis, mas sempre com mais intensidade na primavera e verão. Suas inflorescências surgem em cachos terminais, com numerosas flores. As flores tem formato de trompete, com pétalas lobuladas e são inicialmente amarelas, sendo que gradativamente vão adquirindo tons alaranjados, de forma que ao observar o arbusto florido podemos perceber diversos tons entre o amarelo e o laranja pontuando a planta

Marianinha Foto – Afonso de Bragança

Comentários:

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Em regiões com clima muito quente, convém cultivá-la à meia sombra, com pelo menos 6 horas diárias de sol direto, evitando-se as horas mais quentes do dia. Já em climas amenos, o sol pleno lhe será mais interessante, resultando em um florescimento intenso. Depois de bem estabelecida, a marianinha torna-se resistente a curtos períodos de estiagem, mas em locais com calor intenso e seco, convém realizar irrigações suplementares. Sensível ao frio e geadas. As podas são permitidas para formação e rejuvenescimento, sendo realizadas sempre após a floração, momento para remover também ramos velhos, secos e doentes. Multiplica-se por estaquia dos ramos, postos a enraizar após o florescimento, podendo-se inclusive aproveitar os ramos removidos por ocasião da poda.

Marianinha Foto – Afonso de Bragança

Referências Bibliográficas: